18 agosto 2015

Dilma, a Provocante

A presidente Dilma, em resposta a enorme rejeição popular ao seu governo, afirmou que ela "aguenta bem a pressão", isso após os protestos ocorridos no último domingo. 
Está ai uma característica comum a todo tirano: menosprezar a vontade do povo.
Ocorreu com o ditador do Paraguay, que empurrou para a morte todo contingente de homens do seu país durante a Guerra do Prata. Seu exército estava derrotado, encurralado pela tríplice aliança formada por Argentina, Brasil e até paraguaios, se fosse sensato, render-se-ia, mas este tipo de ato arrazoado não integra a cartilha de ditador algum, e após mandar os adultos, Rosas enviou crianças para as batalhas, os meninos disfarçavam-se com bigodes postiços e iam para a linha de fogo.
Tiranos não cedem, não ponderam, não aceitam a decisão da maioria, quem está abaixo das suas botas não passa de instrumento de perpetuação no poder. Tiranos não se rendem. E tem umas ideias raras, sobre como o mundo deve comportar-se para com eles. 
É sabido que a história é contada pelos vitoriosos, mas evidências como a falta de amor e cuidado para com seu povo, demonstrada por Rosas, são irrefutáveis.
Fidel Castro, afirmou recentemente que os Estados Unidos devem uma compensação monetária a Cuba devido ao embargo sofrido pelo seu país desde que ele se fez imperador vitalício. 
Na minha concepção, Fidel deveria pedir perdão aos que lesou e obrigou a viver sob duras condições, tão somente para mantê-lo no poder. Fidel deve ressarcimento às famílias que aleijou durante seu governo ditatorial. A família de Fidel deveria ser responsabilizada, já que seu filho assume agora o posto de Fidel. 
É uma monarquia, o sistema de governo em Cuba? 
O imperador Fidel, do corrente uso do "cortem-lhes a cabeça" é um que pressão alguma demove do cabeçadurísmo.  
Dilma aguenta a pressão, sim, e não tem vergonha, não. Nem juízo. E não respeita a Constituição
Agora, como provocação máxima, nomeou como líder do governo um senhor cujo assessor foi flagrado em 2005, levando dinheiro escondido na cueca para o exterior. 
É para esta mulher que devemos respeito? 
É a um tipo assim, que todos nós honramos, elegendo como  presidente do Brasil? 
Na época em que foi eleita, Dilma mostrava outro perfil, declarava outras intenções. Golpe!

17 agosto 2015

Sou Única

"A razão por que muitas aventuras têm início é que os aventureiros ficam sentados diante da lareira, em confortáveis livings e sem ter a menor ideia de onde se estão metendo. Espreguiçam-se na poltrona longe do frio, da chuva, do vento ou da tempestade e dizem, puxa, está na hora de alguém descobrir o Pólo Norte. Mergulham num sonho de glórias e, uma hora mais tarde, ainda sonhando, põem rodas  a andar, desdobram mapas,  incitam outros aventureiros a mudar de vida, a dizer 'Porque não?' e 'Claro que pode ser feito, eu estou nessa!' - eles próprios envoltos numa nuvem de fantasia, onde as dificuldades e os problemas são apenas palavras que os timoratos procuram nos dicionários."

Extraí do livro O Dom de Voar, de Richard Bach, editado no Brasil pela Editora Record, um exemplar de uma sexta edição que adquiri em um sebo em Mariluz.
Muito obrigada por tudo! Só perde tempo comigo quem pensa que vou me meter em concurso de beleza física, aos quase cincoenta, sendo avó, mãe de quatro filhos e não assídua em tratamentos cosméticos. Mas um concurso que privilegie gana por por aprender...esse está no papo. Faço sombra.

Foto: Joseph Hawkins

16 agosto 2015

Perdeu

Tempo! Tantas vezes a competitividade é tomada por competência em nossos relacionamentos, que até mesmo quem tem bem clara a diferença entre o ato da comparação e o saldo da contagem de pontos extras, acaba se deixando envolver.
Eu não posso competir, assim, gratuitamente somente porque sou desafiada, já vou avisando, pois estou envolvida demais com meu aprendizado e crescimento. Ainda mais por quem tem o costume. ainda mais pelos viciados. Não dou nem pro início, nestes caso, eu nem quero entender nem dedicar tempo e espaço para isso.
Eu sou flor sorrindo de pétalas ao vento.
Sou pedra rolando em cantante regato limpo.
Sou polenta bonita por ser amarela, borbulhando na promessa nutritiva.
Sou um rádio ligado nas manhãs de sábado.
Sou a alegria no banho de mar.
Sou a jornada diária pela estrada campestre.
O cheiro do mato depois da chuva
Do plástico novo na pasta escolar.
As cores pastosas, o boom da terebentina aberta depois de meses sem pintar.
Sou caminhar de mãos dadas com uma criança.
Ficar parada de mãos dadas com uma criança.
A conversa com uma amiga que não conhecia, na rua.
A cura de uma pequena doença através de um chá.
O receio pelo destino da humanidade.
A preocupação pelas minhas dívidas
A ansiedade pelas dúvidas
A reação imediata e o perdão certo.
Sou isso quando estou em mim e tantas coisas mais.
Mas não faço massagem, 
não tenho dinheiro, carrão sensacional, ninguém me assessora, não posso sustentar esquemas fabulosos de ostentação não posso viajar quando e para onde eu quiser, e eu tenho que decidir tudo sozinha.
Amanhã é segunda-feira e tenho que alimentar os bichos, lavar roupas, limpar a casa e estudar inglês - sozinha. 
Amanhã eu devo não sentir mais cólicas, devo sentir pressa e no final do dia sentirei canseira. 
Amanhã preciso fazer algo que prometi a alguém, ao menos iniciar, que era para ter feito no mês passado, mas que não fiz porque me envolvi em coisas maiores do que minha capacidade de resolver.
Amanhã - que tal se alguma coisa falha e eu tiro tempo para - escrever sobre a propriedade do Príncipe Charles com sua plantação de macieiras com mil variedades, e sobre o plano para redução do aquecimento global, lançado pelo Presidente Obama. Sobre o acordo do governo dele com o Irã, visando o não desenvolvimento de armas nucleares.
Se amanhã não puder fazer algo, sigo desenvolvendo as ideias, que me acompanharão até que estejam maduras.
Tudo tem um norte e um sentido, mas competir para ver quem tem mais bens que proporcionam qualidade, eu não tenho vontade, nem posso!
Eu passo a vez porque estou em paz no meu agosto, sei que o que é meu está guardado.
Eu nem sei porque certas pessoas insistem em competir, ao invés de cooperar. Decerto porque não podem cooperar e não possuem a humildade de pedir socorro, deduzo que é como aquele dito "gol, quem  não faz, leva!", então, será que quem não coopera para a leveza, é porque carece dela? 
Não apreendo o vício de competir por banalidades, no amor, na amizade, tornando tudo um inferno que não permite que ninguém seja o que é.
Que os grupos afinados compitam em seu jogo previamente acertado, não questiono, o que não gosto é quando me puxam pro fogaréu, decerto porque se irritam ao ver gente lendo em seu canto. Quietinho, parado, pensando.





11 agosto 2015

Desgosto de Princesas

Desgosto ao ouvir adultos declarando as meninas de suas famílias como princesas.
São pais e mães que, ou não pensam, ou pensam  mas tem uma ideia errônea do que é ser uma princesa, pois a estas meninas dão a pior educação possível, são crianças criadas para comportarem-se como larvas sem o benefício da transformação, se obedecerem a sina ditada pelos incentivadores. Na natureza, a larva é apenas um estágio, e as meninas princesas ao chegarem na idade adulta continuam a agir como se portassem alguma deformidade incapacitante.
São filhas de mães que procuram alcançar resultados, não importando os meios que empreguem, somente o que conta é o resultado. Mas os resultados, a coroação, o êxito que elas valorizam  não é para todas e, na economia universal, o êxito só é permanente e autêntico quando obtido com lisura e transparência.
Pobres meninas ricas ou pobres: pobres princesas  fadadas a frustração e quase sempre obtendo como maior calo laboral, o desequilíbrio psicológico.
Eu desgosto de mães que dizem que criaram suas filhas como princesas, que devemos tolerar-lhes qualquer abuso, "porque foi criada como princesa."
São unânimes em declarar de onde vem a realeza:
"Sempre foi a princesa do papai." A mãe é a dispenseira, a governanta, a preceptora, em tais casos, é também o arauto, sempre!  Mas é ao pai que é dado o crédito, é onde está a raiz da nobreza.
Somos buscadores, buscamos especialmente um lugar especial nos corações e mentes, é natural, mas não é natural jamais olhar-se no espelho da consciência, não pesar as palavras, não buscar a origem delas e suas consequências, ainda mais quando definimos os amados.
Não é ao declarar que a minha filha é uma princesa que estou garantindo-lhe uma jornada menos agreste. Pior...estou limitando-lhe as opções, e ninguém quer limitar oportunidades de desenvolvimento para os filhos, mas estamos muito enganados quanto ao que seja pertencer a uma família real. 
É trabalho duro, minha gente, é ser trabalhado desde o nascimento, e antes; à criança real não é dado o mesmo o direito de uma gestação normal, ela é cobrada pela sociedade, ha que sair tudo muito certo: "Encante-nos como é sua obrigação!" 
É pressão por todos os lados, educacional, familiar, social, e além do mais, estar no foco como símbolo de riqueza e status é a mais arriscada de todas as modalidades de vida existentes sobre a terra. E como deve ser crescer, formar-se com esse peso sobre si?
Não há quem não conheça ao menos uma pessoa capaz de matar por dinheiro, pois é, há muitas, e todas esperando uma oportunidade, ou operando para gerar uma, de alcançar as jóias.
A condicionamento princesa, na minha opinião, é pior do que o das profissões femininas, em que as famílias identificam os dotes domésticos das filhas e incentivando-os, excedem-se sufocando dons, talvez.
Eu incentivei minha filha na cozinha, ela percebeu a limitação e foi para outros ramos diametralmente opostos, eu fui junto, incentivando. Eu incentivarei qualquer coisa que não seja prevalecer-se sobre o outro na postura do direito adquirido ao nascer. Quanto às filhas, educar, proteger, dar carinho e proporcionar bons momentos, mas preparar para um futuro plebeu, penso que é a postura mais sensata.
Se aparecer um príncipe consorte para ela, não judie dele, fique "de boa". Mas não é o objetivo, não enlouqueça, neurotize sua filha. Tu sabes quantos príncipes estão dando sopa neste momento, no mundo?
Pois não é um número suficientemente grande para atender a abundância de filhas princesas, isso eu garanto. 
Hoje em dia, a probabilidade de encontrares um príncipe para sua filha plebeia, embora irrisória, ainda é maior do que foi antigamente, quando os príncipes casavam-se com princesas da família. No antigo Egito era rotina o príncipe casar-se com a irmã para garantir que o poder ficasse em família. 
Não é mais assim.
Então, queres iludir sua filha princesa de que príncipes abundam? Que seja, mas na grandessíssima parte das vezes eles não admiram moças larvas. 
E o mais estranho é que as mães ditas lutadoras pelos direitos das mulheres é que criam filhas princesas, "para não sofrer como eu", e quem disse que larva é sensível?
Ah, eu já sofri tanto. E superei-me, espero que minha filha sempre saiba superar-se, pois a única garantia que temos, é a de que continuaremos a enfrentar provações. Tudo bem, desde que vencê-las seja uma vocação. Ter objetivos é uma benção, ter determinação e coragem para lutar por eles é que é a coroação. 
Ensinar sua filha a desejar que os outros se deitem para ela pisar em seus pescoços é sinônimo de loucura, é enlouquecê-la, não enobrecê-la.


01 agosto 2015

Eu Sou!

Temos desejado a melhoria do nosso cenário político e agido como quando discutimos o enredo de um filme e a seleção de atores escalados para atuar nele. Nada depende de nós. 
Quantos aos filmes, interagir com a produção, sugerir artistas é uma coisa possível, mas dificilmente nossas sugestões serão levadas em conta, uma vez que as escolhas acontecem privilegiando aspectos que não dominamos, inerentes às produções. 
Quanto à política nacional, logo seremos beneficiados com a mesma impotência que nos tornará oficial e legalmente apenas expectadores. 
O partido que preside o Brasil, e que nos trouxe ao estado novo em que nos encontramos, elaborou um projeto que será votado na próxima semana em caráter prioritário, que taxa como terrorismo, preparação para ato terrorista, iniciativas populares de cunho político ou ideológico. 
Não sou especialista no assunto, mas o grupo que domina o país, e que tem atuado na surdina tecendo conspirações rebuscadíssimas para evitar o surgimento de oposição efetiva ao seu governo de crimes e desmandos, que age silenciando indivíduos que alertam os incautos sobre suas ações, ganha com este instrumento, se aprovado, mais poder contra a democracia do que qualquer outro que em qualquer época já governou o Brasil. Exceto os Tapuias em suas regiões, com suas medidas drásticas. Ganha a mão de ferro.
É mais uma alteração na lei, a que faltava ao facismo  do PT, da Dilma, do Lula.
É interessantíssimo acompanhar as notícias sobre países cujos sistemas democráticos estão consolidados, que possuem a economia estabilizada e em crescimento, onde a discussão política saudável proporciona atitudes opositórias que chegam a surpreender-nos pelas liberalidades, que beiram ao desrespeito aberto, mas são toleradas em benefício do sistema em evolução, e como estes gigantes tratam e analisam com extremo cuidado qualquer alteração constitucional.
O que se fez no Brasil, desde que o PT foi empossado, depondo os bastiões da legalidade e substituindo-os por lacaios coniventes com bandalheiras alarmantes é inconstitucional desde o começo. Mas em benefício da democracia se tolerou. 
Tenho ouvido conversas mais interessantes ainda, desde que o PT opera a largas passadas  institucionalizando a corrupção e partidarizando a máquina pública, sobre a beleza de ver o povo no poder. 
Que povo, pergunto aos estudantes? A que povo pertencem Dilma Roussef, Lula e o seu Frei?
A um povo que não trabalha pelo povo autêntico do Brasil, mas que trabalha para consolidar um sistema repressor de ditadura universal.
Desculpe-me, não posso me furtar a comentar o que sinto, o que concluo do que estudo; deduzo que aterrorizantes centúrias, premonições e profecias, estão a beira de cumprirem-se. 
Basta ver o estado de hipnose geral que permitiu que estes seres entronados chegassem tão longe. 
Não é a realidade o que a maioria esta vendo e vivendo. Saber, ser testemunha de que o povo que queixava-se de tudo, que nada suportava calado, agora observa os desmandos como quem assiste passivo a um filme.
Os testes já foram feitos, quem ouve os pronunciamentos de Dilma sabe que são como beliscões na consciência popular adormecida. Ela pode dizer o que seja, brincar como deseje e a hipnose da sua vítima não se desfaz.
Quem hipnotizou-nos?
Ora. não me venham com gozações sobre a fala estúpida da Dilma. Palhaço é quem pensa que ela o faz por incompetente ou tola.