28 novembro 2012

Voluntariado Equaliza, Dinamiza

Foto que fiz ontem, depois da chuva e da cerimônia. Jardim da Assembléia Legislativa

Convite para Dançar, Ver, Dançar


Convite para Exposição na Assembléia Legislativa do Estado

Ontem, durante a cerimônia de abertura da exposição: João Carlos Belda, o Presidente da Comissão Organizadora do Salão de Arte de Pinheiros, o Salão do Jubileu de Prata, minha tela, Carbono 7, eu  e o Dr. Emanuel Von Lauesntein Massarani: Crítico de arte, escritor, Diretor Geral do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Presidente do Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico de São Paulo e Superintendente do Patrimônio Cultural da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
O convite é carinhoso, 
vá, 
visite, 
comente! 

Mais fotos e detalhes sobre a abertura, vá até o Rosas e Sol: http://rosasesol.blogspot.com.br

22 novembro 2012

Quantum Levitation


É o magnetismo,  beleza em movimento e a música das cordas. 
Os créditos estão no final do vídeo

Hebe Camargo, Munch e Sergio Vieira de Mello

Ontem Joseph pediu para ver o nascer do sol. Acordamos atrasados e saímos sem rumo, sem compromisso, para onde nos pareceu melhor, e é assim que se chega na praça Sergio Vieira de Mello, hoje, com o orvalho gordo, com a capim alto e as pombas da paz em sério colóquio; umas trinta a quarenta, 
brancas (Titâneo), 
marrons(Terra de Sombra) 
e cinzentas (Branco Titâneo com uma pitadinha de Ivory-Black) reunidas em círculo cheio confabulando em estranha linguagem. 
Esperanto das pombas, como é correto na praça Vieira de Mello. 
Olhavam para o banco - porque está quebrado, será? Por mais calados, ouvidos atentos e caras blasé, que tenhamos posto para passar ao largo, não compreendemos o assunto, somente conseguimos não atrapalhar o conchavo. 
Sol nascido, acolhido em manta branca e bem-dito, decidimos rumar para um ponto curioso que do mirante a vista alcança sem muito estreitar de olhos, perto, portanto. 
Mais ou menos a 
um tiro de trabuco(de bambu) 
com bola de cinamomo(verde), 
dum de espingarda de pressão, 
mas certamente não ao alcance duma rosa arremessada 
mesmo com muita força. 
Seguindo, dobramos colinas, andamos por ruas trilhas traçadas por mulas, corroboradas e passadas a limpo em petróleo. 
Paramos nas curvas 
pararam os carros - naquela região  mãe e filho recebem prioridade no trânsito - agradecemos de cabeçadinha e... curioso, tão perto, ainda assim...
mas ocorre que o sol neste dia amanheceu 
como se tivesse sido pintado por Munch. 
Era quase sol artificial, no nascimento.
Trilhas contornadas devagar ao passo das oito entramos em um Guethsêmani repleto de pássaros, arvoredo e grama Verde-Vessie, com tons de Vert Esmeraude; ainda do que trouxe da França!, sendo que abaixo das copas das árvores era um Verde Cromo batizadinho com um kadinho de Azul Ultramar. 
Instalada onde seus amigos a podem visitar, encontramos a nova morada de Hebe Camargo. 
Fica numa coxilha do parque 
em frente a um banco verde-esperança, por estar a Hebe ali. Mas quando novo foi verde-Bauer-Malerey. 
Sobre tudo, pinheiros alemães. 
Sendo o melhor arranjo possível, Hebe repousa junto aos familiares cantos de pássaros. Espera. 
Bem pouco, e será ainda mais sentida a ausência balizadora da encantadora de gentes na dinâmica da TV brasileira. 
Assim como a taça de tinto em que se derrame água corrente em pequena quantidade, a fanfarra mudará de cor, e até quem nunca pensou sobre isso, saberá:  insubstituível. 
Sem a vitalidade de sua presença sorriso, alma estranheza, sem a intensa capacidade que conservou até em meio impróprio, de se abismar diante dos abismos, de crer no que via, de se encantar e interessar com entrega, a Ordem logo puxará uma menininha para a dança lenta da vibração vital. 
Ao Criador interessa muito a manutenção atuante das unidades intensas que compreendem que honrar os dias, receber alegremente as dádivas constantes enquanto o coração cadencia a ligação, dilata o Amor Universal, o objetivo maior da matemática da Perfeição.
Acolher em amorosidade as novas chances que recebermos é bastante saudável para a onisciente  economia planetária.

17 novembro 2012

Colonização de Marte

Está previsto para 2017, pela NASA, a primeira viagem tripulada rumo a Marte. 
A NASA enviou o projeto  estimado em de 3 bilhões de dólares anuais ao congresso americano, que ainda não emitiu seu parecer. 
Enquanto isso a agência espacial já iniciou estudos visando a instalação de um "ponto de parada", posto avançado permanente na área designada como ponto de libração Terra-Lua-2 (EML -2). Os pontos de librações são locais que permitem o estacionamento das naves, é onde o objeto pode ser equilibrado entre a atração gravitacional de duas grandes massas, neste caso, Terra e Lua.
Estamos afastados de Marte por 446 mil quilômetros e o maior obstáculo a superar é o abastecimento de oxigênio para tal empreitada. 
Penso que empregarão, certamente, o método que já foi utilizado pelo rei egípcio enteado de Hatchepsut, o estrategista Tutmosis III(1400 a. C.), que prevendo uma exaustiva campanha militar através do deserto, enviou previamente suprimentos que ficaram dispostos em estações ao longo do percurso, a única alternativa por enquanto: arcas de ar.
A empresa Mars One abriu inscrições para qualquer interessado em viver em Marte depois de 2022, quando estimam que a estação marciana estará devidamente equipada para receber os primeiros pioneiros. 
A viagem de ida leva um ano e não oferece opção retorno. O holandês, Gerard't Hoofd, prêmio Nobel de Física em 1999, é um de seus embaixadores declarou à AFP: "Sempre houve aventureiros para lançar viagens ao desconhecido. Pensemos nos vikings que foram para a América, em Cristóvão Colombo".
A Sonda MRO da NASA confirmou a existência de água líquida em Marte, além das sabidas geleiras apenas a vinte metros de profundidade abaixo da superfície. A declaração veio de encontro ao que todos já intuíamos ou trazíamos como informação "natural" subcosciente. 
Agora, Erick Hauri, geoquímico do Carnegie Instituto e um dos autores de estudo já publicado, confirma que a água encontrada na Lua não é como originalmente se pensava, apenas residual trazida pelo contato com algum asteroide, mas sim, provém do seu interior e  existe em grande quantidade.
Retirei os dados sobre o cadastramento para os pioneiros desta época em Marte, do Jornal O Sul, de Porto alegre, edição de 11 de 11, último domingo, outros e fotos do Globo Ponto.
Fotos: Evidência de água líquida e água congelada salgada em Marte/NASA

