Na casa de Zizi passam ares primaveris
Sobre almofadas azuis futtons.
Zabaleta trama a tela em restauração
De um A Costa herdado do nono
Entre chapéus paternos, filiais e circunflexos
Livros, manuais, guias e futebol.
Naquele lar que beija-flores visitam
Para o gole doce antes do Sol
Da prainha na Avenida Paulista
Sem o menor temor pelo gato branco
Ademir sobre o aparador.
Um gato que ri, como sempre quando a comida
É boa e o vinho ídem.
Zizi recebe um poema
Telefonemas, enteado, sobrinhos e primas
Zizi pinta Zaba que ilumina Zizi.
Maria Alzira trabalha, recupera, analisa,
mas nos finais de semana, descansa, recebe
e sempre suave planeja -férias, aposentadoria,
Atelier, Natal solidário e
Continuar oferecendo seu amor carioca
Para São Paulo para sempre: brindamos.
É outubro e a árvore da frente da minha casa
Também é prima daquela que derrama pétalas
Sobre a sacada de Zizi.
Camille fotografa e Zaba alcança a sombrinha.
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