11 outubro 2011

Jundiaí - Medalha Petronilha para Dr. Faustino Vicente

Na língua Tupi, Jundiaí quer dizer "rio do bagre". 
Os índios, primeiros habitantes da região eram exímios caçadores, pescadores e plantavam milho e  mandioca.
Quando o casal Rafael de Oliveira e Petronilha Rodrigues Antunes, fugindo de uma contenda política na capital de São Paulo, chegou a região, em 1615, denominaram o lugar de Freguesia de Nossa Senhora do Desterro e ali instalaram uma pousada, uma paragem para os bandeirantes durante as incursões pelo sertão.
A área, em determinada época chegou a ser chamada de Mato Grosso de Jundiaí.
Com a inauguração da capela em 1651, a paragem obteve o reconhecimento como vila, a próxima elevação viria através de lei Provincial de 1861, quando foi elevada a categoria de cidade. 
Os próximos marcos determinantes para a consolidação da região como pólo viriam em 1865, com a chegada dos imigrantes italianos, o boom da produção cafeeira e a inauguração da ferrovia Jundiaí/Santos. 
Logo a seguir, em 1872, aconteceu a instalação da Cia Paulista de Estradas de Ferro, que veio a consagrar a cidade como entroncamento dos mais importantes do estado.
Jundiaí, a Terra da Uva, está situada 760m acima do nível do mar, e é margeada pelo Parque Ambiental Serra do Japi, uma zona protegida e totalmente preservada.
Na origem, Jundiaí era irrigada por riachos e nascentes, mas com o crescimento da população, alguns arroios foram soterrados. O rio Jundiaí, atravessa a cidade entre o centro comercial antigo e os bairros. 
Desde 1983, a municipalidade em conjunto com a iniciativa privada vem investindo na despoluição do rio e na retirada do entulho e afundamento do seu leito, também através de placas de contenção nas margens mais baixas e assoreadas, visando evitar alagamentos das zonas ribeirinhas.
A pujante Jundiaí torna a região onde está situada, numa das mais prósperas do país. Seu parque industrial abriga mais ou menos quinhentas empresas, entre elas as gigantes Coca-Cola, Kraft Foods, Akzo Nobel, Sadia, Ambev, Siemens, Bollhoff, Frigor Hans, Parmalat, Itautec, Foxxcom, centros de logísticos de grandes marcas, como Casas Bahia, Renault/Nissan, Magazine Luiza, Deca, GT Usinagem e Revestimento entre tantas.
O município é competente produtor nos setores de alimentos e bebidas, cerâmica, auto-peças, metal-mecânica, borracha, plásticos, embalagens e bens duráveis, e conta com 27 mil hectares de área cultivada. 
A cidade promove três grandes tradicionais festas anuais para celebrar a colheita da uva (maior destaque para o cultivo da Niágara Rosada) e do morango. 
Durante o mês de setembro, a paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus celebra, sempre com grande sucesso, promovendo a Festa Francesa.

A Câmara Municipal de Jundiaí, através da Resolução n.º 269, de 19/11/1980, Resolução n.º 379, de 13 de novembro de 1990, criou e instituiu a medalha Petronilha Antunes, que destina-se a homenagear pessoas e instituições que tenham prestado relevantes serviços cívicos, culturais, artísticos, científicos, literários, econômicos ou desportivos para o Município.
Na Sessão Solene do próximo dia 10 de novembro, que acontecerá no Theatro Polytheama, a entrega deste título honorífico, que por indicação do vereador Leandro Palmarini, distinguirá o estimado Dr. Faustino Vicente, pela competência e amorosidade com que tem dedicado sua vida ao trabalho pelo crescimento e divulgação da sua amada Terra da Uva, através de artigos, em vias nacionais e internacionais.
Parabéns e congratulações ao Dr. Faustino, família e amigos.
Curiosidade: O primeiro título honorífico registrado concedido, foi através da Lei n.º 583, de 05/07/1957, que outorgou o título de Cidadão Honorário de Jundiaí ao Comendador Antonino Messina.

Fotos: 1-Brasão de Jundiaí 
2 -Detalhe do cartaz alusivo à Festa Francesa da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus
Para um violino, clique no título, é Tchaikovsky.

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