Os Deuses que Fizeram o Céu e a Terra


"No princípio, Deus criou o Céu e a Terra." Foi assim que se traduziu, mas a tradução não é exata. Por pouco instruído que seja, não há homem que não saiba que o texto diz: "No princípio, os deuses fizeram, ou os deuses fez o Céu e a Terra."
Qualquer homem, por pouco instruído que seja, saberá isto? 
Voltaire enganou-se, ou as coisas mudaram depois de Voltaire? Já me tem sucedido encontrar homens que se julgam altamente instruídos, e que passam por os ser porque possuem diplomas que o justificam, e que nunca abriram uma Bíblia, o que não os impede de se dizerem e considerarem voltairianos como se consideravam "existencialistas" os simpáticos jovens que nunca tinham aberto um único livro de Sartre mas conheciam todos os empregados dos bares de Saint-Germain-des-Prés, por volta de 1846.
Pode-se, não há dúvida, passar por voltairiano quando se tem um espírito divertido, como se pode ter reputação de "humanista" quando se faz alarde sobre uma dúzia de ideias acerca do "obscurantismo da Idade Média". Mas é preferível folhear alguns livros a que Voltaire se referia.
"A terra era Tohu-bohu e vazia(...) Tohu-bohu significa precisamente caos, desordem; é uma dessas palavras imitativas que existem em todas as línguas, prossegue Voltaire.
Os deuses do texto bíblico começaram por fazer com que a luz regressasse; quando a luz voltou, dedicaram-se a restabelecer a ordem em substituição do tohu-bohu; iniciaram, primeiro, o novo ciclo da vida das plantas e depois,  o dos herbívoros, só voltando a dar vida aos carnívoros quando lhes estava assegurada a alimentação.
A ordem segundo a qual os deuses do texto bíblico completaram a sua obra é a ordem lógica. 
Lógica se tiver aceite o postulado inicial do Cataclismo (plausível) provocado pela glaciação (certa), e que, se efetivamente se verificou, não pôde ter consequências diversas das descritas no texto bíblico.
Esta arrumação dá-se em seis etapas, que o Gênesis denomina "dias" e que se apresentam como seis etapas de um plano de Grandes Obras.
O Tohu-bohu era grave, se se crê no texto bíblico; a água evaporada em nuvens só se precipitou sobre a Terra, para reconstituir os cursos d'água e os mares na segunda etapa dos trabalhos; a primeira etapa foi toda consagrada a trazer para a Terra a luz do Sol.
O programa da terceira etapa é muito carregado.
Começa pelo encaminhamento das águas caídas do céu, que, a pouco e pouco, se transformam em cursos de água e em rios; continua pela reativação, nos pântanos assim secados, das plantas e das árvores de fruto.
Intervém então, segundo o texto biblico, o artifício literário do "regresso ao passado" que o cinema vulgarizou com o nome de flash-back; no capítulo II do Gênesis (versículo 4 b à 7), lemos com efeito, que os deuses formaram o homem "da poeira do solo", Antes que tivesse germinado qualquer erva nos campos. 
O homem, o único animal que sobreviveu pelos seus próprios meios ao Cataclismo, surgiu das suas grutas ao mesmo tempo que os vindos-do-céu secaram os pântanos, a acreditarmos no texto bíblico.
Insisto: a acreditarmos no texto bíblico, porque ele constitui o fecho da abóbada de todo o raciocínio que exponho. 
Se o decompusermos, verificamos que esse raciocínio é simples.
Isto se o Cataclismo se deu efetivamente cerca do ano 21.500 a. C., e se as suas consequências foram as do tohu-bohu, descrito no texto bíblico. Mas poderá o texto bíblico inventar, com todos os pormenores, um cataclismo e suas consequências com os dados da geologia moderna? 
É evidentemente pouco provável.
O texto bíblico é, pois, pelo menos um reflexo de acontecimentos reais... o que quer dizer que é mais do que provável a realidade do Caaclismo. Mas isso quer dizer também que, durante vinte milênios, a tradição oral preservou uma descrição suficientemente fiel para ser reconhecível pela geologia moderna.
Uma tradição oral tão fiel à realidade como esta poderá obter-se colando sobre a descrição histórica deuses completamente inventados? É concebível. 
