Solicitação da inclusão do Museu da Companhia Paulista (museu ferroviário) ao Cadastro Nacional de Museus do IBRAM / RJ.
Relatório (que sintetizei) realizado por Karin Bizzarro - Diretora Técnico Administrativa do Complexo Fepasa.de Jundiaí, interior de São Paulo, que recebi do ilustre amigo, o Dr. Faustino Vicente, advogado, professor e consultor de empresas, além de cronista admirável, de Jundiaí, a Terra da Uva, como gosta de frisar.
Relatório (que sintetizei) realizado por Karin Bizzarro - Diretora Técnico Administrativa do Complexo Fepasa.de Jundiaí, interior de São Paulo, que recebi do ilustre amigo, o Dr. Faustino Vicente, advogado, professor e consultor de empresas, além de cronista admirável, de Jundiaí, a Terra da Uva, como gosta de frisar.
O Museu da Companhia Paulista estabelece um diálogo pedagógico entre a escola e o museu. Podem ser entendidas como práticas educativas atividades tais como: visitas orientadas, guiadas, monitoradas ou mesmo dramatizadas, programas de atendimento e preparo dos professores, mostras de filme, vídeos, exposições itinerantes, além de projetos específicos desenvolvidos para comemorar determinadas datas e servir de suporte para algumas exposições.Além de difundir material educativo e informativo editado com a finalidade de servir a estas práticas, tais como: edição de livros, folders e folhetos diversos e site institucional na internet. O Museu foi criado oficialmente em 09 de março de 1979 como: “Museu Ferroviário Barão de Mauá” – Fepasa.( Ferrovia Paulista S.A) Pelo então Diretor Presidente da Fepasa Sr. Walter Pedro Bodini. N0 ano de 1994, o museu passa por um processo de reorganização de seu acervo ferroviário e também uma reforma predial, o acervo foi redistribuído para as suas cidades originais, como: Campinas (Cia. Mogiana de E.F), Araraquara( E.F. Araraquara), São Paulo-Minas , Sorocaba (E.F. Sorocabana) e a própria Companhia Paulista de Estradas de Ferro em Jundiaí.Na ocasião da reinauguração do Museu lhe é dado o nome de “Museu da Companhia Paulista” e passa a ser administrado pela Rede Ferroviária Federal – RFFSA. O espaço de 111.000 metros quadrados de área, identificado como Complexo Fepasa foi adquirido pela Prefeitura de Jundiaí na data de 20 de dezembro de 2001, passando imediatamente a administração do próprio Munícipio. A partir da apropriação do Espaço Complexo Fepasa, asseguramos o Prédio do Museu da Companhia Paulista , uma vez que o Museu é Patrimônio Nacional, e o seu tombado em 2002, já sob a Proteção do seu acervo aos olhos da Prefeitura de Jundiaí.O Prédio do museu conta com 2.000 metros de área construída e o seu acervo são distribuídos em cinco salas.Contamos com um Prédio de área de 300 metros quadrados integrado, hoje, ao Prédio do museu, destinado á Biblioteca. O acervo da Biblioteca conta com 30.000 títulos, entre Plantas do local, desenhos de locomotivas ( vapor, elétrica e diesel), Relatórios das cinco malhas ferroviária (ano 1868 – Fundação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro – a 1971 – Fepasa e 1998 – derrocada da ferrovia paulista e início da Rede ferroviária federal RFFSA. Existe também um Prédio de 300 metros quadrados independente dos Prédios “Museu e Biblioteca” que guarda um acervo de 58 relógios de parede da época da companhia paulista e um acervo único de 7.000 fotografias originais das cinco malhas ferroviárias do Estado, estas estão a espera do próprio IPHAN para a sua digitalização, depositadas ali também estão 78 telas retratando os presidentes e diretores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro a espera de restauração. Podemos citar os beneméritos: Dr. Falcão Filho – Dr. Francisco Antonio de Souza Queiroz Filho – Barão de Jaguará – Dr. Elias Antonio Pacheco Chaves – Dr. Jayme Pinheiro de Ulhôa Cintra e outros.Nos armazéns anexos, ao lado do Prédio do Museu, temos um material rodante, sendo uma locomotiva “Maria Fumaça” ano 1878, uma locomotiva PA2 (Jaburu – ano 1940 – elétrica-diesel) e 16 locomotivas elétricas. Precisamos de uma Política Emergencial para a recuperação dessas locomotivas para a abertura deste espaço. A catalogação do acervo bibliográfico deu início o ano passado, em 2010 e prosseguirá até o ano de 2012 – seguido da criação de um site para a Biblioteca da companhia Paulista.Levantou-se o conteúdo de 384 caixas(Arquivo) contendo documentação diversa, como fotos e relatórios periódicos, bem como citações em jornais e revistas.O Convênio da Prefeitura de Jundiaí foi firmado com a Universidade UNESP, a verba para realização do trabalho foi obtida através da FAPESP. Professor responsável por esse trabalho - Dr. Eduardo Romero de Oliveira (UNESP). Gestora representada pela Fatec Jundiaí - Dra. Lívia Maria Louzada Brandão, Diretora Técnico Administrativa do Complexo FEPASA - Karin Bizzarro. O Objetivo geral do Projeto de Pesquisa e memória ferroviária é efetivar o levantamento da documentação ferroviária e inventário dos conjuntos de Patrimônio no interior do estado de São Paulo entre 1868 e 1971. O Projeto está focado nas principais ferrovias que operavam no interior do estado de São Paulo de meados do séc XIX ao XX, entre elas a Companhia Paulista de estradas de ferro. A Biblioteca da Companhia Paulista participou da Oficina: Conservação de Documentos em Suporte Papel – Higienização Promovido pelo “Arquivo Público do Estado de São Paulo.O Museu têm como vizinhos a Faculdade de Tecnologia “Paula Souza’ – Fatec- Jundiaí, o Poupatempo, e é servido diariamente pela Secretaria Municipal de Transporte e também pela Guarda Municipal. No mesmo terreno, em Prédio lateral ao Museu estão instalados outros serviços da Prefeitura Municipal, como, a Fumas – Fundação Municipal de Ação Social e a Semads – Secretaria Municipal e Assistência e desenvolvimento Social. Todos vinculados no Espaço do Complexo Fepasa.
Museu da Companhia Paulista : Acervo: 9.000 peças expostas permanentes. Reserva Técnica: 3.000 peças, grande parte necessitando restauração. São: relógio-ponto, cadeiras, mesas, aparelho de staff, lampiões, poltronas de carros de passageiros, especialmente 18 locomotivas, dentre elas dois vagões de madeira e um carro dormitório da Cia. Paulista, em madeira com os beliches e banheiro completos.Fazem-se necessárias medidas urgentes também visando a preservação do prédio e acervo, o prédio carece de reparos elétricos, hidráulicos, elevadores e cobertura. Com a restauração o Museu indubitavelmente torna-se referência Nacional. Integram o acervo histórico, sinos, apitos extintores em cobre, bronze, prata, portas de trem com vidro com monogramas da Companhia, galeria de quadros, com moldura banho em ouro, existem 8 exclusivos filmes realizados em 1938(cinema mudo) referentes a Companhia Paulista e Cia Mogiana. A Cinemateca de São Paulo responsabilizou-se pela conversão destas películas raras para DVD. O Museu expõe duas maquetes de Ferreomodelismo, em escala HO, que possui forte apelo aos visitantes, embora parcialmente danificada. O Museu busca parceiros para a manutenção da mesma. O acervo é ampliado constantemente por doações de objetos e fotografias dos visitantes. Há um envolvimento emocional da comunidade cujos membros têm suas historias familiares entrelaçadas com a história da rede ferroviária, destaca-se o caso do goleiro do Paulista Futebol Clube, Armando Zaramello, hoje com 82 anos de idade, que trabalhava também na Cia. Paulista.O Museu da Companhia Paulista comemora festivamente quatro datas anualmente:-Dia Internacional da Mulher - Dia do Ferroviário Nacional - Semana Nacional dos Museus - Dia do Ferroviário Jundiaiense. Nestas ocasiões são realizadas exposições fotográficas, monitoria a escolas, palestras, oficinas de fotografia, exibição de vídeos sobre ferroviários que trabalham com o transporte trem de carga. (MRS).Atualmente o museu recebe aproximadamente 4.000 visitantes ao mês. Aproximadamente 300 pessoas visitam o museu aos sábados, com a atuação do Trem Turístico, a demanda tem aumentado.
OBS: O Arquivo Histórico faz parte do acervo fotográfico que será digitalizado pela Equipe do IPHAN. O acervo conta com poucas fotografias de ferrovias, negativo de vidro, slides e documentos de ex-funcionários da Companhia Paulista (RH), apenas o remanescente do acervo transferido em 2002 pela extinta Rede ferroviária Federal, para Estação da Luz em São Paulo.Relatório: KBIZZARRO@JUNDIAI.SP.GOV.BR fone: (11) 45224727 Museu da Companhia Paulista - Av. União dos Ferroviários,1760 – Centro Jundiaí – São Paulo CEP: 13.201-160
Fotos: Turma de alunos da Escola Salesiana de Campinas em 1952, o Dr. Faustino Vicente aparece na última fila, da doreita para a esquerda, e o trem que veio ilustrando o relatório.
Fotos: Turma de alunos da Escola Salesiana de Campinas em 1952, o Dr. Faustino Vicente aparece na última fila, da doreita para a esquerda, e o trem que veio ilustrando o relatório.
Para obter mapas do metro do mundo inteiro, clique no título da postagem, presentinho de Anabela de Araújo.
2 comentários:
Efetuei um passeio de trem com meus filhos da Estação da Luz até o Museu de Jundiaí e fiquei decepcionada com o estado das locomotivas na parte de fora do museu e lamentei ainda mais não poder mostrar aos meus filhos os vagões na parte de dentro visto o lastimável estada em que se encontram inclusive o prédio.
Boa tarde, o que sei é que Karin Bizarro emitiu este relatório e o Museu, que estava sob a Secretaria de Educação, passou a de Cultura. Torçamos para que as restaurações aconteçam. Obrigado pelo retorno, de qualquer forma, é um passeio que farei em breve.
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