tag:blogger.com,1999:blog-32765490372585307762024-03-06T02:54:32.064-03:00Flor AmarelaGiane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.comBlogger650125tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-47221455509356574952021-08-19T00:01:00.000-03:002021-08-19T00:01:02.103-03:00A Responsabilidade Abandonada.<span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdXm3uRUZ2JutC0XkEARr8pXgeF0qbe-jwPY6G40UeKN_7Aoh8FILneImu4d3VbKVJQZf76vBfFo-ns1Jxqx4yQSaPAfsqh0aqyqlixD3T0TPtWCxBP8fO4GdSVi0U2MC9u79d1YsI7H26/s1019/O+Controlador%252C+da+s%25C3%25A9rie+Comedores+de+Vida+-+Giane+Pereira+Soares+mar%25C3%25A7o+de+2011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1019" data-original-width="884" height="613" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdXm3uRUZ2JutC0XkEARr8pXgeF0qbe-jwPY6G40UeKN_7Aoh8FILneImu4d3VbKVJQZf76vBfFo-ns1Jxqx4yQSaPAfsqh0aqyqlixD3T0TPtWCxBP8fO4GdSVi0U2MC9u79d1YsI7H26/w532-h613/O+Controlador%252C+da+s%25C3%25A9rie+Comedores+de+Vida+-+Giane+Pereira+Soares+mar%25C3%25A7o+de+2011.jpg" width="532" /></a></div><br />As crianças que nascem sob a administração de um Estado organizado por normas e crescem sob o manto da cidadania são em boa medida filhas deste governo.</span><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A educação que dele recebem encaminha-os ao futuro.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Quando uma criança nasce numa favela, ela não pode ter como ideal preservar aquele sistema de coisas, tais como problemas de segurança, e inexistência de estrutura de urbanização básica, mas a romantização da vida anárquica é confundida atualmente com a dura realidade que é para muitos nascer condenado a morrer na favela, cedo, mais tarde ou na velhice.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A favela não é má, é mau o abandono imposto ao individuo que nela não encontra a infra estrutura que fora dela alcança as residências e comércios.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O empoderamento da favela, de cada um na favela somente será real quando ele é ensinado que o seu bairro está sendo injustiçado, que ele está sendo prejudicado e que há uma estrutura responsável pelo abandono do seu bairro.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A fórmula encontrada para compensar a injustiça social pela arte e cultura, a Educação atuais foi assumir que a cultura da carência da favela é a que deve imperar e o movimento mudou as produções em todos os âmbitos, escrita, musica, teatro, televisão; tudo nivelado pelo que o povo desassistido de políticas públicas sérias, pode compreender e dita, o que gera um rebaixamento intelectual e de costumes. É como dizer que se a pessoa mora na favela ela deve ser recompensada de alguma forma e nosso sentimento de culpa entrega a língua escrita falada e televisada a quem não assistimos para educar de forma digna.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Podemos empregar a palavra rebaixamento porque podemos concordar que uma criança negra ou branca aprendendo a ler notas musicais e tendo acesso a cultura erudita que é obrigada a abandonar este estudo universal, sofreu um rebaixamento, já se ela jamais teve acesso a isto, dizemos que a democracia não é abrangente e os direitos humanos são rebaixados pelo governo encarregado de elevar e estimular as potencialidades do seu povo. Um governo assim, que não assume sua obrigação como educador não pode permanecer no poder sob pena de prejudicar ainda mais os que tem menor poder aquisitivo cultural. As classes mais abastadas seguem proporcionando o conhecimento de linguagens internacionais aos seus, somente vemos o povo desvalido simplesmente deixando de poder ter escolha. A ele resta o chão e o limite, a ele a pecha de incapaz da fruição, quando na verdade lhe está sendo negado o requinte do que países de primeiro mundo seguem desenvolvendo. E ainda mais, ensina-se que ele, o povo deve lutar pelo direito a não querer aprender tais códigos eruditos. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A escola pública custa a mesma coisa quando ensina que brasilidade, regionalismos são importantes, mas estão inseridos num sistema mais amplo, mundial que não faz mal conhecer, desde que os homens obrigatoriamente não sejam rotulados em duas únicas categorias de seres, reacionários e revolucionários. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">é nossa obrigação melhorar o nível geral de comunicação, o contra´rio é mesmo má fé. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Voltaire diz em suas Cartas Filosóficas, que mesmo no teatro, quando é cômico, o sucesso duradouro está em "matizar carácteres com extrema finura, que devemos almejar quando é o caso, representar em linguagem correta a boa velhacaria."