08 agosto 2018

Legalização do Aborto é um Direito Feminino

Avaliamos neste momento no Senado brasileiro a legalização dos direitos humanos também para as mulheres, nas tratativas da legalização do aborto, que vem a ser a mesma coisa. 
Em primeiro lugar, porque passar por uma aborto é perigoso e oferece riscos à saúde, em segundo lugar porque toda mulher só chega a conclusão de que não pode ser mãe após fazer uma profunda reflexão que envolve inúmeros âmbitos de sua vida futura.
Em terceiro lugar, porque quando uma mulher chega a conclusão de que o aborto é a solução menos terrível, rotineiramente o macho co-responsável nunca vai até a clínica agarrado as suas pernas arrastando-se, em lágrimas, pedindo que ela repense e não faça porque ele está disposto a mudar toda sua vida para ser pai.
Solicito aos prezados senhores políticos e religiosos que acatem e reconheçam este direito das moças e mulheres como forma de respeitar sua dignidade e garantir sua segurança.
Os dados estão em suas mãos e são estarrecedores; há a prática ilegal a aniquilar famílias levando moças e mulheres que poderiam mais tarde em momento adequado virem a ser as melhores mães do mundo.
Nós, mulheres precisamos deste seu apoio, deste seu voto de confiança, através da concessão deste direito da mesma forma que garantimos que jamais recorreremos a ele de maneira fútil e com a legalização haverá o meio de controlar também a possibilidade de que pessoas que não estão em seu juízo perfeito não incorram na utilização deste mecanismo inúmeras vezes.
Venho por meio desta solicitar a vossas senhorias que legalizem a aplicação deste mecanismo até a décima segunda semana após a fecundação e que cada mulher livremente possa determinar a melhor hora para conceber. Acredito que dentro deste novo patamar de legislação podemos traçar regras de avaliação da aplicação de métodos contraceptivos e sua real eficácia, pois a seriedade do assunto vem apresentando dados mascarados em face ao número de mulheres que recorrem as perigosas soluções caseiras ou inúmeras clínicas clandestinas é muito diferente do que a maioria das autoridades que têm hoje o poder de mudar os fatos, quer crer.
Um alarmante quadro representativo da aberrante situação atual é o do deputado que na sessão desta segunda-feira declarou que em toda sua vida só soube do caso de uma mulher que praticou aborto.
Ou este político está brincando, ou está louco, ou não vive a realidade e prefere desconhecê-la, neste caso deve ser marcado para que mulher alguma vote nele na próxima eleição.
Nem todas a mulheres são a favor do aborto, eu não sou, declarar-se à favor é uma temeridade, sendo uma solução última a qual recorremos por não enxergar futuro digno ao aglomerado de células quando ele começa a tornar-se gente em nossos ventres. 
Negar o direito da livre escolha a mulher sozinha e pobre é o investimento que uma legislação faz aos depósitos de crianças que são um negócio rentável, mas que não contam com o apoio geral e irrestrito da sociedade. 
Alguém pode ganhar dinheiro com a pobreza gerando filhos e não podendo cuidar deles, às mulheres só a dor e o abandono e os rótulos nefastos.
É deste mercado, além da dor de saber da morte de meninas com um futuro bonito e produtivo pela frente, que queremos deixar de participar, queremos que isso acabe, e a única forma é que vossas senhorias reconheçam a gravidade de negar às mulheres a alforria sobre seus corpos.
Dói-me demais levantar esta bandeira que causa-me nefastos resultados, como receber fotos e vídeos de bebês maravilhosos e a legenda subliminar de que é contra estas vidas que estamos atentando, quando na verdade, para que estes bebês maravilhosos, bem vestidos e nutridos apareçam lindos nas fotos, suas mães abriram mão de muito e tiveram o apoio de uma legião de pessoas, denominadas amigos, família e profissionais competentes. 
sozinhas, mulheres paupérrimas recorrem a ajuda de homens que não são pais de seus filhos como apoio e assim se dão fatos horrendos como os de monstros sub humanos que ficam com a mães já pedindo as filhas quando crescerem, e pasmem os senhores, estes acordos são feitos e as menininhas aos quatro ou cinco anos já servem sexualmente aos seus padrastos. é a serviço destes homens que os senhores estão proibindo mulheres pobres e incapacitadas de criar filhos, realmente filhos, não frutos do seu ventre?
temos que adquirir a maioridade racional, caros representantes políticos também das mulheres e ouvir o lamento pungente que nos chega das penitenciárias, dos xilindrós super-lotados:
"Eu não queria ter nascido, eu não pedi para viver!" gritam os torturados meninos pardos, e negros em sua maioria, ao serem confrontados com o resultado das suas ações na criminalidade em que são paridos e para ela educados.
Que a mãe que tenha um filho, possa declarar que teve porque o queria, porque estava disposta a lutar por ele, mesmo sozinha.
Os senhores serão cobrados, pois o resultado de sua negação é o que sofre e lamenta todos os dias condenado a vidas de martírio e tortura psicológica que é uma das condições da miséria do que sabe que nasceu para ser aquele bebê lindo e bem cuidado que andam mostrando nas redes sociais, mas que ao invés disso cresce entre ratos e come restos.
Que cada menina moça ou mulher que recorrer ao aborto, cuidará de sua própria consciência, e o estado providenciará para mitigar psicologicamente suas dores, que dele é a obrigação enquanto recebe os impostos dos cidadãos, homens e mulheres para providenciar seu bem estar.
Quanto ao tema proibição do aborto, tem favorecido a inconsequência masculina e penalizado a fertilidade feminina da forma que só um Estado animal e irracional o pode manter,





Nenhum comentário: