27 janeiro 2012

Romã

Retorno romântico e boa noite, sonhando com passinhos ensaiados de uma dança para sempre!
Foto de qualquer tarde chuvosa, ruas da Vila Madalena.
Clique no link presente do Arnaldo Moreno:http://sorisomail.com/partilha/248325.html

19 janeiro 2012

Bibliotecas Públicas de São Paulo - Programe-se!

Desenho com tesoura -roberto Marques
EXPOSIÇÃO 
Mitos: Metamorfoses na Biblioteca O público poderá conferir belas ilustrações de mitos e lendas criadas pelo artista plástico Roberto Marques. A técnica de colagens de recortes em papel Colorplus de cores chapadas, denominada pelo próprio artista de ‘’desenho com tesoura’’, é minuciosa, feita por quem valoriza a habilidade manual e é caracterizada por sua clareza e harmonia, acentuando a poesia das imagens. A Produção é feita pela Via Social (Lei de incentivo à cultura) e patrocinada por Banco Itaú, Eletrobras e Ministério da Cultura
A inauguração será no dia 21 de janeiro (sáb), às 11h, na BP Alceu Amoroso Lima.
De 21 de janeiro a 29 de fevereiro. BP Alceu Amoroso Lima. 
2ª a 6ª, das 8h às 19h 
Sábados, das 9h às 16h
Um Módulo Editado itinerante da exposição 
ficará até 29 de fevereiro na BP Hans Christian Andersen. 2ª a 6ª, das 9h às 17h , e Sábados, das 9h às 16h
CINEMA
A trilogia "O Turno da Noite", do escritor André Vianco, está sendo adaptada para as telas. Conheça o piloto do seriado de televisão na Biblioteca de Literatura Fantástica, na Vila Mariana.
O Turno da Noite 
Quatro vampiros recém trazidos para a vida noturna são atraídos por um vampiro ancião, Ignácio, que vive em São Paulo. Ele oferece proteção e ensinamento para os novatos em troca de suas habilidades para lutar contra o crime organizado. Uma mistura explosiva que vai sacudir a cidade e mergulhar o telespectador em suspense, ação e muito mistério. Vampiros, lobisomens e anjos se misturam num conflito em que não sabemos ao certo quem é herói e quem é bandido. 
Vagas limitadas. Reserva pelo telefone 5573-4017. 
21 de janeiro (sáb) – 19h e 20h – BP Viriato Corrêa
 Mostras que estão em cartaz:
Filmes de aventura – Biblioteca Pública Roberto Santos 
Mostra de suspense e terror – Biblioteca Pública Roberto Santos 
Mostra de Cinema Pipoca – Biblioteca Pública Viriato Corrêa 
Mostra Infantil – A magia de Miyazaki– Biblioteca Pública Viriato Corrêa 
A saga Harry Potter – Biblioteca Pública Cora Coralina 
Jornada de Férias – Parte II – Biblioteca Pública Roberto Santos 
*Cineclube – Sessão Alternativa em DVD** – Biblioteca Pública Roberto Santos 
Cine Garotada – Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato 
Cinema na Biblioteca – Biblioteca Pública Álvares de Azevedo
                                                    LITERATURA
Pic Nic de leitura - Betânia e Lucélia 
Leitura ao ar livre nos jardins da biblioteca. 
26 de janeiro (qui) – 13h – BP Paulo Duarte
Leitura para bebês, com Edna Bolanho Simões 
Atividade dirigida a bebês e crianças de colo. 
Às terças, às 10h, até 31 de janeiro. Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato.
ESPECIAL: 
O Carnaval está chegando. Participe da preparação na Biblioteca Monteiro Lobato.
Bloco das Emílias e Viscondes 
O Bloco das Emílias e Viscondes se prepara para mais um ano de folia. Resultado de uma parceria entre a Biblioteca Monteiro Lobato e o Instituto Espaço Arterial, Emílias e Viscondes ocupam as ruas da Vila Buarque homenageando personagens da literatura de Monteiro Lobato desde 2006. Neste ano, o Bloco sairá no dia 17 de fevereiro, sexta, às 15h, homenageando Pedrinho.
Atividades preparatórias:
Ensaio da bateria 
Instrumentos: caixa, surdo, xequerê, agogô, tamborim, chocalho (ganzá) e repinique. 
Não é necessário conhecimento prévio nem trazer o instrumento. 
Terças e quintas, das 14h30 às 17h, até 16 de fevereiro. Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato
Confecção de fantasias e adereços 
Confecção de adereços relacionados aos personagens do Sítio do Picapau Amarelo, como cartolas do Visconde, perucas da Emília, gorros do Saci, máscaras da Cuca, lenços para cabeça e aventais da Tia Nastácia. 
Quartas e sextas, das 15 às 17h, até 15 de fevereiro. Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato
Lendo Lobato 
Narrativas e leituras dos livros infantis de Monteiro Lobato. Quartas e sextas, das 14 às 15h, até 15 de fevereiro. Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato.
Extra! Extra! Jornais santamarenses: do município ao bairro, do manuscrito à edição eletrônica - Continua até o dia 24 de janeiro a mostra que traz exemplares raríssimos de jornais que circularam em Santo Amaro desde o final do século XIX e até os dias de hoje. A programação faz parte da comemoração dos 460 anos do bairro de Santo Amaro. Até 24 de janeiro, das 9h às 16h. BP Belmonte.
Mais informações sobre a programação das Bibliotecas Públicas de São Paulo : www.bibliotecas.sp.gov.br
No título, Paris a Moda Antiga -Sempre Maravilhosa. Viva Vivaldi!

Parceria

Detalhe de jardim - escola pública municipal. Onde meu filho 
estudou os últimos 04 anos, hoje 12:00h.
Quem veio antes, a árvore ou a escola? Vista lateral do acesso a escola pública estadual em São Paulo, capital, onde meu filho estudará  
nos próximos 04 anos, 13:00h
Clique no título, um grande encontro: 
Steve Jobs e Bill Gates: http://youtu.be/W0onwYWQJH0

Milagres

Céu 
de moto 
numa tarde de chuva 
Panamericano redondo retorno
Porta sacola pesada 
Transporto da feira 
Quarta-feira!
O que ama nuvens 
Circunda a monaguesca estradinha
Sobe para Cerro Corá estaciona e registra.
Hoje cavalgo nuvens em voos mentais
Deslizando pelos cordões prateados da chuva
que não pára mais.
O Hubble registrou esta imagem de um dos pilares de poeira cósmica que ficam na constelação de Águia, fotografei na Estação Catavento Cultural - São Paulo.
Clique no título ou aqui e vamos de Kitaro, com Energia Cósmica:http://youtu.be/ggEojLKst-o

08 janeiro 2012

Escola de Samba S/A - Faustino Vicente


Quando presidente de uma associação, que fez do intercâmbio de informações e experiências a sua grande missão, tivemos o prazer de integrar uma equipe que promoveu expressivo número de eventos sobre excelência organizacional. Um deles, cujo tema era - Motivação e Criatividade - , ficou marcado de forma indelével pela genialidade do seu apresentador – o consagrado carnavalesco Joãozinho Trinta. Esse maranhense de nascimento, e bailarino por vocação, deu um show, não apenas pelo seu indiscutível talento profissional, mas, também, pela sua cultura, sensibilidade e responsabilidade social. Ele enfatizou que o grande responsável por colocar uma escola de  samba na  avenida tem nome e sobrenome - Espírito de Equipe. A iniciativa privada e a administração pública agregariam preciosos valores se fizessem uma profunda reflexão sobre os fundamentos e os processos operacionais das  escolas de samba. 
A ginga do passista e a magia do futebolista brasileiro são embaixatrizes da cultura de um povo que faz da sua incorrigível alegria o brilhantismo da Marca Brazil. Da riquíssima diversidade das formas de expressão do carnaval – fantástica ópera de rua - nosso enfoque vai para as escolas de samba, cujo pioneirismo pertence a “Deixa Falar” fundada, em 1928, pelos sambistas Ismael Silva, Bide, Brancura, entre outros. Do Criador à criatura, da flora à fauna, da história à geografia, da pobreza à riqueza e da antiguidade à modernidade, surgem temas que se transformam em  samba-enredo – espinha dorsal do desfile – gerador do maior espetáculo de artes ao ar livre do planeta. 