</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Entre os povos cultores das belas artes são necessários muitos anos para apurar-se a língua e o gosto. Quando os primeiros passos são dados, então os gênios se revelam; o estímulo, o favor público prodigalizando a estes novos esforços animam todos os talentos; cada artista aprende em seu gênero as belezas naturais que o gênero comporta."</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Senão, ainda, aplicando Voltaire ao Brasil:</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O senhor encontrou o carro virado para um lado e apenas o virou para o outro?</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Tenho pena de ver muita gente de gênio, para trabalhar com cultura, tendo que se adaptar ao quanto pior melhor.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> </span></div>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-6709599939661919282020-10-22T22:47:00.003-03:002020-10-22T22:47:32.942-03:00Um elefante incomoda muita gente<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixRpNJvKANXnTXtRa-QfpSfST66JVc2S_1Q34UsSGkWwlzG7pPENkSFgAw_-UAOcd-znryNNkz6_lr1QXHne6Y4wu8oZ6Tqdyd_jmkOImKwB71fUmkBeDKpQCXuJnnScAx8AUWpMK7Vox4/s1227/Estados+Unidos+do+Brasil+Frente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="530" data-original-width="1227" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixRpNJvKANXnTXtRa-QfpSfST66JVc2S_1Q34UsSGkWwlzG7pPENkSFgAw_-UAOcd-znryNNkz6_lr1QXHne6Y4wu8oZ6Tqdyd_jmkOImKwB71fUmkBeDKpQCXuJnnScAx8AUWpMK7Vox4/w654-h283/Estados+Unidos+do+Brasil+Frente.jpg" width="654" /></a></div><br /><span style="font-size: large;">É correto afirmar que o blog está cheio de americanos, que há cultura americana nele, a minha cultura, América do Sul, Central e do Norte.</span><p></p><p><span style="font-size: large;">Corretíssimo!</span></p><p><span style="font-size: large;">Ideias à partir de notícias, fatos que são do eu interesse e que incluem informações que vão afetar a vida de qualquer das Américas.</span></p><p><span style="font-size: large;">Algumas pessoas estrangeiras vêm a necessidade de sair da circulação nas páginas dos seus conterrâneos e visitar as minhas e afirmar que há muito conteúdo dos Estados Unidos, e eu acho ótimo, tanto que visitem o que compartilho quanto que eu seja livre para ter meus próprios interesses e difundir meu entusiasmo, críticas e conteúdo formativo.</span></p><p><span style="font-size: large;">Se eu tivesse que obedecer as diretrizes de quem critica o conteúdo americano, qual seria o conteúdo adequado aos críticos?</span></p><p><span style="font-size: large;">Algum que não os estimulasse a pensar, que não os levasse a perceber que na zona rural do Brasil alguém se preocupa com as consequências de uma boa ou má gestão do maior protagonista das Américas.</span></p><p><span style="font-size: large;">Receita de pão de aveia:</span></p><p><span style="font-size: large;">2 xícaras de aveia em flocos finos</span></p><p><span style="font-size: large;">1 xícara de castanha - eu uso amendoim triturado</span></p><p><span style="font-size: large;">3 bananas maduras</span></p><p><span style="font-size: large;">meia xícara de leite de coco - eu uso leite de vaca.</span></p><p><span style="font-size: large;">3 colheres de óleo vegetal</span></p><p><span style="font-size: large;">meia xícara de açúcar mascavo</span></p><p><span style="font-size: large;">1 colher de canela em pó</span></p><p><span style="font-size: large;">2 colheres de sopa de aveia em flocos</span></p><p><span style="font-size: large;">Mistura-se tudo mexendo levemente, coloque para assa em forno pré aquecido, assem em fogo médio.</span></p><p><span style="font-size: large;">No dia que preparei eu não tinha banana, então usei manga cortada em cubos e ficou muito aromático e personal.</span></p><p><span style="font-size: large;">Recomendo que seja consumido antes de atividade física e nunca à partir do entardecer, já que é energético a ponto de fazer-me passar acordada a noite, se esqueço e degusto um pedaço à noite.</span></p><p><span style="font-size: large;">Pequenas fatias alimentam muito!</span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-83674008653799778642020-10-22T20:48:00.007-03:002020-10-22T21:54:07.235-03:00Obama da seu parecer sobre o governo Trump<p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdULIEj_tanJZFsdoQgSJZ9BN3wM_ZVhkx_7tsexHR66pYJGDdwm621W_QxIE0rky9HC-jk9_1c2ikfcZ1x3X0pCWbR0RW-_HxYLmtqCLTiRvML9VtBXLmvQfUUBBB3IQ4LCP_wbACyLB5/s750/safe_image+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="391" data-original-width="750" height="349" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdULIEj_tanJZFsdoQgSJZ9BN3wM_ZVhkx_7tsexHR66pYJGDdwm621W_QxIE0rky9HC-jk9_1c2ikfcZ1x3X0pCWbR0RW-_HxYLmtqCLTiRvML9VtBXLmvQfUUBBB3IQ4LCP_wbACyLB5/w618-h349/safe_image+%25281%2529.jpg" width="618" /></a></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br />Neste 21 de outubro, o presidente Obama faz sua primeira aparição presencial na campanha eleitoral para Joe Biden e ssenadora Harris, na Filadélfia, Barack Obama coloca os pingos nos ís numa fala histórica.</span><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Ele menciona a falta de boa vontade de Trump, durante a administração em que o COVID ceifou incontáveis vidas sem que o presidente se desse conta da gravidade do quadro e ao invés de elaborar estratégias de enfrentamento, minimizou a gravidade.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Discorre sobre o projeto de saúde e aumento de vagas de emprego do futuro governo de Biden/Harris e conclama os americanos a votarem para saír do atoleiro que o país entrou no governo Trump e assumir novamente o tradicional protagonismo mundial, sob o governo forte e sensato do seu ex presidente, o velho e confiável conhecido de todos, Joe Biden.</span></p><p><a href="https://fb.watch/1hS2bN3EeI/" target="_blank">https://fb.watch/1hS2bN3EeI/</a><br /></p>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-42771603575445573212020-07-22T17:29:00.002-03:002020-07-22T18:16:44.660-03:00A Willow morreu.<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela veio
para casa ontem, é maltês e tem olhar humano, perdido no meio de imensa maciez
branca e suave, seu pelo liso com algumas ondulações em algumas parte como ao
longo da coluna<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nas<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>pontas,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>assim<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que fica<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>longo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela tem uma mancha off white no meio da alvura, fica do lado esquerdo, perto do rim.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Na segunda semana de vida conosco, foi
roubada, mas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todos os amigos dos meus
filhos se mobilizaram para buscar por ela no<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>pequeno bairro da pequena cidade,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com tal<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>alarde e intensidade que no final da tarde
quem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quer<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que a<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>tenha escondido a devolveu no<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>quintal<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da casa debaixo de
um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>balde no centro da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>calçada.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span>No centro de um quintal com muros de três mestro de altura e onde já a havíamos buscado como primeira possibilidade.</span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Foi um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>alívio tão grande encontrá-la, que
nenhum questionamento foi feito.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Aceitamos a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>benção de reavê-la e
tratamos de nunca<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>perdermos de vista por
um minuto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nos mudamos para a capital e ela era presente a cada uma e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todas as cenas
familiares.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eu<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não soube adestrar e é preciso reconhecer que
nunca<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pensei nela<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cão, mas como um ente espiritual de ternura e sinal<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>merecimento
nosso. Então, quando<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>minha filha e meu filho pequenos
estipularam<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma rotina de ela
dormir<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma noite no quarto de cada<span style="mso-spacerun: yes;"> um eu não opus grande resistência.</span></span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eles levavam a caminha mas eu os despertava com a cachorrinha<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nos braços deles,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>amassada e zonza assim que saltavam da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cama.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eu havia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>proibido,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mas<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>faziam e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>achávamos graça<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>na expressão de humanidade<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dela ao<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>ser descoberta debaixo dos<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>edredons,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no amanhecer, chata de
calor<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e conforto.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">O filho
artista de adereços dizia que precisava encontrar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma profissão em<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>enriquecesse, para mandar cloná-la<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>antes que ela envelhecesse.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela morreu
hoje, 15 anos depois de nos acompanhar em três mudanças para duas cidades
diferentes além de onde ela nasceu, mas até os dez anos de idade, aproximadamente,
cismava que todo menino de dez anos acompanhado de uma senhora fosse o menino
do canil onde nasceu. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Descobria uma dupla similar em cada lugar onde morávamos
e esperava o horário de passarem para ir para a janela ou sacada fazer alarido
inesgotável, para que a vissem ali; “Será que não lembravam de entrar onde ela
estava? Vai ver tinham esquecido do endereço”, todos os dias. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Sempre foi
interessante ver a ideia do espírito humano geral à respeito do papel que um
cãozinho deve interpretar. Deve ser vigilante, então se late está intimidando,
esquecem-se de que latir é a única forma dos cães dizerem algo em alto e bom
som para serem ouvidos e o latido pode representar muitas coisas, geralmente
representa uma cópia do discurso do tutor que o criou acrescida do temperamento
do pró´rio cão. Para a primeira dupla que ela esperou, no segundo endereço para onde
fomos, eu disse algumas vezes da hipótese que eu tinha de que fosse lembrança
do menino filho da juíza que me vendera ela. Era uma babá e um menino que ela
levava após ao almoço para a academia que havia do outro lado da rua, depois de
um tempo o menino<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se curvava e fazia um
chamego nela através da grade quando eu estava com ela na garagem. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Isso
reforçou uma memória positiva nela, que depois que nos mudamos para o
apartamento da sacada do quinto andar cismava com mais alarido com duplas que
tinham qualquer semelhança com a dupla anterior, ou mesmo com o menino da juíza,
se é que é possível tão duradoura memória residual. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Na época do apartamento, o
meu filho adolescente já crescera e fora morar com a namorada que declarava que preferia
gatos. Ele vinha nos visitar esporadicamente e no dia que avisava que viria,
exatamente meia hora antes dele despontar na esquina, ela ia para a sacada e
começa a apurar a orelha ou arfar em pé para o portão do condomínio. Quando ele
apontava lá em baixo, sem que déssemos mostra de que era ele, ela enlouquecia
de alegria e corria para a porta esperar e farejar pelo vão a chegada dele no
elevador. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eu desconfiava que ele vinha mais para vê-la do que a nós, mas no
final devia ser uma mistura de emoções. Tentou levá-la para passar alguns dias
consigo, uma vez que morava numa casa e nós permitimos, pois nos afligia o
cárcere dela no apartamento, mas no final de alguns dias a trouxe e ficou bem
claro que a namorada seguia preferindo gatos, uma vez que queixava-se muito
dela fazer xixí e ter que providenciar papéis como banheiro. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">No apartamento também era mais perceptível que para ter um cão é preciso muita dedicação e uma
rotina de limpeza que na casa bem grande onde moráramos se diluía entre calçadas e
quintal que se limpava com mangueira duas vezes por semana. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Se no apartamento
as obrigações de cuidar passo a passo do banheiro dela eram uma constante, ao
menos havia fartura de jornais descartados pelos vizinhos na lixeira do andar.
Tínhamos então a gatinha Tai e a Willow e minha filha substituiu o grude e carinho pela Willow, que ela recebia dos filhos que se casaram antes de nos mudarmos da casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Depois que
deixei ela passar aqueles dias com o casal passei a me colocar no lugar dela, um
dia, dois dias, três, as noites...numa casa onde a senhora preferia uma dupla de
gatos e tratava a cachorrinha preferida do marido como um estorvo e senti
arrepios. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">E ela passou uma semana lá. Isso foi inconsequência minha, só eu podia avaliar que o animal se apega a rotina, a cada mínimo detalhe da sua casa e deslocá-lo é algo traumático, por mais que com um dos seus familiares, exigiria uma rotina de cuidado que meu filho no basquete intenso do trabalho e viagens diários, não podia dedicar. o que sobrou para ela naqueles dias?</span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Não gosto de imaginar ela pelos cantos
ouvindo baboseiras, ou sozinha com os gatos donos da casa o dia inteiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Como é
complicada a questão da entrada de uma nova pessoa em uma família! </span><span style="font-size: 18pt;">O quanto
mexe com o núcleo, quanto a cultura em que foi criada importa para a paz do
grupo em que se insere! E destas alterações fundamentais é feita a história da humanidade.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Era uma fase
complicada de choque com a nova realidade econômica da família. Eu havia me
separado e não havia nada que não houvesse tentado para tornar-me
autossustentável, contatos, exposições investimentos em material para
exposições, na montagem de mostras que pareciam não poder ser infrutíferas, mas
tudo foi. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ansiava por um pouco de apoio e desafogo mas não veio e não houve,
aconteceu, porém de eu sofrer uma violência médica em um posto de saúde ao
passar por exames anuais de controle de câncer de útero e receber sobre isso, o
resultado de um falso positivo de câncer e ser encaminhada de forma célere a um
tratamento quimioterápico em um hospital especializado, que eu sabia com todas
minhas forças, não ser real.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">E todos nós
da família fomos afetados por isso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A Willow não
ficaria de fora, e embarcou conosco numa jornada de retorno ao meu Estado
natal, morar em uma pequena casa que meus pais mantinha para invernadas, e que
diante do diagnóstico de câncer que comuniquei a eles, eles disponibilizaram
para nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Com apoio de
uma amiga de longa data, uma empresária que custeou as despesas de mudança,
chegamos ao interior do Estado, numa zona rural e comecei a organizar e
reformar de forma emergencial na casa que não oferecia condições de
habitabilidade constante, que servia para o fim a que era usada antigamente,
somente temporadas de recreio descontraído. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Nos
primeiros meses a minha filha moça foi viver com a tia e primos solteiros em
uma casa numa cidade de grande porte próximo à capital, diante dos quadros
alérgicos que a Willow começou a apresentar, vimos por bem que ela fosse
experimentar uma temporada com a sua tutora preferida de abrações e beijos. As
reformas em que mexíamos com objetos velhos acumulados, paredes apodrecidas e a
liberação constante de mofo, cimento e serragem no ambiente, a chegada do inverno mais
frio da vida dela e a umidade circundante na casa, faziam com que eu pensasse
nos inúmeros pontos positivos dela estar com minha filha na cidade, a extrema pressão fez com que não levasse em conta que a moça permanecia o dia o todo fora no trabalho em um
shopping, que a liberava somente no meio da noite para o retorno à casa. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Um dia
o primo me ligou para contar de uma quase tragédia ocorrida na noite anterior,
em que minha filha chegou cansada e colocou óleo para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>preparar batata-frita e deitou-se para
esperar que aquecesse e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>adormeceu.
Despertou com as lamúrias da Willow, que arranhava a porta do quarto e grunhia.
A menina acordou-se sonolenta e ato contínuo despejou as batatas na panela
fervente que entrou em ebulição atingindo o teto que era constituído de uma
forração plástica que imita tabuas de lambri. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Por ser à prova de fogo, o
material ao ser atingido pela bola de fogo, derreteu e despencou enquanto a
menina debelava as chamas como podia. O teto desceu até meia parede e Deus
colocou a mão para que não atingisse a menina nem a cachorrinha, que não
sofreram qualquer queimadura. No dia seguinte me dirigindo para lá fiquei
estarrecida pela monta do dano material e pela sorte que tivemos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Meu tio