Mas estes deuses outra coisa não fazem que submeterem-se sem nada falsearem, aos fatos reais transmitidos sem alteração grave. O texto bíblico descreve-os como reorganizadores das condições de vida normais segundo um plano de Grandes Obras executando em seis etapas idênticas às que adotaria, os técnicos em situação idêntica.
Poderiam os deuses ter saído equipados, armados, da imaginação dos homens da Pré-História?
...É pois possível que os deuses mencionados no texto bíblico sejam pura invenção.
Mas se assim é, preciso será que todos caiamos de joelhos, porque seremos testemunhas de um milagre. Veremos efetivamente os nossos antepassados inventarem sem a intervenção dos deuses, a cosmonáutica, a física, as técnicas, a geologia, a biologia e a arqueologia modernas... e inventá-las alguns milênios antes de se ter descoberto que bastaria adicionar um pouco de estanho ao cobre para obter o prestigioso bronze.
...O primeiro traço notável do retrato-robot que podemos traçar é o fato de que os Celestes foram pouco numerosos. A leitura de cada um dos Mitos deixa-nos a impressão de que eram entre trinta e quarenta. No texto bíblico, os cabalistas contam quarenta e nove nomes divinos, alguns dos quais  duplicados, o que nos reconduz sempre ao referido número total. Estes deuses formavam casais cuja vida familiar só excepcionalmente é descrita, e em geral as descrições são embelezadas. Trinta a quarenta pessoas são os efetivos da tripulação prevista pelos projetos ainda utópicos, duma cosmonáutica humana, quando verdadeiros cientistas se divertem a meter a sua colherada no assunto.
...A promessa de que, um dia, o homem poderá igualar-se aos deuses figura, muito especificamente, na Tradição sobre que se fundam o judaísmo e o cristianismo.
Tal promessa parece tão perfeitamente irracional à ótica do século XIX que não sobreviveu ao anticlericalismo então triunfante. 
Com o receio do ridículo, os espíritos medievais habituaram-se a usar uma surdina em tudo que na Tradição judaico-cristã se encontra em contradição com as certezas materialistas que fazem parte do espírito humano.
Cem anos de surdina bastaram para fazer esquecer o que "todo homem instruído" sabia no  século XVIII de Voltaire.
Eu sou um homem da Idade Média. 
Verifico a Ressurreição do Medievalismo, que varre os últimos miasmas de um século XIX cujo espirito acanhado se deleitava com certezas. O século XIX tinha certezas às treze por dúzia.
No século XIX cientistas de grande reputação demonstravam que nenhum avião poderia jamais voar (porque para levantar o peso de um avião seria preciso que o avião transportasse um peso de gasolina que, acrescentado ao peso do avião...). Quando no fim do século XIX, se apresentou aos membros do Instituto um fonógrafo, distintos cientistas apelidaram o apresentador de impostor ventríloquo. 
Em 1922, ainda o século XIX não morrera, a maioria dos membros da Academia das Ciências recusou ouvir a exposição de um charlatão chamado Albert Einstein. Hoje...
Perante tantas e tão soberbas certezas, que querem os leitores que a Tradição tivesse feito? Calou-se. aquilo que "todo o homem um pouco instruído" sabia tornou-se "esotérico", quer dizer, reservado aos "iniciados"...não porque a Tradição se tivesse posto à jogar sociedades secretas, mas muito simplesmente porque os espíritos deformados pelo século XIX não queriam escutar.
Não existe qualquer espécie de "esoterismo", qualquer espécie de "secreto", nenhuma "iniciação" a invocar para ler no evangelho Segundo São João (X, 34  e 35) que Jesus mencionava os deuses da Bíblia, nem para se poder ler no Gênesis (VI, 1 e 4) que os filhos dos Eloim fecundaram as mulheres dos homens. No século XIV, um teólogo ilustre, Maitre Eckhart, professava a ideia de que os homens se transformariam em deuses porque era o que Cristo lhes havia prometido. No século XX, em 1960, Alexandre Safran, grande rabino de Genebra, publicava um livro sobre a Cabala, onde lembra que para a Tradição está escrito que "o homem renovará os atos relatados no princípio do Gênesis", quer dizer, igualar-se-á aos Eloim, a quem aqueles atos são atribuídos pelo texto bíblico.

