01 agosto 2015

Eu Sou!

Temos desejado a melhoria do nosso cenário político e agido como quando discutimos o enredo de um filme e a seleção de atores escalados para atuar nele. Nada depende de nós. 
Quantos aos filmes, interagir com a produção, sugerir artistas é uma coisa possível, mas dificilmente nossas sugestões serão levadas em conta, uma vez que as escolhas acontecem privilegiando aspectos que não dominamos, inerentes às produções. 
Quanto à política nacional, logo seremos beneficiados com a mesma impotência que nos tornará oficial e legalmente apenas expectadores. 
O partido que preside o Brasil, e que nos trouxe ao estado novo em que nos encontramos, elaborou um projeto que será votado na próxima semana em caráter prioritário, que taxa como terrorismo, preparação para ato terrorista, iniciativas populares de cunho político ou ideológico. 
Não sou especialista no assunto, mas o grupo que domina o país, e que tem atuado na surdina tecendo conspirações rebuscadíssimas para evitar o surgimento de oposição efetiva ao seu governo de crimes e desmandos, que age silenciando indivíduos que alertam os incautos sobre suas ações, ganha com este instrumento, se aprovado, mais poder contra a democracia do que qualquer outro que em qualquer época já governou o Brasil. Exceto os Tapuias em suas regiões, com suas medidas drásticas. Ganha a mão de ferro.
É mais uma alteração na lei, a que faltava ao facismo  do PT, da Dilma, do Lula.
É interessantíssimo acompanhar as notícias sobre países cujos sistemas democráticos estão consolidados, que possuem a economia estabilizada e em crescimento, onde a discussão política saudável proporciona atitudes opositórias que chegam a surpreender-nos pelas liberalidades, que beiram ao desrespeito aberto, mas são toleradas em benefício do sistema em evolução, e como estes gigantes tratam e analisam com extremo cuidado qualquer alteração constitucional.
O que se fez no Brasil, desde que o PT foi empossado, depondo os bastiões da legalidade e substituindo-os por lacaios coniventes com bandalheiras alarmantes é inconstitucional desde o começo. Mas em benefício da democracia se tolerou. 
Tenho ouvido conversas mais interessantes ainda, desde que o PT opera a largas passadas  institucionalizando a corrupção e partidarizando a máquina pública, sobre a beleza de ver o povo no poder. 
Que povo, pergunto aos estudantes? A que povo pertencem Dilma Roussef, Lula e o seu Frei?
A um povo que não trabalha pelo povo autêntico do Brasil, mas que trabalha para consolidar um sistema repressor de ditadura universal.
Desculpe-me, não posso me furtar a comentar o que sinto, o que concluo do que estudo; deduzo que aterrorizantes centúrias, premonições e profecias, estão a beira de cumprirem-se. 
Basta ver o estado de hipnose geral que permitiu que estes seres entronados chegassem tão longe. 
Não é a realidade o que a maioria esta vendo e vivendo. Saber, ser testemunha de que o povo que queixava-se de tudo, que nada suportava calado, agora observa os desmandos como quem assiste passivo a um filme.
Os testes já foram feitos, quem ouve os pronunciamentos de Dilma sabe que são como beliscões na consciência popular adormecida. Ela pode dizer o que seja, brincar como deseje e a hipnose da sua vítima não se desfaz.
Quem hipnotizou-nos?
Ora. não me venham com gozações sobre a fala estúpida da Dilma. Palhaço é quem pensa que ela o faz por incompetente ou tola.


Nenhum comentário: