15 agosto 2011

Ruth Lomboglia avisa, festeja e conta história!


A Ruth fez aniversário na semana passada; festas e abraços...Ruth sorri. Suave e sábia mediadora dos encontros do grupo de contadores de história Era Uma Vez do Centro de Cultura Judaica, Ruth marca pela simpatia competência e seriedade -incontestável - Ruth determina, apazigua e acolhe, ai de nós-de mim - quando fala escrevendo, sem sorrir! No dia do seu aniversário convoca: "Divulguemos - O Era Uma Vez fará seleção de novos voluntarios no dia 17 de outubro. A entrevista será na Casa de Cultura Judaica- Rua Oscar Freire, 2500 ao lado da estação de metrô. Ás 18:00hs.Mande um email confirmando sua participação, com telefone, R.G e nome completo." Hoje enviou Nasrudin. 
Ruth? Ela é uma aquarela, digo, também pinta aquarelas:
Mullá Nasrudin transportava pessoas entre duas margens de um rio muito largo. Um dia, um homem letrado contratou-o para transportá-lo no seu barco.
 A dada ocasião, Nasrudin disse algo que contrariava as regras gramaticais.
- Você nunca estudou gramática? - perguntou o estudioso.
- Não, nunca - respondeu Nasrudin.
- Nesse caso, metade de sua vida se perdeu - retrucou outro.
O Mullá não disse nada.
Tempo depois desabou uma terrível tempestade. O barco começou a encher de água. Nasrudin ficou em silêncio durante algum tempo até que finalmente perguntou:
- Você nunca aprendeu a nadar?
- Não, nunca – respondeu o homem letrado.
-Nesse caso - disse Nasrudin - toda a sua vida se perdeu. Estamos a afundar-nos.
***
Volta e meia, Nasrudin atravessava a fronteira entre a Pérsia e a Grécia montado no lombo de um burro. De todas as vezes passava com dois cestos cheios de palha e voltava sem eles, arrastando-se a pé. Os guardas desconfiaram sempre dele, mas, a cada vez, procuravam por contrabando sem nunca encontrar nada.
Anos mais tarde, com uma aparência cada vez mais próspera, Nasrudin mudou-se para o Egipto. Lá encontrou um daqueles guardas de fronteira que entretanto se tinha reformado.
- Diga-me, Mullá, agora que eu estou reformado e você fora da jurisdição grega e persa, instalado no Egipto, o que é que você contrabandeava que nunca o conseguimos apanhar?
- Claro que sim. Era óbvio: burros.
***
Nasrudin, sentado na sala de espera do consultório médico, repetia em voz alta: "Espero que eu esteja muito doente", o que deixava intrigados os outros pacientes.
Quando o médico apareceu, Nasrudin repetia quase gritando:
"Espero que eu esteja muito doente".
"Por que você diz isso?", perguntou o médico.
"Detestaria pensar que alguém que se sinta tão mal como eu não tenha nada!".

Parabéns, Saúde, PAZ E LUZ e Chiribim Chiribom para Ruth, clique no título da postagem!

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