A análise gerencial do cotidiano das escolas de samba revela a aplicação de conceitos de consagrados especialistas mundiais em gestão da excelência, como por exemplo: o PDCA de Deming, a adequação de uso com satisfação do cliente de Juran, as equipes de trabalho de Ishikawa, a filosofia de Crosby, o controle total da qualidade de Feigenbaum e os ensinamentos de Peter Drucker. A empregabilidade, habilidade eclética do profissional moderno, também desfila nas avenidas do país, pois os foliões sambam, cantam, fazem  evoluções e interpretam o papel que representam no contexto. Motivada, a galera se levanta, enche o peito e solta o tão aguardado grito de...é Campeã...é Campeã...é Campeã.  
Por alguns instantes o sonho da igualdade universal acontece no verso do poeta, no som inconfundível do tamborim, no largo sorriso das passistas, na mistura das raças, credos, hierarquias, profissões e classes sociais Nessa hora a emoção fala mais alto e a adrenalina vai a mil, pois é o reconhecimento do árduo trabalho de milhares de pessoas – a grande maioria anônima – que durante o ano todo se desdobra nas tarefas do barracão, na confecção das fantasias e nos ensaios na quadra. Colocar na passarela milhares de sambistas com perfeita noção de tempo e de espaço e, gerenciar o escasso orçamento da agremiação requer, sem dúvida alguma, muita criatividade para provocar efeitos especiais com baixo investimento. Deve reinar muita harmonia entre o planejamento estratégico e o “jogo de cintura” para lidar com pessoas de características tão diferenciadas. 
Da leveza das evoluções da porta-bandeira à agressividade das batidas nos surdos, pode-se assistir a uma aula da singular MBA tupiniquim. Para que as organizações, de todos os portes e segmentos, possam agregar valor com o estilo interativo das escolas de samba,basta que seus executivos expressem a naturalidade revelada pelo superastro do basquete mundial – o norte-americano Michael Jordan. “Errei mais de nove mil cestas e perdi quase trezentos jogos.Em vinte e seis diferentes finais de partida,fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo...e falhei.Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida.E é exatamente por isso que sou um sucesso.” 
Texto do Dr. Faustino Vicente –Consultor de Empresas e de Órgãos Pùblicos
faustino.vicente@uol.com.br - tel. (11) 4586.7426 – de  Jundiaí, a Terra da Uva,
município dito do interior, ao ladinho da capital de São Paulo.

Clique no título e pegue as Asas que Marcus Viana oferece, 
 é no Coração da Terra


Comentário de Padre Enzo, sábado, 7 de janeiro de 2012 07:37
Olá, 
A vida com Jesus é +++++  feliz! (Mt 11,28).
Faustino,
Gostei! Parabéns!
Estou aqui, temporariamente, em Duque de Caxias (RJ)... e todas as noites escuto, de longe, os foliões ensaiando os cantos, acompanhados pela "agressividade das batidas nos surdos", e tudo em um coral "Espírito de Equipe".
É altamente ensurdecedor, mas arrasta qualquer um, mesmo indiferente, a  acompanhar o ritmo com o pé e com o corpo todo.
Muito obrigado!
Abraços!
Enzo 

07 janeiro 2012

Café e Homens Místicos

    Lá vem ele de novo, aquele bicicletista juramentado com sua buzina vendendo pão no cesto. O que até poderia ser uma boa solução quando não quero me vestir para ir até a padaria. 
É enrolar o corpo, ou o conto, e dizer que a bem da verdade não apareço de roupa trivial nem mesmo para piá que vende pão, tampouco para a Beth, da Avon. Esses, mesmo, até merecem mais esmero e capricho na vestimenta, pois de suores e calejamentos já veem fartura. 
É a responsabilidade visual. 
Como a verbal, de falar de acordo com o ouvinte, mas para naturalidade da elegância ficar mais evidente, andar de salto até dentro de casa. 
Talvez já seja mesmo somente mais um caso de encurtamento de tendões. 
Porém, tem dias que são não. e não compro pão nos dias não. Nada! 
Faço um bolo, dou um pulo, compro um livro, de salto, saltinho, tênis sem raquetes, como no passado. 
Comer é precisão, mas não é disso que se trata o conto. É do tempo em que eu pintava retratos feito máquina fotográfica, o dia todo, todos os dias no shopping Bourbon em Santa Maria, de salto alto. Santa Maria, não de salto, a Santa Maria que se diz da Boca do Monte, montes digo eu. 
    A que vem depois daquele verdor que envolve  ondulando a cidade de Dona Francisca, e vai anunciando a cidade universitária. Como portal, a Universidade Federal, onde eu levava as crianças fazer piquenique junto ao planetário e ia caminhar na pista olorosa do bosque de pinheiros alemães. 
Camille, dia desses olhou o cardápio da Universidade e espantou-se:
 - Cruzes, mas tem tanto curso quanto em São Paulo! 
    Mas em São Paulo também tem maritacas em algazarras nas manhãs de nossas janelas. E gente que vende pão em cestos. Que em Santa Maria não ha. São Paulo tem a gente que faz doces brancos maravilhosos nas feiras da Liberdade e os mercados exóticos nas periferias, oferecendo ingredientes que nem as feiras do Oriente em seus dias áureos... 
Ainda tem os parques, a concha acústica no Villa Lobos, as árvores floridas e 
bairros delimitados pela evidente diferença de seus tipos, pseudo Xangri-lás. 
O que é isso?  
Quem reclamar não tem olhos para ver. 
É a Salada Russa. 
É a vida, caleidoscópica de saltar o coração pela boca. 
    E Santa Maria?, por onde se chega cruzando a Garganta do Diabo. A Santa Maria é caldeirão bueníssimo para quem topa altas temperaturas no verão. 
Isso se tu chegas por Julio de Castilhos, e não fores uma noiva desesperada do tipo que pulava de lá  antigamente. 
Mas para não embromar, que já passa da hora de gente que quer crescer em saúde, dormir, chegando ao ponto de Julio de Castilhos, o município gaúcho onde os piás, até hoje crescem sabendo o nome de todo mundo que mora ou permanece mais de dois dias na cidade - é de lá que conto a historinha saborosa. Ao menos de contar. 
     O começo é a apresentação de um bom amigo que conheci quando tinha meu atelier no Shopping Bourbon de Santa Maria, o Azevedo. 
     Enquanto sua esposa meio caladona - como toda mulher que usa cabelo com penteado permanente - ia fazer compras no supermercado, ele vinha com um neto muito sorridente, olhar a minha exposição, e depois que entabulamos a prosear sempre me convidava para um sagrado café, que tomávamos na mesa que ficava em frente minha sala e dentro da área de alimentação. 
Me informava da cidade, dos pontos interessantes para conhecer na região. 
Foi o Azevedo que me contou da existência e localização de Mata, a cidadezinha ao lado de Santa Maria, que tem as ruas pavimentadas com árvores fossilizadas. 
Azevedo estava aposentado pela base aérea e ainda fazia algum bico de repórter para o jornal interno. Perguntava dos meus negócios e contava do seu jardim e das árvores, podas e aves, que conhecia muito. 
     Contou-me, certa feita, sobre o mais inusitado acidente aéreo ocorrido por aqueles pampas, 
serras e missões. 
Em um tempo em que gaúchos eram sujeitos muito cheios de engenhosidade, e os que sabiam ler eram muito contadores de histórias, da bíblia e dos mitos para os que não sabiam. Naquele tempo em que se dependia do fio da lâmina, mas que se usava com bastante parcimônia, pois das histórias difundidas, os de boa índole guardavam o sentido da feiura que era ser tido por um prejudicial Sicari. Mas quantas confusões e massarocas verborrágicas em que os heróis transitavam livres pelas epopéias alheias e quase ninguém dava por conta nem estranhava, e até mesmo quem percebia, aceitava quieto a muito bem vinda variação que impedia a monotonia de um causo só, o único entretenimento nos ermos recantos onde a querosene ou o pavio dum toco de vela eram o lume para lá de adequado aos contos noturnos, além das estrelas, do luar e das companheiras Mães da Vida que costumam ainda hoje iluminar e circular os banhos de rio em certas regiões. 
     Mas disso não sabia o Azevedo, e se sabia, não falava. Muito cosmopolita e entendido em quase tudo do ponto de vista dos homens da cidade, via o mundo descortinado como qualquer sujeito acostumado a ver de cima. 
     Contou-me, pois, de uma bravata perpetrada por um peãozinho duma fazenda em Julho de Castilhos, que numa bonita tarde dos fins de quarenta cavalgava pelos campos de cima da Serra juntando o gado, numa época em que certamente andava com a cabeça mais cheia de Davi e Golias do que preocupado com as impossibilidades que adviriam dali a um pouco, com a Pós-Modernidade, e até bem defasado, visto que nem da Modernidade tivera notícias, e eis que do nada, mesmo que vindo doutra dimensão, um aviãozinho teco-teco(quando a base aérea da vizinha e grande Santa Maria nem havia sido aberta) furou as nuvens e aproximou-se dos pastos dando um tremendo susto no xucro, pondo em debandada o gado que a custo ele havia reunido e conduzia arrebanhando. 
    Galopava e destratava, o bravo de braço erguido contra a fera aérea. O piloto, o pícaro Ícaro, resolve brincar um pouco mais com o gauchito metido a vespa e retorna, desta vez numa ousadia de quase arrancar o chapeuzito do vivente, que se não estivesse amarradinho de barbicacho...pois bem, gado espalhado, gauchinho feroz e o piloto retorna para arrematar a brincadeira com uma última e gasosa arremetida. 
    Ao aproximar-se pela terceira vez, deu-se o impensável. A heresia perpetrada pelo centauro pampeano que desinformado em etiqueta comportamental perante novos engenhos poderosos, arremessou as boleadeiras que só pararam enroladas nas hélices da máquina, entregando o recado que o piloto não ouviu, dos berros anteriores emitidos pelo do chão: 
"Vá brincar com outro mais entendido na sua linguagem, que eu estou aqui a trabalho, e estragastes o labor de um dia inteiro". 
    Foi notícia, garantiu o Azevedo. 
    Achei muito divertido como causo, mas não acreditei. 
    Na próxima vez que apareceu (lembro como se fosse hoje, ele se aproximando como um diplomata ultrajado com o álbum preto embaixo do braço e eu sentindo que ia ter que engolir meus comentários desafiadores), vinha com a pasta de recortes de seu trabalho e de fatos como esse, admiráveis. 
Lá estava a foto xerocada em preto e branco do fato noticiado pela imprensa de Porto Alegre, se não me engano, onde aparecia o aviãozinho de nariz no chão e em primeiro plano a caraça em close do rapaz que, correndo a cavalo e desarmado, derrubou um avião com apenas duas bolas enroladas em pedaços de couro e uma corda feita também de couro bovino trançado. 
É ou não é enxerto ideal para O Senhor dos Anéis? 
    Um dia passei por uma rua que não conhecia, do carro enxerguei o Azevedo cortando a grama de uma casa bonita e organizada, eu estava grávida do Joseph e de mudança marcada para Erechim. 
Me arrependo tanto de não ter parado para me despedir do amigo enquanto dava tempo.

Foto, menino empinando a Lua em Itaquá, passou para oitava série, é só o que sei. 
E no vídeo que está conectado atrás do título, Jim canta sua melhor.


Postado por Geraldo Generoso, 
em 8 de janeiro de 2012 01:47
Giane, 
cada lugar tem uma aura, e nunca é monocórdia nem unicolor.
Você retratou bem essa realidade. A silvestria da cidade grande e um evento moderno no interior gaúcho. Isto também vale para o Brasil, com cada região sempre a nos oferecer o belo e o inusitado. Você dispõe de um estilo de muita propriedade e só seu, por sinal, muito atraente e diferenciado do que geralmente a gente lê por aí. 
Parabéns. 
Geraldo Generoso http://geraldogeneroso.blogspot.com/