13 abril 2011

Renée El Ammar

 
Escrevi hoje, contando a um amigo sobre uma grande amiga: 
"Encanta-me em Renée, que apesar de viver em um meio dado a superficialidades, não  perca o contato e o interesse pelos questionamentos existenciais. Ela demonstra profundo entendimento emocional pelos homens, suas necessidades e aptidões, característica que tem feito com que assuma a liderança onde quer que esteja, creio que esta tendência é valorizada pela forte ligação, apoio e estimulo que recebe da mãe e irmãos. Vem de uma família de construtores humanistas, libaneses pacifistas e eruditos, que onde põem a mão, fazem crescer.  
Na época em que a conheci, ela havia retornado de uma viagem aos países árabes que incluiu uma turnê pelo Líbano, seu berço familiar. 
Recebi sua visita em minha exposição, manifestou o desejo de ter um retrato seu pintado à óleo. Depois que a exposição terminou, numa tarde sua secretária, Ivete, me ligou pedindo que eu fosse até a casa dela, Renée queria encomendar algo. Falamos sobre o retrato, logo acordamos que seria junto aos objetos tradicionais de sua cultura que faziam a decoração de seu belo apartamento, ela mesma uma beleza exótica. Frisou:" Este é o único retrato que pretendo fazer, estou numa uma boa fase, gostei do teu trabalho da ultima Expo e quero eternizar meu momento, porém, veja lá, sou muito exigente, quem trabalha comigo sabe." 
Eu sabia, todos sabiam quem era Renée; formadora de opinião e respeitada quase ao temor na cidade - ótimo- desafio. 
 Depois que lhe entreguei a obra, entusiasmada tornou-se minha marchand. 
Uma boa amiga que me introduziu no bom gosto das festas regadas a culinária típica àrabe e a seriedade carinhosa de sua familia , a família  El Ammar, onde sempre ouvi palavras elogiosas pela minha gana por manter também a minha família unida. 
Com ela conheci a elite das artes de Porto Alegre, ligada a moda. 
Renée El Ammar, estilista, empresária e Relações Públicas por formação, chegou do Líbano quando criança juntamente com os irmãos e os pais. Fixaram-se no Noroeste do estado do Rio Grande do Sul, e junto a mais de uma dezena de outras etnias da peculiar cidade, ajudaram a construir a riqueza da punjante Ijuí - A Colméia do Trabalho.  
Do comércio de tecidos do pai, o senhor Salin, consolidou-se a estruturada familia que inclui médicos e empresários, expoentes da sociedade, fortemente ligadas a cultura, o intercâmbio e a difusão dela, são pilares da comunidade regional.

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