14 junho 2011

Mas o Público...


Estive sentada por longa hora em um banco no jardim do Páteo do Colégio, uma senhora simpática regava as plantas, pássaros cantavam nos galhos das árvores centenárias e pombas pombeavam na escultura representando o Padre Anchieta cercado de crianças índias, ali no centro de São Paulo, onde a cidade começou. Errara o dia de um evento e então ao sair dali tive um dos mais belos momentos de mais esperançosa euforia que já experimentei em São Paulo...na saída do lugar, próximo ao metrô São Bento, dei de cara com um enorme painel digital que informava o valor arrecadado em impostos até ali, e o número ia aumentando...vontade de ficar um bom tempo, também ali...assisitindo a dinâmica da ecologia econômica...Sei lá que diacho, quase estava hiperventilada, não sei... impostos...tanto! Se revertidos devidamente, ah, que concretização do paraíso... Agora compartilho um texto que relata que aparentemente o Brasil está para aprovar a criação de mais dois Estados, dividindo o Estado do Pará em três: Pará, Tapajós e Carajás. "Em regime de urgência a Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou dia 12 de maio, projeto que autoriza a realização de plebiscito para a criação dos estados de Tapajós e de Carajás.
O IPEA - Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas - acredita que se forem criados, estes estados serão economicamente inviáveis e dependerão da ajuda federal.
O plebiscito acontecerá dentro de seis meses. Pesquisas para saber se a população aprova a criação destes novos estados acontecerão nas cidades dentro dos limites territoriais dos futuros estados. Ou seja: a população de Carajás vai votar se concorda com a criação deste estado. E a população de Tapajós sobre Tapajós. E tome-lhe
abertura de vagas para funcionários públicos federais, estaduais, deputados , senadores, cargos de confiança, além de mais dois governadores e toda a sua hierarquia funcional. Veja a tabela abaixo, quem enviou-me disse que os números podem oscilar, mas não muito, a conclusão é de que o Maranhão possui um santo forte a proteger-lhe, enquanto o restante do pais...
 000,00 (Milhar)
000.000,00 (Milhão)
000.000.000,00 (Bilhão)
000.000.000.000,00 (Trilhão)

 Estado
 Quanto recolhe para Brasília
 Quanto recebe de Brasília
 Resultado final
 Maranhão
 1.886.861.994,84
 9.831.790.540,24
 7.944.928.545,40
 Bahia
 9.830.083.697,06
 17.275.802.516,78
 7.445.718.819,72
 Pará
 2.544.116.965,09
 9.101.282.246,80
 6.557.165.281,71
 Ceará
 4.845.815.126,84
 10.819.258.581,80
 5.973.443.454,96
 Paraíba
 1.353.784.216,43
 5.993.161.190,25
 4.639.376.973,82
 Piauí
 843.698.017,31
 5.346.494.154,99
 4.502.796.137,68
 Alagoas
 937.683.021,32
 5.034.000.986,56
 4.096.317.965,24
 Pernambuco
 7.228.568.170,86
 11.035.453.757,64
 3.806.885.586,78
 Rio Grande do Norte
 1.423.354.052,68
 5.094.159.612,85
 3.670.805.560,17
 Tocantins
 482.297.969,89
 3.687.285.166,85
 3.204.987.196,96
 Sergipe
 1.025.382.562,89
 3.884.995.979,60
 2.859.613.416,71
 Acre
 244.750.128,94
 2.656.845.240,92
 2.412.095.111,98
 Amapá
 225.847.873,82
 2.061.977.040,18
 1.836.129.166,36
 Rondônia
 686.396.463,36
 2.488.438.619,93
 1.802.042.156,57
 Mato Grosso
 2.080.530.300,55
 3.864.040.162,26
 1.783.509.861,71
 Roraima
 200.919.261,72
 1.822.752.349,69
 1.621.833.087,97
 Mato Grosso do Sul
 1.540.859.248,86
 2.804.306.811,00
 1.263.447.562,14
 Goiás
 5.397.629.534,72
 5.574.250.551,47
 176.621.016,75
 Amazonas
 6.283.046.181,11
 3.918.321.477,20
 -2.364.724.703,91
 Espírito Santo
 8.054.204.123,90
 3.639.995.935,80
 -4.414.208.188,10
 Santa Catarina
 13.479.633.690,29
 5.239.089.364,89
 -8.240.544.325,40
Minas Gerais 
 26.555.017.384,87
 17.075.765.819,42
 -9.479.251.565,45
 Paraná
 21.686.569.501,93
 9.219.952.959,85
 -12.466.616.542,08
 Rio Grande do Sul
 21.978.881.644,52
9.199.070.108,62
 -12.779.811.535,90
 Rio de Janeiro
 101.964.282.067,55
 16.005.043.354,79
 -85.959.238.712,76
 São Paulo
 204.151.379.293,05
 22.737.265.406,96
 -181.414.113.886,09
Quando aos políticos, penso que está mais do que na hora de instruirem-se nos preceitos de justiça que o povo brasileiro desde sempre deu mostras de seguir. No livro A Cabala do Dinheiro, de Nilton Bonder, ele cita o Mishná (código das leis  orais) que faz alusão ao sentido da propriedade e da justiça exemplificando quatro tipos de atitude:
...Aquele que diz 'o que é meu é meu e o que é teu é teu' é a atitude de Sodoma e Gomorra;
'o que é meu é teu e o que é teu é meu' atitude do ignorante;
'o que é meu é teu o que é teu é teu' é a atitude do justo;
'o que é meu é meu e o que é teu é meu é a atitude do perverso.

Que não sejam nossos mandatários partidários somente da política montypithoniana que está clara no vídeo que verás se clicares no título da postagem.

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