28 junho 2010

Eva Wilma pinta e borda!

Eva Wilma, a maravilhosa estrela, uma das fundadoras do Teatro de Arena, a encantadora atriz da qual tive  o privilégio de presenciar a atuação em um monólogo em que interligou trechos dos personagens que interpretou no teatro. Entre eles, falas de Blanche Dubois, de Um Bonde Chamado Desejo, de Tennesse Williams, que ela determina ser o personagem mais bem construído que interpretou. A estrela Eva. a encantadora Eva, com sua voz de harmônica presa em uma caixa forrada de veludo cor de creme, que eu escutava sem compreender como ela a emitia, se vinha dela o som que ouvia e era a abertura para cofres interiores que eu nem sabia portar. Em 2003 foi inaugurado em São Paulo um teatro com seu nome, homenagem apenas justa por tudo que ela representa para as artes cênicas brasileiras, Eva nasceu em São Paulo no dia 14 de dezembro de 1933. Certamente é um ser filosófico de grande envergadura, daqueles em que o trabalho artístico é sacerdócio e ao qual as sabedorias interpretadas vão aderindo. Neste sábado, Eva Wilma deu uma baita canja ao encenar para uma pequena e emocionada platéia, no JÃ, que ela chamou de território livre, o espaço criado e oferecido por Patricia Mattar Oliva, endereço das múltiplas culturas e espiritualidades, ponto certo de encontro dos estudiosos de astrologia e humanidades da Vila Madalena. Eva não está, ou esteve...não passará, esta gravada na história do teatro e da televisão brasileira. Quem a assistiu na peça Esperando Godot, de Samuel Bekett, que ela produziu, dirigiu e atuou com Lilian Lemertz e Lélia Abraamo, sabe, e para quem não sabe, eu conto, ela falou e eu acredito: foram aplaudidas em cena aberta durante um ano e meio. Eu ficarei a aplaudir a tarde de sábado por pelo menos um ano e meio também!!



Eva Wilma interpreta poesia de Gilberto Freire
A atriz Eva Wilma interpretou um poema de Gilberto Freire na abertura de evento promovido pelo Instituto Ayrton Senna. Acompanhada de percursionistas que deram mais emoção à interpretação da atriz com batidas curtas entre suas falas, e de bailarinos com coreografias marcantes, Eva Wilma utilizou sua força para interpretar "O Outro Brasil Que Vem Aí", que em seu trecho inicial diz: "Eu ouço as vozes, eu vejo as cores, eu sinto os passos de um outro Brasil que vem aí. Mais tropical, mais fraternal, mais brasileiro..."
(foto e comentário retirado do site:www.institutoayrtonsenna.globo.com.br)

Ative o link ou clique no título para ver a entrevista de Eva Wilma à Irene Ravache:
http://www.youtube.com/watch?v=0qFC4djmiA0

Nenhum comentário: