Simples
Acalentar
nas flores a sede da chuva
Agradecendo pelos cabelos
O aroma das rosas
Benditas asas dos que as querem ter
Podem ver de lado
O que está em cima
E inclusive o olho da fonte -borbotões
Os fogos de artifício de Deus
No fim daquela rua existe um barranco
Sobre ele uma árvore
boa de raízes para sentar e pescar peixes milenares
Cujo cheiro é da tarde, brilhante e seivosa
Vegetal da lavanda selvagem
Na presente atmosfera angélica dos sonhos serenos
que chegam na maturidade espiritual.
Nada julgo
Existo
Deve existir
O imprescindível Perdão
Em tempo
Sempre simples
Reverenciar.
Ângulo de uma praça linda, a do Mirante da Lapa -Praça Waldir Azevedo. Doutro lado da rua vi a fila para obtenção de vistos para os Estados Unidos.
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