25 abril 2011

Coexistência Pacifica


A primeira universidade oficial foi a de Bolonha, surgiu em 1088, depois vieram a de Paris em 1150, a de Oxford em 1167 e mais tarde a universidade de medicina em Montpellier, em 1289. 
Na gravura acima, feita por Fouquet para as Horas de Étiene Chevalier, Tomás de Aquino (nascido em março de 1225), ministra aula. 
Tomás nasceu no castelo de Roca-Cica, em Nápoles, filho do Conde Landulfo e de Teodora D'Aquino, aos 18 anos, desgostou tremendamente os pais ao entrar para a ordem dos dominicanos como frade mendicante. 
A família não se conformou e ele era importunado no convento. Seus superiores mandaram-no para Paris, donde foi sequestrado pelos irmãos e trazido novamente para Nápoles, mantiveram-no prisioneiro por dois anos. Percebendo que o filho firmara-se no seu propósito, a mãe o libertou e ele partiu imediatamente para Paris e logo a seguir para Colônia (Alemanha), onde foi discípulo de Alberto Magnus, o maior filósofo e teólogo alemão da Idade Média, e defensor da coexistência pacífica entre ciência e religião. 
Os estudantes de Colônia prezavam mais que tudo os estudos filosóficos, e Tomás de Aquino, que foi  recebido inicialmente com o apelido de Boi Mudo, entrosou-se finalmente. Por sua sabedoria logo conquistou o respeito e admiração dos colegas. Lecionando em Paris entre 1250 e 1252 comentou o profeta Isaías e o evangelho de São Mateus. Em 1156, escreveu Suma Contra os Gentios, e em 1268, sua principal obra: Suma Teológica, também comentou Aristóteles, e escreveu O Ente e a Essência e Sobre as Falácias. 
Faleceu com 53 ano, a caminho de Lyon em março de 1274, ele viajava para participar do Concilio de Lyon a convite do Papa Gregório X. 
Naquele dia, na Alemanha, em Colônia, seu mestre, Alberto Magnus teve suas palavras registradas pelos frades que o acompanhavam: 
“O irmão Tomás de Aquino, meu filho em Cristo, luz da Igreja, morreu. Deus acaba de me revelar isto”.
Em seus escritos Tomás de Aquino tornou o homem o ponto de convergência de toda a criação, concluiu que nele se encerram, de certo modo, todas as coisas. Dele é a frase: “Enquanto o amor humano tende a apossar-se do bem que encontra no seu objeto, o amor divino cria o bem na criatura amada”


Na foto autorizada: Uma aluna e sua professora, Brasil, São Paulo, Lapa, Entidade Assistencial Rogacionístas na semana passada, véspera de Páscoa. 
E sobre a criação da universidade? Leia Memória da Pedagogia /2, pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
Clicando no título da postagem vá à música de ninar de minhas crianças: Está ali em forma de protesto: nã na ná na naaaa nã nã nananá...clique lá que fica melhor. 
O link anterior, aqui: http://youtu.be/QqecepvxVrc

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