27 dezembro 2009

Qual a cor do Cavaleiro?

O ano novo pocotó, pocotó, vem aí...a menos que seja a turma do Monty Phyton, em "O Cavaleiro Negro", ninguém há de negar que já dá para ouvir os cascos da Cavalinho 2010 batendo contra o asfalto...no gelo dos pólos derretendo? Em cascalho babado de chuva ácida? Nada disso! Depois do sucesso da conferência que elaborou acordos claros para a redução da emissão de poluentes na atmosfera, que aconteceu em Copenhagen, na Dinamarca, onde sessenta e tantos líderes mundiais se esforçaram em manter seus direitos de poluir e predar mais que os outros, digo firmaram o compromisso de respeitar a vida, e até traçaram metas para recuperação da combalida natureza terrena, não precisamos nos preocupar. 
Leio na Super, que entramos na década das Revoluções transformadoras. Os cientistas declaram que vêm por ai novas criaturas com cromossomos sintéticos desenvolvidas em laboratórios. Dizem que vão servir até para acompanhantes. Grande exagero! Que raça pervertida iria preferir os sintéticos aos naturais? E leio também que quando a Venezuela for invadida, o primeiro ataque será feito através de drones -os pavorosos aviões robôs assassinos, que já existem, que nem chegamos a ver muito em filmes de ficção científica, porque simplesmente acabariam na vertente, com qualquer roteiro. História curta; alvos de carne e osso sendo estraçalhadas por ataque maciço de robôs guiados por controle remoto, de lá do outro lado do mundo, ou de fora dele, já que nessas alturas quem duvida de alguma má atitude que venha dos cabeças da humanidade, certamente não é gaúcho, ou confiante na ficção, pensa que quem tem o poder, deve ter também uma cadernetinha de "Coisas que jamais faremos". A julgar pela maioria, deve ser cedo para se alarmar. Vai ver que quando pisarem mais pesado na ponta do eixo que nos matém, a gente que curte andar em paz e na luz, corre para o lado oposto e todo mundo junto, dá um pulão. Endireitamos o eixo. Será o certo? Vamos deixar para a última hora? 

Na foto, Disparada, óleo sobre tela, pintei em 1998. 


Para ver o vídeo dos adoráveis ingleses do Monty Phyton, clique no título da postagem.

26 dezembro 2009


Foto: óleo sobre tela alusivo aos 500 anos da chegada do homem branco no Brasil. Pintei e expuz no Museu de Arte de Santa Maria/RS, chamo de Descobrimento do navio
Neste domingo e segunda-feira, dias 27 e 28 de dezembro de 2009, a partir das 9 horas, será realizado um mutirão no espaço do Antigo Museu do Índio, na Rua Mata Machado, 127, em frente ao Portão número 13, do Maracanã, no Rio de Janeiro. A mobilização é em prol da revitalização do local como patrimônio indígena e centro de convergência educacional, de preservação e difusão da cultura indígena. Eles informam que necessitam de colaboradores para a construção da cozinha comunitária, para qual estão pleiteando a doação de tijolos, bem como cimento, areia, serviço de carpintaria. Os organizadores salientam ainda que ao final de cada empreitada haverá peixe e beiju, músicas e danças típicas indígenas.
Informações:
Niara (21) 8212-8821

21 dezembro 2009

Tangos e Tragédias e Feliz Natal, Feliz Chanucá, Boas Festas!

Na foto: A minha Ijuí, vista da Rádio Progresso
Quando Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky começaram a carreira, eram bancários em Santa Maria. Não demorou, tornaram-se tops, estrelas, vai ver que agora andam em Beverly Hills...talvez em Porto Alegre. Estão no topo desde que eu era menina, lá em Ijuí - a nem tão pequena, nem muito pacata cidade do interior do Rio Grande do Sul. São artistas insuperáveis no humor filosófico Sborniano que praticam. É a arte deles nesse clip de imagem chuviscada que melhor traduz o que espero para nós todos neste 2010, que se avizinha. Voilà!

