O historiador de arte Françoise Jaunin, comenta o trabalho de André Raboud, escultor expressivo e energético integrante do movimento Noites Brancas, em exposição no MuBe: "Debaixo da pedra polida, a violência. Sob a perfeição da arte original, barbárie. De acordo com a elegância de forma austera, a força de símbolos. Trazendo consigo a geometria da história do estatuário milenar, é como se André Raboud fosse escultor desde tempos imemoriais, revivendo desde tempos imemoriais, e o sopro de terras distantes de memórias antigas, cosmologias, o ensina o híbrido e ele reinventa a sua linguagem pessoal para colocar mais alma no nosso tempo desespiritualizado." A exposição do escultor francês, em conjunto com as pinturas do suiço Pierre Zufferey vai até o dia 20 de março no MuBE (Avenida Europa, esquina com com Alemanha), é uma ocasião imperdível e especial para conhecer a produção destes artistas expoentes de suas terras de origem. Na noite de 03 de fevereiro durante a abertura da exposição, recebendo imprensa e convidados, o pintor Pierre Zufferey e a noiva lançaram o encantamento da descontração bailando entre as obras da foto abaixo, tão rápido que nem aparecem...ou, quando aparecem, a eficiência dos recursos da camêra mistura as idéias e faz lomografias, declinei do prazer de posta-las, mas imaginem aí, é um casal bem bonito, praticamente um Dr House e uma Demi Moore(?), rodopiando em sentido horário ao som do sax ao vivo, na primeira Noite Branca do Museu de Escultura Brasileiro. A foto acima é do André-escultor-atemporal... Essa gente, os artistas verdadeiros, fazem arte dando continuidade ao que fizeram no passado, ou lembrar do passado é desajustante e produz artistas?
Para fazer uma viagem de helicóptero sobre São Paulo, clique no título da postagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário