21 maio 2010

Kiko

Meu irmão Kiko, e eu, 2008 Tramandaí/RS
Bicicleta de motor. 
Desde sempre. Maninhos arteiros e suas aprontações com obstáculos. 
Este menino nasceu e me tirou o colo, o seio, a mãe, mas ganhei uma avó muito sábia morando conosco. Esse menino, quando eu tinha cinco ou seis anos me desbancou da aula de armamentos também. 
Quando chovia, antes dele conseguir se intrometer na minha vida, era para mim que o pai ensinava a carregar os cartuchos da espingarda de afugentar lagartos e raposas do galinheiro. 
A história da espoleta, embuchamento, hoje não me serve para nada. Não entendo é porque imagens de cenas vividas tão remotamente cismam em permanecer grudadas na minha caxola pelo lado de dentro, e ponha a massa cinzenta nova e conteúdo construtivo que for sobre o adesivão primeira infância, ele não desgruda. 
Duas crianças serelepes para aula de artilharia, o pai não quis, obviamente saiu a de saia. 
Fui aprender a costurar com minha avó. Sinto muitas saudades deste guri a quem ensinei a brincar de lutinha, andar de bicicleta, e que só me ensinou que quando consigo compartilhar, crio história...
Ative o link ou clique no título para o vídeo Saiba, de Adriana Calcanhoto:
http://www.youtube.com/watch?v=cc95LgIhH8Y

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