24 junho 2011

Jericó na Arte





A arqueóloga inglesa Kathleen Kenyon iniciou suas pesquisas em Jericó em 1952. Jericó já era tida como a mais antiga cidade organizada conhecida, mas com os métodos empregados por Kathleen esta antiguidade avançou ao neolítico. A camada estudada por ela remontava a 7.000 anos a. C., e a estudiosa seria a responsável pela descoberta de um cômodo contendo dez cabeças modeladas em gesso sobre crânios humanos. Na época Kathleen escreveu: "estas cabeças são o exemplo mais antigo conhecido de uma representação plástica naturalista dos traços humanos. Podem ser consideradas os ancestrais diretos da arte moderna. A grande arte do período paoleolitico não deixou descendência direta, mas da  arte de Jericó neolítico saiu uma tradição que por intermédio de Súmer e do Egito, desenboca na arte dos gregos e, de lá, na Europa moderna".
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Pois bem, os antigos moradores de Jericó retiraram a carne dos crânios e os trataram e recobriram as cabeça com gesso para dar o aspecto desejado, Kathleen não estaria subestimando a capacidade representativa de tão hábeis modeladores? Todo o trabalho, segundo ela, no intuito de retratar os mortos, vai-se por água abaixo quando sabemos que as mandibulas inferiores foram retiradas, dos dez crânios encontrados somente um a conservava, e os olhos foram deslocados uma medida abaixo do assentamento do olho natural. Também existe um espaço entre os olhos em mais de meia medida natural de afastamento entre cada um e o nariz. A boca foi retratada como uma abertura discreta de tamanho desprezível e sendo um erro do "retrato" não condiz em nada com a habilidade dos escultores que mais óbviamente utilizaram os ossos como estrutura base, ao invés de objeto de homenagem ao primeiro dono da ossada. Desculpe-me Kathleen...Quando fiz regressão pela primeira vez, orientada por uma grande e respeitada profissional, não fui muito longe, conclui desolada na época, ultrapassei apenas a barreira do nascimento e me vi em um corredor polonês do bem, sem tabefe, mas entre duas filas de seres que tinham estas feições, estas do "exemplo mais antigo conhecido de uma representação plástica naturalista dos traços humanos ". Desde lá tenho estado atenta para representações e descrições de viagens astrais e regressões que relatam encontro com figuras com este aspecto, e sempre estão relacionados a alento e reconforto. Em março iniciei uma pintura de um Yeshua Ben Joseph, o Jesus Nazareno sendo reativado após o sepultamento por seres assim...minha visão, meu sentimento, minha certeza. Se Katlhleen visse, diria provavelmente: As cabeças de Jericó são os ancestrais diretos da arte da Giane. Porém somente soube e vi as cabeça que ela desenterrou há aproximadamente um mês. As vi em um volume de uma enciclopédia editada em conjunto entre a Editora Melhoramentos e a Editora da USP em 1975, na época do Reitor Miguel Reale. Comprei o livro em um sebo da Avenida Consolação - puxa vida - chama-se: À Procura dos Mundos Perdidos - As Grandes Descobertas da Arqueologia, de HenriPaul Eydoux e tradução de Ulpiano T. Bezerra de Meneses.
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