14 outubro 2016

"Tornar o Brasil um País Admirado"


"...o governo não deve ter empresa nenhuma. Primeiro, porque não é seu papel fazer gestão de empresas, seja banco, empresa de petróleo, posto de gasolina, seja o que for. Segundo, porque não me parece correto cobrar mais pelo saco de feijão, ter mais impostos sobre os alimentos, para o governo poder aplicar parte desse dinheiro na Petrobras ou no Banco do Brasil. 
O governo deve privatizar as empresas estatais, devolvê-las ao mercado, devolver esses recursos aos cidadãos. 
Se, por acaso alguém achar que o governo deve administrar certas empresas, nada impede que ele monte um fundo com ações dessas empresas, para quem achar que é um bom gestor poder comprar voluntariamente cotas desse fundo. Mas não é razoável obrigar todo mundo a pagar mais caro em produtos básicos e reduzir a condição de consumo das classes mais pobres, para ter empresas com uma gestão política.
...
O Estado tem um tamanho gigantesco. Isso faz com que boa parte de sua vida, seja como pessoa física, seja como pessoa jurídica passe por alguma negociação com o Estado. 
O Estado acaba se transformando num balcão de negócios. 
O sub-produto disso é que o sucesso não é bem visto no país. 
Muitas vezes está associado a um relacionamento privilegiado com o Estado. A primeira questão para o Brasil ser um país admirado, é que o sucesso, o mérito, seja algo bem visto pela sociedade."

-João Dionisio Amoedo, presidente e fundadpt do Partido Novo, para a Revista Época em 15/09/2014
Para ler a entrevista completa:
http://epoca.globo.com/tempo/eleicoes/noticia/2014/09/bjoao-dionisio-amoedob-gente-quer-acabar-com-os-privilegios.html

Sabe aquele criminoso que nunca é punido, que é corrupto e corruptor, você conhece seu pequeno poder grande tirania, já foi vítima dele? 
Pois é, todos no município foram. E ele não foi investigado, nunca será punido, ele aposentou-se depois de uma longa carreira de extrossão em nome de não criar mais entraves burocráticos para os profissionais e empresários. 
Não precisava estar na sua área de atuação, aquele funcionário público tem cúmplices em todos os setores. 
Ele é um personagem de Kafka, de Gogol, ele é universal e prolifera sob a batuta dos governantes tirânicos.

Foto de Joseph Hawkins - Templo Budista Khadro Ling em Três Coroas, RS