21 janeiro 2010

Sábado, HQ - História do Brasil


foto: Laudo o ilustrador do lado esquerdo e Edson Rossatto o autor durante a apresentação Eu não sei explicar exatamente porque gostei tanto, mas adivinha?...Vou tentar! Sábado passado aconteceu na biblioteca Viriato Corrêa, que fica na Vila Mariana, o lançamento da História do Brasil em formato de quadrinhos. 
A apresentação do trabalho ao público composto na maioria por estudantes e profissionais da área foi extremamente agradável. 
A equipe que desenvolveu o HQ explanou sobre os métodos usados para a realização desta publicação séria e preocupada com a didática, que foi desenvolvida em três tópicos: 
-Chegada da Família Real
-O Dia do Fico
-Independência 
Foi uma grata surpresa descobrir que os elaboradores do belo trabalho, tão exigentes e carrancudos por e-mail, ao vivo tem outra dinâmica. Assistindo o autor e roteirista da publicação, Edson Rossatto e o ilustrador, Laudo(http://bandamamao.blogspot.com), confessos apreciadores do estudo da História, acompanhando a exibição do material utilizado para a construção dos personagens, os comentários que fizeram sobre o processo de criação, revelações de detalhes pouco conhecidos sobre os vultos históricos, que obtiveram cruzando fontes durante a pesquisa deu para constatar quão minuciosa foi a fase da construção da obra. A equipe frisou o cuidado que teve em estilizar preservando as características dos lugares e personagens, informaram que só a fase da ilustração consumiu sete meses e através da interação no palco deram uma amostra de como foram os bastidores da produção. Deu para admirar e aprender muito. Só não aprendi nada ouvindo o Omar Vinöle, dele, nem uma revelação! 
E quem viver para assisti-lo falar sobre seu método de trabalho haverá de concordar - a palavra sintético foi elaborada inspirada nele. 
Durante sua explanação isso ficou evidente, e seu pragmatismo foi motivo de comentários muito bem humorados. Assim como o fato do Edson Rossatto se comunicar com a equipe produtora por e-mail usando índice de cores, o método foi duramente criticado e ironizado pelo Laudo, que é daltônico, mas mantido pelo Edson, pois método é método e conforme frisou, o Laudo não vê as cores como nós, mas lê muito bem....Após a palestra houve sessão de autógrafos e os autores foram muito bajulados e fotografados. Por mim também, o Omar estava efusivo, até fez uma leve reverência com a cabeça quando lhe elogiei o trabalho! 
Peguei os meus exemplares e fui lendo até o carro. Envolvente desde a apresentação do diretor-editorial, Roberto Araújo:São Histórias de vidas, umas relacionadas às outras com tal intensidade que se tornam histórias de nações. Ao centro dos acontecimentos, reis, rainhas e nobres sintetizam movimentos de povos inteiros. Napoleão Bonaparte queria dominar o mundo, nada mais bacana em histórias em quadrinhos do que alguém querer dominar o mundo. Há, porém, que haver um moçinho, ou melhor, um príncipe para impedir tal plano. Nessa luta o príncipe D. João deixou Portugal para vir ao Brasil e mudou nossa história para todo o sempre.
Entreguei o gibi ao pequeno quando cheguei em casa e ele o devorou, me apressei em lê-lo, pois o micuin entrou numas de entabular papos sobre datas e coisas que só me informando no HQ da grupo para não ser humilhada por um magrelo de oito anos...
Culpa de quem?

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