20 dezembro 2009

Dedo de Moça


Aconteceu ontem na Livraria Martins Fontes da Av. Paulista, o lançamento da antologia Dedo de Moça, o livro reúne contos e poemas de 30 autoras brasileiras integrantes do site Escritoras Suicidas (http://www.escritorassuicidas.com.br/). O livro tem a apresentação de Guttemberg Guarabyra e orelhas do escritor Nelson de Oliveira. Alguns dos autores dos textos da coletânea marcam presença através de pseudônimos, como Dominique Lotte e Romina Conti, respectivamente Iosif Landau e Rodrigo de Souza Leão, falecidos em 2009. Exceto estes, nenhum outro autor masculino dessa antologia tem sua identidade revelada, mas alguns estavam presentes ao lançamento. Embora eu não tenha sido autorizada a publicar as fotos deles, se você escrever e pedir com jeitinho, não me negarei a descreve-los...
Ao ler Dedo de Moça, vale o exercício de tentar adivinhar o que existe debaixo do
vestido de cada texto.
Fotos de Maicon Cruz: Apareço na mesa dos autógrafos entre as autoras
Valéria Tarelho de São José dos Campos, Verônica Couto, paulistana de origem carioca, e Mariza Lourenço, a que convidou-me ao lançamento. Ao lado, elas novamente com seus dedos escritores - Dedos das Moças! Para ver o vídeo A Litle Help From My Friends, clique no título da postagem


16 dezembro 2009

Abertura da exposição no MuBE

Na foto,noite da abertura da exposição Manifestações-Revelar, fotografados por Camille Luar, eu com o meu ídolo de infância,o insuperável narrador esportivo, Osmar Santos, que é padrinho do grupo de alunos especiais do Museu brasileiro de Escultura, no momento em que ele foi conhecer minha escultura, Pachamama. Fotografados por Camille Luar.
Para arrebentar/arrebatar corações, clique no título da postagem e veja um vídeo com a narração de Osmar Santos


A direção errada


O rei de Wei preparava um ataque à Hadan. Ji Lian, sabendo disso, sem trocar de roupa e sem mesmo pentear os cabelos, foi à procura do rei para uma audiência. Chegando ao palácio disse ao rei;

Alteza, hoje quando vinha para a sua audiência, vi um homem indo para o Norte. Eu quis saber para onde ele ia. Ele respondeu que ia para o reino de Chu. Eu achei estranho e indaguei:”Se deseja ir para o reino de Chu, por que segue para o norte?” Ele me respondeu: “porque tenho bons cavalos”.Ponderei:”Mesmo com bons cavalos, esse não é o caminho que leva ao reino de Chu”. E o homem respondeu: “Eu tenho bastante ouro para as despesas da viagem”.Eu repliquei: “Mesmo com muito dinheiro, esse não é o caminho que leva para o reino de Chu”. O homem respondeu:”Eu tenho ótimos cavaleiros, capazes de conduzir os cavalos até o reino de Chu”. Eu falei”Por mais que você tenha muitos e bons cavalos, com ótimos cavaleiros, jamais chegará ao reino de Chu seguindo na direção errada”. Agora as ações do rei estão todas concentradas no domínio e na conquista. Mas se Vossa Alteza ficar dependendo apenas da extensão do seu reino e da força de suas tropas para atacar Hadan, com a finalidade de ampliar as fronteiras e ser mais famoso, vai conseguir um resultado oposto ao desejado e se afastará cada vez mais dos seus objetivos. É como ir ao reino de Chu pela direção errada.

EXTAÍDO DO LIVRO 50 FÁBULAS DA CHINA FABULOSA. Foto fiz no Parque Fazenda da Àgua Branca - para ver o vídeo Tears in Heaven, clique no título da postagem,

10 dezembro 2009

Yemanjá

Yemanjá: Mãe dos Orixás Iorubanos,
tida como mãe
de todos os Oris.
Traz nas mãos o
Abebê de Latão,
espelho que usa
para admirar sua beleza
.
Foto divulgação da exposição em Pont Sainte Marie/França, maio de 2009.
Fui maquiada por Camille Luar, e fotografada por Marcelo Thomé.
Para ver o vídeo homenagem aa Yemanjá, clique no título da postagem.

Lançamento da Exposição Fotográfica Yalorixás no Século XXI

De acordo com Alberto Lima, a exposição Yalorixás no Século XXI, tem como intuito retratar a importância do matriarcado na religião afro-brasileira. á partir das fotografias e do calendário, os baianos poderão compreender o papel exercido pelas mulheres de santo, complementa o fotógrafo que possui um acervo de aproximadamente sete mil imagens relativas à cultura negra e participou da cobertura fotográfica do Mapeamento dos Terreiros de Salvador, além de outras atividades relacionadas ao universo afro-baiano.

08 dezembro 2009

O Lamento de Pachamama

Para ver o lamento de Pachamama, clique no título, ou ative o link: http://www.youtube.com/watch?v=T-hOyDjWGvE
Foto :Bóris e eu, clicados por Marcelo Thomé

07 dezembro 2009

CONVITE

Compartilho convosco a satisfação de ter um trabalho de minha autoria na grande exposição Manifestações IX, no Museu Brasileiro de Escultura.
A escultura em fibra que desenvolvi sob a orientação do professor Cirton Genaro/Composição, das professoras Rô Gonçalves/História da Arte Pré Colombiana e Angela Bassan/ Escultura, chama-se Madona do Espinho-Pacha Mama e foi elaborada em 2009. O Museu Brasileiro de Escultura fica na Avenida Europa 218, fone 3081 8611
Para ver o vídeo animação do nascimento elaborado pela Nucleus, clique no título da postagem.

02 dezembro 2009

Amália Leal de Medeiros

Quando o calor abrasa no Rio Grande do Sul, é imbatível. Deve ser o contraste.

Me perdi com o horário da caminhada e o meio dia desceu na minha pressão de tal forma que embora contrariada, fiz como minha avó Conceição, quando eu era pequena e íamos visitar suas amigas que moravam longe, volta e meia parava na sombra de alguma árvore. Ela, que havia me ensinado elegância e compostura, me obrigava a acompanhá-las naquelas paradas como se fossemos vacas cansadas no pasto, quando se iludem que qualquer coqueiro dá sombra fresca.Eu tinha menos de dez anos e nada entendia sobre pressão arterial, só tinha pavor de agir como a Mimosa. Mas quando o calor do Rio Grande Sul abrasa...

Em janeiro de 2008, naquele meio dia de sol ardido parei numa sombrinha em frente a um pesqueiro em Imbé. O quiosque estava fechado, mas o dono me ofereceu uma cadeira e fiquei lá esperando o calor externo ficar mais parecido com o proporcionado internamente pela...não lembro...Coca? Acho que naquele tempo eu ainda bebia esse líquido de energia valor menos sete, como alerta Mano, o espiritualista.

Ela passou por mim, cumprimentou e foi para a beira do rio com uma vara de pesca mais apetrechada do que qualquer uma em que eu tenha pego, Cobicei! Enrolou, desenrolou, abriu, fechou coisinhas e compartimentos, manivelinhas , mexeu na pochete, e lançou a linha. Me fisgou! A gaúcha forte de aspecto e personalidade, em pouco tempo tirou vários peixes pequenos do rio Tramandaí, levantei-me para fiscalizar, ela apresentou-se: Amália Leal de Medeiros. Descendente de Borges de Medeiros.Mora em Porto Alegre no inverno e em Imbé no verão. Encabeçou a campanha para construção da sede dos bombeiros em Imbé, convidou-me para a inauguração que seria em 25 de fevereiro, eu disse que já teria voltado para casa naquela data, ela perguntou o que eu estava fazendo, morando fora do Rio Grande, que voltasse para trabalhar pela minha terra...rimos.Falamos em trabalho. Contou que na campanha pelo nordeste o programa do Faustão foi apresentado da sua casa, e ali arrecadaram 25 toneladas de alimentos.

Fiu, fiu! Quando eu crescer quero ser como a Amália. Hei de ter uma vara de pesca como a dela, também.

Amália...Recentemente tirára d’agua um peixão de sete quilos, os amigos que chegaram e escutavam nossa conversa, testemunharam. Falou que naquele dia não daria peixe grande, que os golfinhos deviam estar ali, pelo canal. Tomamos uma menos sete, juntas e nos despedimos, hoje lembrei dela e procurei a foto. Eis!

Na foto, Amália Leal de Medeiros, e para ver o vídeo do Kiwi, clique no título