28 novembro 2010

Ainda é primavera

Chegando o natal, o dramaturgo, professor, jornalista e crítico, o romancista canadense Robertson Davies se pergunta: Ser ou não ser...

Onze anos de pão quentinho pelas ruas na minha rua, todo dia, Zé Maria. É bem bom o meu trabalho, sim senhora! O pão francês no cesto da frente, o de leite no de trás.

Terezita Rubinsteinn, coordenadora do grupo de contadores de história Era Uma Vez, do Centro de Cultura Judaica, as contadoras Norma Del Giglio e Thema Patlajan no aniversário de Geny de Oliveira, início da primavera - unhas vermelhas e histórias na ponta da língua, noite de luar e festa inesquecível.
Para ver uma bateria tocada na primavera, clique no título da postagem.

25 novembro 2010

Baby Garroux - We Women

Na foto acima, cliquei a editora Silvia Bruno Securato, cumprimentando a jornalísta Baby Garroux, uma das autoras de We Women, durante sessão de autógrafos do lançamento do livro, que acorreu ontem, dia 24 de novembro no Bya Barros Express da Alameda Itu, que reuniu artistas, personalidades, intelectuais e empresários internacionais, entre eles os empresários portugueses Domingos Oliveira e Silvio Santos. We Women é uma colectânea contendo preciosos textos de autoras brasileiras escrito em língua inglesa. Sobre Baby Garroux, o escritor brasileiro Édison Almeida, radicado na Ilha da Madeira comenta que a conheceu em Paraty, que foi uma visão transformadora a aura irradiada por Baby durante um festival de cinema naqueles idos dos anos setenta. Édison, o Ermitão de Picinguaba relata que ao vê-la, sentiu-se compelido a homenagear o anjo que ela personificou, sem titubear tirou do corpo a capa de seda com dragão bordado, que recebera no dia anterior de Fernando Gabeira, e ofertou-lhe. Nunca mais se encontraram, nunca mais a esqueceu! Uma Baby informal e simpática me acolheu e autografou o meu exemplar de We Womem - dedicatória devidamente atesourada no bauzinho forrado de veludo azul, revestido de tecido pulsante que levo comigo para onde for. Baby Garroux, nasceu em Santos, é jornalista, apresentadora de TV, escritora, psicóloga, artista de mídia para altares, Xamã, formada em técnicas de regressão a vidas passadas, arte terapeuta, coordenadora de vivências, formada em línguas estrangeiras, balé clássico, dança e percussão e orientadora de quem procura o pote de ouro. É orientadora em expressão corporal e vocal. Enfim, é uma mulher multimídia, carismática e multidimensional, o que é apenas o início de um novo perfil. Abaixo a capa do We Women, livro extremamente importante e lúcido que retrata o universo feminino contemporâneo de 35 escritoras e profissionais em várias áreas, atuais, atuando, atentas, vibrantes - a força da delicadeza reunida em um livro. Um grupo de mulheres ativadoras, reunido pelo tino da editora Silvia Bruno Securato. Contra-capa:"A literatura, a arte e a essência da mulher moderna brasileira vem brilhantemente para a vida em We Women, Nós Mulheres do século 21, desafios e conquistas dos tempos modernos. Trinta diferentes escritoras brasileiras revelam seus pensamentos sobre o amor, a vida, e como não envelhecer, em ensaios surpreendentemente diferentes. "Baby Garroux e Bya Barros, na chegada da escritora ao point máximo do designer da Alameda Itu, de Bya Barros (foto cedida pela acessoria de Baby).
O mega empresário português, Dr. Silvio Santos, que está no Brasil para o lançamento do sistema 4 Life, trazendo o inovador Sistema de Transferência, eu, Baby Garroux e Domingos de Oliveira (foto cedida pela acessoria de Baby).
Para ver o dia em que São Paulo parou, clique no título da postagem.