providenciou a mão de obra, adquiriu o material e o conserto foi feito antes de
eu chegar, fiquei com as despesas que foram as mais alegres que já honrei em
minha vida, e informada da aspecto horrenda do acidente através de fotografias
que dão conta de um verdadeiro milagre e do ato heroico da menina e sua babá
canina. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Cada vez que me recordo do episódio e vejo a linda e saudável aparência
da minha filha, é impossível não render gratidão a Willow, que longe de ser um
cachorro, sempre foi um ser místico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A missão
dela naquela casa já havia sido comprida e a trouxe de volta comigo e começou
nossa luta com suas alergias que alguns brutos daqui chamavam de sarna. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Começou a
longa fase de sete anos de altos e baixos na saúde dela, em que desenvolveu
tumores, foi operada e teve o útero removido e entre alergias e dores de
ouvido constantes, desenvolveu um grande tumor na axila e vários nódulos na barriga que
vieram a coloca-la em metástase num quadro de tentativas de mutilações em que
se arranhava até tirar sangue. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela foi colocada para dormir na última
quinta-feira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Enquanto meu
filho e eu preparamos sua sepultura a velamos no hall de entrada até hoje,
domingo, quando a sepultamos na sua caminha em formato de berço, envolta na
coberta que ela mais amava, uma colcha branca aveludada com grandes rosas
vermelhas estampadas, três dias após a passagem. O seu corpo repousa no seco, a terra que causou tanta
alergia nela e à qual ela não conseguiu desenvolver anti-corpus, não a tocará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que há a dizer sobre a Willow, sobre sua
exposição às duras condições que nos afetaram nestes últimos anos em que vimos
a porta do compartimento do compressor que trazia a água do poço e a máquina
serem sabotadas por duas vezes, e que além disso não tivemos como honrar mais
consertos para desfrutar de água limpa? O que há a dizer sobre termos que consumir e usar para higiene a
água da fonte, que ficava lamacenta nos invernos, que eu fervia mas não perdia a cor
alaranjada, o que há para dizer, além de que eu pensei em enviá-la para cada
uma das pessoas que conheço para livrá-la disso, mas que sabia que ela sofreria
ainda mais longe de nós, pois ninguém conhecia suas rotinas, ninguém sabia
fazê-la mais feliz do que nós, com nosso simples presença e cuidados?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Posso dizer
que desde algum tempo estiva tão conectada as rotinas dela que vou ter que me
conhecer novamente. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Desde que minha filha saiu de casa ela
passou a dormir no meu quarto para que eu a controlasse durante as crises de
arranhões, de vômitos em função dos medicamentos. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Desde que ficou doente toda a
roupinha eu fiz para agasalha-la no inverno ou enfeitá-la no verão, ela
arranhava até rasga-la, após um ou dois dias de uso. Tenho aventado a
possibilidade de dar-lhe descanso, de dar-me liberação, há anos. Sempre que a
encontrei sangrando e ferida, sempre que se escondeu, se eu a perdia de
vista por minutos, se mutilava. Eu sabia que isso não era vida, mas ao
consultar veterinários e meus filhos, eles nunca autorizaram, pois ela
caminhava bem,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e sempre para receber
visitas ela esperava de banho tomado e roupa nova cobrindo os nódulos e chagas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ultimamente, há três meses aproximadamente, ela estava atacando a própria testa, com as
unhas das patas traseiras coçava até arrancar a pele entre os olhos. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Da
primeira vez que fez isso,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ferio u</span><span style="font-size: 18pt;">m
olho e descobrir estes ferimentos me deixava em estado de pânico, era como se
fosse em mim mesma, eu chorava, ficava perdida, zangada, desconsolada com a
situação, dava um banho e por 24 horas ela permanecia bem, normal, dava
aquela esperança de que fosse longe até a próxima crise, mas cada vez foi dando
mais forte e o banho com dois tipos de shampoos ao mesmo tempo já não resolvia,
shampoos caros que eu não ouso adquirir para o meu cabelo, seguido de anti-alérgico e remédios ara otite crônica. </span><br />
<span style="font-size: 18pt;">No Natal passado recebemos a visita da minha irmã, que é casada com um homem que foi por muitos anos o magarefe e abatedor mais valorizado da região, pois fazia o abate das rezes de forma ritual, eles não nos visitavam há anos, e assim que sentaram-se, a Willow, que não o conhecia, foi até ele e parou na sua frente de tal maneira que paramos de conversar para observá-la, ela se aproximou mais, e diante dele curvou a cabeça e encostou o topo do craneo na perna dela e ficou naquela postura por algum tempo.</span><br />