Extraído do livro de Jean Sendy, "OS DEUSES QUE FIZERAM O CÉU E A TERRA', traduzido por Mario Varela Soares e publicado pela Bertand, em 1969 páginas 83, 84, 85, 86 217, 218.
Fotos que fiz na Basílica de São Luiz Gonzaga, em Novo Hamburgo/RS, arte do mestre da minha mestre Inge, o pintor italiano Aldo Locatelli, e dos artistas Marciano Schmitz, Emilio Sessa e Irmão Nilo.

Santander Cultural

Vista lateral do Santander Cultural, em Porto Alegre, visitei-o quando acontecia a provocante exposição de Miguel Rio Branco - O Ponto Cego
 O prédio conserva as características originais
 No subsolo, dentro do antigo cofre do Banco da Província, hoje a riqueza é a criatividade na arte do bom convívio. O artista Rogério Pessoa e sua equipe recepcionam os frequentadores nas terças e sábados, das 10h às 19:00h, e aos domingos, e feriados, das 13h às 19h.
A artista/violinista Jaquelina Soares, minha irmã, e o seu namorado, Stéfano Fell, empresário/baterista,  
desfrutando do ambiente do Café no Cofre. 
Entre os presentes, o respeitado baterista Carlos Magno, também a consagrada artista plástica gaúcha, Liana Timm.
As referências, bronzes e medalhões, testemunhas de sua época.
O Santander Cultural fica na Rua Sete de Setembro, 1028, em Porto Alegre

07 novembro 2012

Ainda Ontem


Esta é uma preciosa recordação, preciso registro. 
A fé documentada de que São Paulo existe além de ti, de mim, bem antes que eu chegasse, antes que tu viesses, a árvore caiu no bosque. E reerguida Hécate se fez, se refaz, chateia, envelhece, mas amanhece sempre pronta para novamente reformular-se.
Ela está aqui, pulsando nas artérias carregada pelos homens que esperançosos sonharam e carinhosos concretizaram para nelas edificarem ainda mais, seus lares, perpetrarem vorazes suas loucuras, viverem ternos seus amores; de percal ir à missa, de verniz para o trabalho: é o que deu, construir! Construímos sem parar.
Antes...fotos feitas no passado são presentes transformadores carregados de tesouros, energia
no preto e branco das janelas
quinas 
esquinas
losangos 
retângulos, tijolos 
compassos 
circulo e, ih! 
Tanta história! Sua, suo, sal, amor, velocidade em
garrafa.
Tecido brocado bordado por todas as mulheres 
que trouxeram crianças
Aos homens que empurram a pedra em frente ao Ibirapuera.
Ti -bi cu- ééé -ra!! Grita solto o que se perdeu de si pelas ruas, labirintos do centro, um centro proibido 
progresso pregresso possesso -livre opresso enrolado num cobertor de riquezas com os pés de fora. Encanto em carmim numa colcha bordada em fios de metal, riscos pretos de cabelos - macia...de sucessos, esforços e uma quimera Azul ornada por ondas suaves de transparências brancas 
perplexa admiradora do movimento flutuando sobre a bandeira dos Bandeirantes. 
Posou um instante e tremula bem no meio de tudo.
De tanto
Para extravasar 
A excitação de sentir-se em requinte, em São Paulo presenciando a prática das humanidades. 
Expresso.
Livrai-a, senhor Deus, de que vire para onde o vento não quer. 
A pressa 
O Passo
Sobre o viaduto do Chá
Galopam em círculos cavalos brancos de brinquedo.
Porque têm medo, se tudo é tão simples?

Recebi a preciosa coleção de fotos raras do amigo Arnaldo Moreno, e não é a primeira delicadeza que apronta, com o coração recém nascido- todo dia em São Paulo. 
Fica com tudo, vão todas, nem que a madrugada vire dia, legenda, lendas. É quase um Natal.

Trânsito carregado é algo recente em São Paulo? Congestionamento caótico no Vale do Anhangabaú em 1969/1970, mostra que o problema do trânsito na
capital paulista é crônico e antigo. Fotografia tirada de cima do Viaduto Santa Ifigênia.

A famosa "porteira do Brás" que por décadas foi conhecida por atrasar o progresso do bairro e da Avenida Rangel Pestana, foi substituída por um
viaduto. Fotografia de Ivo Justino - 1950


O outro sentido da Avenida Rangel Pestana (centro-bairro) onde está a porteira do Brás, em um momento em que está aberta para o tráfego de veículos e pedestres. Ao fundo a Estação Roosevelt (atual Brás), 1950 - Crédito: Ivo Justino

Estação do Norte (depois renomeada para Roosevelt e atualmente Estação Brás) na década de 30. Foto: Sebastião de Assis Ferreira

Rua Augusta sempre agitada! Movimentação de pessoas e veículos na rua Augusta nos primeiros anos da década de 70.

 Avenida Paulista em 1976. Detalhe para as obras de construção dos futuros edifícios do Banco Real e do Banco de Tokyo S/A.

Trincheira de paralelepípedos em rua paulistana durante os intensos combates da Revolução de 1924.

 Tropas legalistas chegam à região central e ocupam a Várzea do Carmo em 1924. Ao fundo, o Palácio das Indústrias. Pouco explorada e divulgada, a Revolução de 1924 foi o maior combate armado que já ocorreu na capital paulista. Os danos, as mortes e a destruição causadas pelo combate deixaram a cidade repleta de ruínas.

 Uma imagem do que a Cidade de São Paulo perdeu: esta fotografia de 1926 mostra o fabuloso teatro do Palacete Santa Helena, na Praça da Sé, um dos
grandes marcos arquitetônicos da capital e que foi demolida por completo em 23 de outubro de 1971, após 117 dias de marretadas. Fonte: L'Illustrazione Italiana N.29 - 18/07/1926

Vista aérea da região central da Cidade de São Paulo em 1939. Ao centro, o Ed. Martinelli e, mais abaixo, o Mosteiro de São Bento.

A Nova York da América do Sul, é o que dizia o postal de Guilherme Gaensly, ao mostrar a construção do fabuloso Prédio Martinelli, o primeiro arranha-céu do Brasil.

1960 - Pedestres e veículos disputam o concorrido espaço da Rua Conselheiro Crispiniano. Anos depois, a rua deixaria de receber automóveis e seria transformada em um calçadão. Crédito: Marvine Howe/Associated Press


Ford estacionado na Praça da Sé em 1938. No fundo, destaque para o Edifício Rolim. Crédito: Benedito J. Duarte

Quem não conhece a famosa manteiga distribuída em lata, da Aviação? Fundada em 1920, é uma das marcas mais conhecidas do país. Na fotografia, a frota de veículos de distribuição da Manteiga Aviação em 1946.

 O Viaduto Boa Vista, sobre a Ladeira General Carneiro, que completou 80 anos.

 Vista da Igreja de Santa Ifigênia e da Estação da Luz (mais ao fundo) em fotografia tirada no terraço do Edifício Paysandu, então recém inaugurado.Hoje, devido aos novos edifícios, é impossível repetir esta mesma fotografia. Ano de 1937.
02/10/1960 - Inauguração do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o popular Morumbi, com a partida entre o São Paulo Futebol Clube e o Sporting de Portugal. Os donos da casa venceram por 1 a 0, com gol de Peixinho.

Um dos maiores símbolos arquitetônicos de São Paulo, o Edifício Altino Arantes - popular Prédio do Banespa -  65 anos de história.

Guarda de trânsito orienta veículos e pedestres na Praça do Patriarca com rua Líbero Badaró em 1928.

Posse do novo presidente da Província de São Paulo, Julio Prestes, no Palácio do Governo (atual Pátio do Colégio). 17/07/1927

Raríssima fotografia do Tramway da Cantareira trafegando pela região do Tremembé. (Crédito: Divulgação / Acervo São Paulo Antiga) 

Acidente entre locomotiva do Tramway da Cantareira e ônibus coletivo na zona norte da Cidade de São Paulo, ano de 1944.
Rua da Penha (atual Avenida Penha de França) nos anos 40. Na década de 40, a então Rua da Penha tinha um comércio voltado ao turismo religioso. N. Sra. da Penha era reconhecida em toda a São Paulo como a padroeira da cidade.