21 novembro 2010

Museu Rodin - MuBE

Fotografei este grupo escultórico no jardim do Museu Rodin, Rue de Verenne, 79. 
Fiz o registro no ano passado com a dramaticidade intensificada pelos reflexos da garoa silenciosa da segunda-feira em Paris. 
Chama-se Os Burgueses de Calais, e foi iniciada por Rodin sob encomenda do prefeito da cidade de Calais no ano 1888. 
Narra o episódio em que a cidade esteve sitiada pelo exército do rei inglês Eduardo III. 
Após longo período isolada, a fome se instala e o pícaro monarca exige que seis proeminentes cidadãos - os nobres da cidade - lhe sejam entregues semi-nús e com cordas nos pescoços, em troca poupará os cidadãos de Calais. 
A cidade vivia empapuçada em problemas por ser ponto estratégico, fica à beira do Canal da Mancha, canal que separa a Inglaterra e a França. 
Diz a história, que Eustache de Saint Pierre foi o primeiro a se oferecer. 
A dor, mesmo que em bronze...musee-rodin.frFoto acima, A Grande Coluna de aço escovado é do escultor brasileiro Caciporé Torres, está em exposição permanente no Museu Brasileiro de Escultura, esquina da Avenida Europa com Alemanha. 
O escultor Caciporé, aos 19 nos já expunha na Bienal de São Paulo, recebeu como prêmio concedido por um jurí internacional uma viagem com estadia em Paris. 
Permaneceu na Cidade Luz por dez anos, estudou e trabalhou em ateliers de grandes mestres. 
O escultor integrou o ciclo de visitantes ilustres do curso gratuíto do MuBE - Arte Moderna e Contemporânea, que foi ministrado neste segundo semestre pela arquiteta Flávia Rudge Ramos. 
Aos presentes ele declarou que não faz projetos antecipados, que cria sem formalismos e que 90% de sua produção está em espaços abertos. 
Na foto abaixo, fomos clicados pelos colegas do curso: Caciporé, eu e Eneida Fausto, a coordenadora do departamento de cursos do museu, o escultor declarou que Eneida foi quem sugeriu o local onde se encontra sua obra. http://www.mube.art.brPara ver um bar em Pamplona, clique no título da postagem

20 novembro 2010

Museu Saint Loup - Troyes

O início da escavação para a construção da praça Langevin, em Troyes, no ano de 1993, revelou ruínas de um atelier vidraceiro do século III. Localizado no entroncamento de uma importante estrada antiga, foram encontrados e estão em exposição no Museu de História Natural e Arqueológica Saint Loup, um forno para facção de ladrilhos e dois para vidro. Desenho da forma original dos fornos, que possuíam canais aquecidos por onde o vidro derretido era despejado por torneiras em cadinhos, o artesão então manipulava o material por meio de uma espécie de bengala, cachimbo, e o cortava com uma pinça de metal. Necrópole Céltica, sepultura designada 42, encontrada em escavação em Saint-Benoit-Sur-Seine, Laube
Visitei o Saint-loup Museum num sábado. Na foto acima saí carregando emoção, assombramento e o enriquecimento pela experiência única. 
Penetrara o sagrado círculo do tempo, o que foi - eu sendo - quem me tornaria saindo dalí? 
Eu quero entender, mas os artefatos pulsavam e tonteavam, eu quero entender, mas a leitura da história nos detalhes da exposição não é linear, muito difícil definir - global! 
Troyes é a capital histórica do condado de Champagne, na França, foi ali que Hugues de Payns fundou a Ordem dos Templários. 
Região originária de grande escola de pintura sobre vidro, escola que alcançou o explendor no século XIII e que se associa estreitamente ao surgimento do Grêmio de Construtores de Catedrais. Todo ano é investida alta soma para restauração e conservação do valioso patrimônio da cidade relíquia - Troyes, com suas dez igrejas. 
Naquele sábado, acompanhada pela Secretária de Cultura de Saint Julien, Chantal Choin, saí do Museu para a Catedral de São Pedro e São Paulo. 
É só atravessar a rua, fica na praça St Pierre. 
A estrutura de madeira da Catedral data do século XIII, o prédio é tido como o mais antigo edifício público da França. 
Com as pernas bambas, arqueada pelo peso dos séculos naturais e arqueológicos, com a mente ainda no crâneo do mamute, prostrei-me abaixo da Rosa Mística representada no lindo vitral do lado esquerdo da nave central, um vitral contendo os maravilhosos, radiantes e raros púrpuras, pinks e violetas. 
Pensas que tamanha comoção arrefeceu o ânimo ciceroneador de minha guia? 

Naquela tarde ainda me levaria a Église Saint Jean-Au-Marché, onde acontecia a mais bela exposição de arte sacra que já ví: Exposition Le Beau XVI, onde encontrei o pergaminho de Saint George em uma versão moderna de um relicário. 
Claaaro que de noite chorei sem som na luz escondida, no travesseiro do meu avesso!