<span style="font-size: 18pt;">Ela reconheceu nele o chernobog. </span><br />
<span style="font-size: 18pt;">Para mim que conheço a história, a postura dela foi horribilis!</span><br />
<span style="font-size: 18pt;"> Nos últimos anos
foram apenas algumas noites de sono contínuo, desenvolvi a rotina de dormir ao
amanhecer, quando apago de canseira e sono e ela também. </span><br />
<span style="font-size: 18pt;">Devido as sabotagens
nas máquinas de lavar roupa, também lavo à mão a nossa roupa e os panos, enorme
quantidade de panos para cuidar dela, entre toalhas, esfregões e roupas. </span><br />
<span style="font-size: 18pt;">Nos
últimos dias, quinze dias aproximadamente ela passou a dormir mais, com o
inverno mais rigoroso passei a fazer fogo todos os dias porque ela praticamente
ia a falência, ficava acinzentada e passava a transpirar um suor viscoso se não havia
fogo, ela não tinha mais calor próprio, e não importava o quanto a envolvesse
em cobertas. </span><br />
<span style="font-size: 18pt;">Depois que passei a fazer fogo todos os dias e colocar sua cama ao
lado do fogão, ela passou a dormir mais de vinte horas por dia, mas as crises
eram mais cruéis e ela sangrava mais facilmente, agora atacando a testa
constantemente, nos últimos dias aparentemente não sabia se localizar, mas
sempre, todos os dias tinha o mesmo apetite de quando era bebê.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Todos os
dias caminhou, até o último dia, o essencial para fazer xixi e defecar onde
desejava e voltar para cama, e depois para me acompanhar ao quarto quando eu ia
me deitar eu tinha que levá-la, se eu me recolhia com a intenção de retornar dentro em breve para buscá-la ou tomar banho antes de me deitar efetivamente, ela se mutilava horrivelmente, já não podia me perder de vista. Eu a levava, e então ela sentava-se na sua caminha e eu a cobria com cobertores bons e
novos que destaquei para seu conforto do que era certo serem seus últimos
tempos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A velamos na sala da entrada, com uma vela de sete dias de nossa Senhora Aparecida e incenso de duas
qualidades. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Quando removemos seu berço fúnebre, havia se estabelecido uma
corrente de elos em formato de losangos entre onde ela repousou e o banquinho
onde colocáramos a vela e os incensos. Marcou a tábua do chão como<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se tivesse sido formada naturalmente assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela nunca
foi um animal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">O seu papel
nesta família ela cumpriu com amor, louvor e honra. Sinto-me culpada
insuficiente e incapaz de prover melhores condições de vida a ela, de ter
chamado a veterinária para colocá-lá para dormir, apesar der saber que fiz o
melhor que estava ao meu alcance fazer, assim como me questiono se este meu
sentimento de incapacidade de tomar esta decisão antes não foi uma pena a mais
para ela. Em dezembro ela ofereceu a testa ao chernobg, não havia nada a aguardar. Não estou certa de nada, baseio-me nas conclusões do meu filho que
cresceu com ela, que chorou sentidamente sua morte, que tomou a frente na
conclusão do seu funeral, que diz que não havia outro jeito, e no fato dela ter
deixado um desenho tão bonito no chão quando subiu pela coluna de incenso e luz
da vela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A vocação
para o correto e bom sempre é bela, mesmo que não seja a mais fácil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela recebeu
o nome de Willow para homenagear a vovó sábia de Pocahontas. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Em 2010 foi atropelada
e praticamente morreu, mas devido aos bons cuidados dos médicos da clínica
Rebouças, ela foi operada e sobreviveu razoavelmente sem sequelas. Tive que
vender um carro muito bonito, o único bem material que ficou comigo na
separação, para custear tratamento e cuidados que já começaram a correr quando a primeira clínica depois de avaliá-la desenganou-a. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Fiz sem titubear porque ela era
da família, mas contra os danos das doenças que ela amortizou para que não nos
pegassem, agora que estava tão velhinha, não haveria argumento salvador, e
vê-la perder a razão de dor era horrendo e insuportável. </span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Há meses eu tinha a
sensação de que estava com um problema cardíaco, pois a opressão no centro do
peito era contínua e com taquicardias esporádicas, eu estava conectada a ela e
esperando sempre pela próxima crise, em que só minhas mãos resolveriam fazendo
curativos, dando banhos ou massagens, Eu estava em pânico e refém de uma
condição que não sabia mais como administrar. Minhas mãos seguem inchadas de administrar o fogo de forma diária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Na manhã da
última quinta, a dra. Marlise veio e a colocou para dormir. Ela estava com
