Retorno da rua brilhante de fina garoa
Chegar é alcançar o remanso; uma árvore, um ninho após a correnteza
da mística Heitor Penteado do fluxo tramado em transitada aflição
Que vem está quase em casa
Os que vão
veem a Paulista.
É meio da tarde molhada apropriada para patos de borracha carregados de sabonete de erva-doce no vapor confortável de um banho quente.
Mas hoje homens e mulheres pilotam cisnes que buzinam brincando de entrechocar-se no asfalto afunilado.
Onde não interessa o café fresco, a criança encasacada, a reunião, a comissão, o protesto... ali é somente ir em frente empurrando a rocha emperrada da via que foi idílica, teve mística e hoje que tudo aumentou, é obsoleta.
Cheguei, o mundo é novo depois que abro a fôrma e
alumbra um cristal manual concretizado em nuances douradas.
Dentro dele, ou de mim, uma menina aprende, dentro do seu peito, o Sol quente.
Fotografada por Camille Luar a desenformar uma biblioteca, uma ave, um lugar, ou o centro de uma estrela de seis pontas
No título ou aqui - La petit fille de la mer: http://youtu.be/UdPOCQGYwrk
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