Para abrir o vídeo Troyes Champagne-Ardenne, clique aqui: http://www.youtube.com/watch?v=Diw5xcZIvZo

Primavera na França

Me alcança a toalha! Um homem grande no Bouleverd Saint Germain, um cachorro peludo e molhado passeando na primavera com garoa em Paris - eu também, fotografando, 2009.

Figurino nada a ver, mas as gurias aí não reclamaram, chegaram para perguntar das primas sul americanas -vão bem, mas nem tanto! A escultora Mariangela Ratto fotografou, e nós...olha a pose! Estávamos na estrada de Chaource com as estrelas do lugar. Produtoras da matéria prima na requisitada qualidade do queijo local. Folga da exposição para passear, embora professor brasileiro quase tenha me arrancado o couro por eu não ter ido ao Louvre...ora!! 

Eu sei a alegria que quero ter no Louvre...quando for... não era a hora. 
Preferi ver a vida no Condado da Champagne. Abelhas, flores e árvores sangrando verde-limão! Oferecem tenras vertigens, 
os brotos a desenrolar, desenvolvem arcos astutos. 
O Sena e seus patos livres logo ali - ontem estava congelado e a garotada patinava nele, 
mas agora aí está o coléoptère vert sobre as róseas pétalas e 
trago o cromo para ti. 
Foi uma primavera zumbidinha pós déjeuner em Saint Julien. França.

Para ver Troyes pelo viajante Pichon clique aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=4V9CycD2S2E

16 novembro 2010

Chantal ilumina os netos

Foto acima: Chantal Choin e sua lâmpada galo-romana iluminando a brincadeira dos netos Lili Rose, Malo, Anek e Anir, pintei-os em óleo sobre tela e o trabalho participou do 23 Salão de Artes de Pinheiros como Hors Concour. As fotos referências que usei para pintá-la, fiz em Saint Julien em maio de 2009 -Primavera na França.
Foto 2: Abertura do Salão na fria noite de primavera de 11 de novembro, fotografada por Camille Luar.
Ci-dessus Photo: Chantal avec sa lampe gallo-romaine, illumine le jeu des petits-enfants, Lili Rose, Malo, Anek, et Anir, Je les ai peints à l'huile sur toile et a été exposé à 23 Pavillon des Arts des Pins, comme Hors Concour. Je les ai photographiés à Saint Julien, mai 2009. Printemps en France.
Photo 2: ouverture de la salle en soirée de printemps froid de Novembre 11, photo de Camille Moonlight.
Para verBlue Oster Cult, clique no título da postagem.

Nilton Bonder

Quando minha nora, Marina, me presenteou com O Segredo Judaico de Resolução de Problemas, do Rabino Nilton Bonder, ele ganhou lugar em minha vida como um dos meus autores preferidos. "O autoconhecimento é um dos movimentos políticos menos reconhecidos e computados nas análises das forças que transformam este mundo. A paz só é possível entre pessoas que se conhecem."Nilton Bonder - Grande Rabino, com inúmeros livros publicados e portador de admirável trajetória:
-Rabino da Associação Religiosa Israelita do RJ
· Rabino da Congregação Judaica do Brasil --
· Representante regional da América do Sul da Rabbinical Assembly
· Coordenador para a América Latina do Movimento Jewish Renewall
· Secretario Executivo do ISER, Instituto Superior de Estudos da Religião
· Presidente do ISER, Instituto Superior de Estudos da Religião
· Professor do curso de especialização "Teoria e Praxis do Meio Ambiente", com apoio da Comunidade Européia e das Nações Unidas.
· Professor palestrante da Fundação Dom Cabral associada à Kellogs Foundation.
· Membro do State of the World Forum
· Consultor do Comitê Permanente sobre Educação no Futuro patrocinado pelas Nações Unidas.
· Pesquisador do Jewish National Broadcasting Archives do Jewish Museum, Nova Iorque,
· Fundador do Programa ARCA, Apoio Religioso Contra a Aids, ISER
· Conselheiro do PIM, Programas Integrados de Marginalidade

. Membro do Conselho Internacional pela Dignidade, Perdão e Reconciliação - ARA PACIS INITIATIVE

O curso
Encontros, desencontros e o sagrado, acontecerá no Centro de Cultura Judaica e será realizado em dois encontros, dia 30/11 e 07/12, das 20h15 ás 22h, as incrições podem ser feitas junto a secretaria do CCJ, ou pelo fone 11 30654337 e-mail: cultura@culturajudaica.org.br
Foto, fiz hoje na praça do Pôr do Sol - Para ver Celtic Woman -The last rose of summer, clique no título da postagem.