Antigo estádio da Portuguesa, no mesmo local onde hoje está o Estádio do Canindé. Por possui arquibancadas de madeira e ser praticamente ilhado pelo Rio Tietê à época, o estádio recebeu o apelido carinho de "Ilha da Madeira". Ao fundo é possível ver o restante do bairro, com destaque para a igreja de Santo Antônio do Pari. Fotografia de meados dos anos 60.


 Panorâmica do Cambuci em 1925. Fotografia do primeiro estádio da Associação Portuguesa de Desportos, pouco depois de ser inaugurado. O estádio seria demolido no início da década de 30. Hoje há edifícios e uma grande avenida no local.

 Ponte da Casa Verde em 1938

Vista do então recém inaugurado Colégio Evangélico, na Rua Visconde de Ouro Preto, Consolação. No local hoje existe um grande edifício. Obra do arquiteto José Rossi, 1920.

Bolívia? Peru? Nada disso! É o Jardim da Aclimação em 1920, onde uma das incríveis atrações daquele ano era um divertido passeio de charrete puxada por uma lhama.

 Na fotografia de 1919, trecho do Cambuci onde seria aberta a futura avenida Independência, que seria batizada como Avenida D. Pedro I. Ao fundo, o Museu Paulista, da USP, popularmente conhecido como Museu do Ipiranga.

 Operários trabalham em obra de construção do Viaduto Santa Ifigênia em 1910
 Demonstração de atletismo da Força Pública em 1929 nas proximidades do Viaduto Santa Ifigênia.

Esplanada do Trianon - Início do século 20.Uma vista da Avenida Paulista muito antes dos edifícios, do trânsito e do MASP.

Bonde na Av. São João

Página inicial de um folder do Theatro Municipal de São Paulo destinado a turistas estrangeiros, de 1917.

Rara fotografia do Theatro Municipal de São Paulo no início de 1912, menos de um anos após ser inaugurado. Detalhe para o jardim impecável à época e para a lira no gramado.


 Raríssima fotografia de São Paulo, onde podem ser vistos, coexistindo por um breve período, o antigo e o novo Viaduto do Chá. O antigo é o da direita,próximo ao atual Shopping Light. Crédito: 1938 - Benedito J. Duarte


Sanatório Esperança S/A. Inaugurado em 1938, este hospital é um das mais belas construções hospitalares da cidade de São Paulo. Localizado na rua dos Ingleses, na Bela Vista, atualmente atende com o nome de Hospital Menino Jesus. Foto: Acervo do jornal Correio Paulistano

 Uma das mais emblemáticas fábricas de São Paulo, a Antarctica Paulista



 Palácio das Indústrias - Década de 50

Antiga sauna e piscina da Mansão Matarazzo no final da década de 40. Na garagem, à esquerda, é possível ver um dos carros da família, na Av. Paulista.

 Vista da recém inaugurada sede do jornal O Estado de S.Paulo a partir da Avenida Engenheiro Caetano Alvares, em meados dos anos 1970. Construção coordenada pelo Arquiteto Roberto Cerqueira César.
Vista aérea do Aeroporto de Congonhas na década de 1950.
Na fotografia, da esquerda para a direita: Dr. Washington Luís (então Prefeito de São Paulo), o aviador Alberto Santos Dumont e Fernando Chaves
regressando à capital paulista, após excursão à serra do mar. (Maio de 1916)


Vitrine da Lacta expondo seus produtos em feira da indústria. São Paulo,1918.

 Salão do Automóvel de 1969, no Parque do Ibirapuera, com destaque para o lançamento do VW 1600, popularmente conhecido como "Zé do Caixão",
desenvolvido no Brasil e que foi o primeiro veículo da Volkswagen com quatro portas no mundo.