14 novembro 2010

Outras primaveras

Flor Santo-Augustus-amabilis que recebi em 1980 de uma colega à qual fizera o empréstimo de um livro.
Fleur de soleil que colhi na Avenida Du Générel De Gaulle, indo para o Centro Comercial próximo a Saint Parres-aux-Tetres. Primavera na França 2009.
Para ver o vídeo do Theobroma, clique no título da postagem

Rosely Schmiedel

Carta da Rose, me entregou com uma flor quando devolveu meu dicionário, que ficou emprestado por um ano.
Éramos colegas de trabalho, julho de 1980.
Para ver Moonligth Sonata, clique no título da postagem

11 novembro 2010

Jacob Klintowitz & Instituto Olga Kos

Pela primeira vez assisti a um leilão de Arte em São Paulo, estreei bem - com o leilão beneficente promovido pelo Instituto Olga kos e a Casa de Cultura de Israel. 
Na última terça-feira (09/11) saiamos da reunião do grupo de voluntários em contação de história, o Era Uma Vez, do Centro de Cultura Judaica, a colega Deluzy Trovato e eu, e a movimentação elegante na entrada do teatro chamou nossa atenção, fomos convidadas a entrar e acompanhamos a abertura do evento, que pelo catálogo que nos foi entregue na recepção mostrava a qualidade extrema com que fora idealizado. 
Curadoria do crítico de arte Jacob Klintowitz - ah, bom! 
Se Jacob está envolvido a qualidade é inquestionável, seu toque de excelência é garantia e credibilidade aos projetos nos quais se envolve. 
Através de comentários de professores e amigo em comum, conheci um pouco sobre este intelectual admirável. 
Nestes quatro anos de São Paulo tive a oportunidade de vê-lo em ação em concursos, curadorias e palestras. Se já era admiradora de seu trabalho competente e postura informal, agora acrescento ao rol de qualidades do homem, o toque arrojado de elegância. Subiu ao palco para fazer a abertura um pós-moderno Jacob, portando um estruturado paletó creme esverdeado com uma gravata inesperadamente vermelha. 
Salve Jacob, só o tinha visto vestindo preto! 
Autor de mais de 130 livros sobre arte, também estiloso e contemporâneo
Hoje o blog Flor Amarela completa um ano, comemoro trazendo um trechinho da fala do gaúcho Jacob Klintowitz, o maior especialista brasileiro em arte e que certamente está entre os maiores do mundo. 
O leilão de arte beneficente promovido pelo Instituto Olga kos de Inclusão Cultural, teve como leiloeiro, Reinaldo Marques. 
O presidente do Instituto, Wolf Kos provocou suspiros e aplausos emocionados entre os presentes ao homenagear a esposa Olga, e creditar à ela as vitórias alcançadas pelo Instituto. 
Entre as inúmeras obras leiloadas, estavam trabalhos de Tunga, Portinari, Aldemir Martins, Volpi, Salvador Dali, Lasar Segall, Wesley Duke Lee e Marc Chagall.
Trecho da apresentação do catálogo do leilão, escrito por Jacob:

"...Contudo é possível afirmar que tudo isto é apenas um veículo para a ação generosa de continuar um projeto de inclusão. Trata-se de um conjunto de movimentos no qual existem empresários, profissionais, artistas, obras de arte, instituições, todos unidos no desejo de proteger e criar oportunidades sociais para aqueles que, apenas há algumas décadas, eram considerados inúteis. E agora nós sabemos o quanto são preciosos como indivíduos, como amam e são dedicados e como nós os amamos. E, em especial, como aumentam nossa consciência humanística ao nos ajudar a perceber o outro. 
É o que me motiva a participar deste leilão que é um além leilão, é um gesto de solidariedade."

Fotos: 1- Jacob fala ao lado da escultura de Alina Cubas.
2 -Wolf kos, em seu pronunciamento.
Clique no título da postagem para assistir a entrevista
do Presidente do Instituto Olga Kos, Wolf Kos.

10 novembro 2010

CONVITE 23 Salão de Artes de Pinheiros

Tendo como Diretor Superintendente, o engajado Roberto Manin Frias, como Presidente da Comissão Organizadora, o participativo e competente João Carlos Belda, e como Presidente da Comissão Julgadora, o renomado artista Eugênio Bassi, o 23 Salão de Artes de Pinheiros abre dia 11 com solenidade e coquetel para os artistas participantes, autoridades e comissão julgadora. Tive a honra de ser convidada a expor e participarei pelo segundo ano consecutivo como Hors Concours. Este ano o Salão será realizado no excelente Centro de Convenções Rebouças/Av. Rebouças, 600, e ficará aberto à visitação até o próximo dia 15 de novembro. Uma flor valiosa e rara que desabrocha na primavera, nutrida pela união, persistência e idealismo do grupo organizador e especialmente pelo carinho e cuidados da Maria Luiza De Ranieri. Acima o convite, e abaixo a foto da primeira obra que expus no salão, Pachamama faz Yoga, uma escultura em terracota que foi adquirida pelos colecionadores, Heloisa e Francisco Torres, na noite da abertura do 20 Salão de artes de Pinheiros, no ano de 2007.
Para ouvir a incrível Yma Sumac com os sons da Amazônia - Chuncho, clique no título da postagem.

08 novembro 2010

As cores e suas formas



Verão no
Rio Grande do Sul - Brasil Bárbara:Lua, a jogadora de xadrez,
Brenda:
Estrela, a ginasta,
e
Joseph:Sol, o filósofo.
Férias, mas é aí?
Escultura iniciada:
a cabeça de Ndala, em arenito

cor de rosa
.








Flor do no canteiro de framboesas,
jardim de Chantal
Choim,
amanheceu assim.

Primavera em Saint
Julien- França,
dia
do meuretorno ao Brasil.














Sábado, metrô de São Paulo,
Estação Vila Madalena,
Luiz leva as flores para passear,
Agora é primavera no Brasil, ué!



Para ouvir Aquarela-Toqueinho, clique no título da postagem.

Marina Belisqui

Marina Belisqui é contadora de história no grupo Era Uma Vez do Centro de Cultura Judaica. Fez aniversário na sexta, dia 5 de novembro, e quem faz aniversário na primavera, nem precisa usar a imaginação fértil de contadora de história e ser filha de uma bonita e pictórica Sylvia, ganha flores da cidade toda, caem-lhe pétalas nos cabelos, caminha pelas ruas sobre tapetes coloridos, de perfumes permeados. Quem faz aniversário na primavera, tem os olhos estrelados e na primavera, dizem, conta histórias mágicas sobre mulheres gentis que sorriem fábulas. Parabéns Marina!
Para ouvir Fritz Wunderlich, Shubert -An Sylvia, clique no título da postagem

06 novembro 2010

Flávio de Carvalho - MuBE


A exposição Flávio de Carvalho desveste a Moda Brasileira da Cabeça aos Pés, está bonita e informativa. 
Sábado chuvoso em São Paulo, espetacular para viagens enriquecedoras
A exposição teve início no dia 15 de outubro e vai até 14 de Novembro, últimos dias, portanto, para tomar o café da Vanda, ver as bijous e livros da Marilena
Levei os filhos faladores, felizes fashionistas peritos na contenção de recursos, mas ainda assim confessos admiradores da matéria moda, eu, de alma em frêmitos, embora fortuitos, temerários arrepios de prazer antecipado, abusada, confesso incorrendo em auto-exposição, talvez desnecessária, denotando desmedida expectativa. Eu, macaca loura velha, mas não muito, cônscia que de vez em quando o mais bem feito convite resulta na constatação de retumbante vacuidade expositiva, desfecho enormemente frustrante...inicio e encerro a narrativa através do silêncio crítico, covarde, mas não deselegante, certamente desabonandor da injustificável - até mesmo por São Rollo May - coragem artística e curatorial. Fosse esse o caso, não raro, 
nada raro, 
caso não se desse o encontro que na ansiedade projetei, bem, o café da Vanda sempre, a Marilena atenciosa também, mas a visita a uma nova exposição e sobre Moda...
Medo de encontrar talleurs pendurados e calças bolsos faca sobre esqueletos insossos...sim, de tudo passa pela cachola de uma médium scaneadora crítica parabólica, nos momentos que antecedem o salto, até o esborrachamento subsequente...possível, sim, frequente, idem... Mas a exposição de Flávio de Carvalho está boa, entretida, e enternecedora. 
Que ser rebuscado é este, capaz de formular tão vasta gama de códigos e plumagens, artifícios e camuflagens, no afã de tornar subtil, o espesso? De inventar rotas, de burlar regras cerzindo, vestindo de razão as incongruências, sanfonando o dia, 
tecendo a noite, 
equilibrado no misterioso fio de uma tesoura? De onde vem a ciência antiga como o primeiro umbigo, que avança e se desenvolve, encontrando o centro da abertura, a base do magnetismo de uma agulha?
Serão estes os astronautas; os deuses, mimetizadores? 
Embrenhados na floresta da caminhada da moda com referências globais, 
vendo as caudas, 
intuindo os cios
quem for verá -escapamos ilesos, embora inspirados, da floresta mágica plantada ali, por Flávio de Carvalho. 
Fomos guiados na incursão, pela mestria de Amabile, a artista monitora do MuBE.
Local: MuBE - Museu Brasileiro da Escultura
R. Alemanha, 221 Tel: 11 2594-2601 R. 21
Foto, Amabile decodifica e exposição para Joseph e Camille. Para ver o vídeo Moda Jean Paul Gaultier, clique no título da postagem.

03 novembro 2010

Sérgio Grinberg

O Sérgio é um pesquisador, um buscador inquieto que cresceu em um lar permeado de um judaísmo que ele denomina mais emocional do que prático. 
Na introdução do seu livro A Arte de Dizer Amên, declara que o projeto nasceu da sua antiga indagação pessoal sobre o que são as bases do judaísmo e como se chegou até aqui. 
Comprei o livro dele e sagrado invólucro dos infinitos mistérios, me foi entregue via caixa postal mas chegou sem carimbos do correio...o livro do Grinberg está na minha mesa de cabeceira, a evolução lenta que através dele ouso, me acrescenta segurança, o aprendizado da tradição mais antiga registrada e traduzida por Grinberg, abre-me o oásis desde sempre ansiado
A capa azul manancial, contém um estoque de pães imperecíveis
Entendi como o concebeu, mas assimilar e compreender tudo o que está ali, leva tempo, ele mesmo levou anos de estudos para concebê-lo. 
O judaísmo com sua organização tão antiga permeia muito do que experienciamos em todas as áreas da nossa sociedade. 
Adorável e respeitável tradição com a beleza dos seus rituais, Sérgio diz "Serviços Religiosos". 
Podes encomendá-lo direto ao autor (sergio@grinberg.com.br), A Arte de Dizer Amên, de Sérgio Grinberg, publicado na língua portuguesa pela Editora Maayanot. 
Obra fundamental para quem deseja entender a origem da estrutura geral dos Serviços Religiosos na  forma como ele lindamente escreve, " um tecido de bênçãos, poemas e pedidos costurados dia a dia, desde mais de 2000 anos, incorporando marcantes belezas, sabedoria e ensinamentos que podemos usar em muitas ocasiões de nossa vida diária".

BERACHÁ -Bênção (pág 29)

Motivos para se falar uma Berachá:
-Agradecer possibilidade de desfrutar o que D'us criou. 
Antes de ingerir alimentos. 
Ao se presenciar um fenômeno da natureza: raio, trovão, arco-íris, etc. 
Ao se visitar um lugar onde houve um milagre em época passada.
-Agradecer a possibilidade de observar os preceitos ordenados por D'us.

-Expressar agradecimento, pedindo louvação.

Fotos: A capa do livro A Arte de Dizer Amên e acima, Pastoreio ll-óleo sobre tela que pintei em 2010, nele retrato meu pai, Basílio, e o senhor Feliciano na cúpula, as crianças em frente são Jean e Marcelo, ao fundo, Bruna, Mateus e Ananda

Local, ruínas de São Miguel, RS, para ver o vídeo Lu Yehi, clique no título da postagem.

01 novembro 2010

Largo São Francisco



Faculdade de Direito, pátio interno e lustre Art Noveau, para ver o vídeo Fratello Sole, Sorella Luna, clíque no título da postagem.