cinco nódulos na barriga e um tumor gigante perto da axila. Estava se mutilando
a lambedura e mordidas nos últimos anos, e precisava de cuidados o tempo todo,
ser vigiada para não entrar em crise e se machucar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eu fiz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Minha mente
estava conectada 24 horas por dia nos cuidados para com ela, cuidá-la, admoesta-la. Eu a tocava e ela parava. Quinta a dra. Marlise finalmente veio,
finalmente concedeu-lhe o repouso derradeiro de forma digna e sem dor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Morreu nos
meus braços, eu não sei, estava nos meus braços e de repente não estava, eu não
sei!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eu a perdi e
ela ganhou a paz e o descanso que já há anos devia ter sido concedido. Eu fui
tentando, tentando, esperando que com esse ou aquele tratamento, esse ou aquele
medicamento ela reagisse e voltasse a pular e correr e latir e gargalhar, e
demorei demais a entender que estava cada vez pior para ela e para mim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Para mim tem
sido horrível, imagine para ela. Enrolada na sua manta, Deitada na sua cama foi
sepultada, com suas coisinhas em um lugar onde os pássaros e borboletas
costumam frequentar, em um túmulo coberto pelo azul infinito da abóbada
celeste e o arbusto que mais florece na casa, com profusão de flores violetas por longa temporada assim que começa a primavera.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A Willow
morreu, a Willow viveu, a Willow foi amada por todos e agora sinto o que
antes só intuía. Mas desde que a dra. Marilize veio, o meu coração começou a
melhorar e hoje a dor continua é uma lembrança de dor, ela foi substituída pelo
sentimento de perda que uma hora será substituído só pelas boas lembranças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">SEGUNDA
PARTE <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A QUE TRATA
DOS AMORES DA WILLOW<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Hoje são dez
dias da passagem da Willow. Onde a sepultamos já desabrocharam algumas pequenas
flores carmim, que não sei especificar o nome e algumas cor de rosa pink, que
chamamos beijo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A vela de
sete dias que ascendemos no seu velório terminou de queimar quatro dias depois
sob uma redoma de garrafa pet que fiz para deixar sob um arbusto ao lado da
sepultura que também fica próximo a um caquizeiro que há três dias começou a
brotar, embora eu tenha tido muito receio que tivesse secado e morrido como a
bergamoteira que produzia frutos que eu amava e admirava tanto. É algo tão
insólito e estranho, saber que a Willow morreu mas sentir que agora está mais
viva do que em todo esse tempo de crises. Eu me aproximo donde ela jaz e sinto
o enigma da vida, forte, pressionando todo meu ser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ainda não
sei o que vou esculturar para colocar no lugar do seu descanso, Esta noite
imaginei um carrossel em forma de cata-vento com várias Willows recortadas em
prateado correndo. Quando ela ainda não estava doente e corria seu pelo longo e
sedoso criava aimpressão que ela não estava ligada ao chão, era uma mancha
branca de pura alegria se movendo em tal velocidade que sua cara toda ficava
descoberta e dava para ver o sorrisão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Estou
deslocada com sua ausência, mas aproveitando para colocar ordem em todos os
lugares que eu não sentia vontade, sabendo que teria que dar mais um passo e
tocar nos seus ferimentos, e sempre aquela limpeza dos seus pelos, ou encontrar
suas roupas rasgadas, o eterno lavar de panos. O eterno lavar de panos e o medo
de pegar a doença dela, o cuidado que tinha que ter com minhas mãos e meus
olhos de córneas transplantadas, o medo, a pressão, a angústia...mas realmente
tudo de bom que faço é sentindo que a Willow foi para o hospital, está na
clínica e depois de sã vai voltar, é muito difícil criar o conceito de Willow
concluída, acabada e finita. Somente quando paro e medito no assunto, quando
vou até onde está sepultada que sei, com todo o peso do significado de saber
que ela está morta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Lido com a
constatação de que todos desejavam que ela morresse naturalmente, não
importando seu sofrimento, nem muito menos o meu, a não ser o meu filho caçula
nenhuma outra pessoa parece entender, mas ao contrário, aparentemente todos
sentiam prazer de saber que sofríamos e se sentiram frustrados que o sofrimento
não tenha sido ainda maior e mais longo. É o que sinto, ao menos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">E disso eu
entendo, dos sentimentos humanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Estou feliz
em pensar em fazer um retrato da Willow, o que me inspirou a fazer uma galeria
dos bichinhos da família. Temos o coelho, o Passão, que é o Passo Largo, cinza,
lido e fofo, com seus cinco anos ou mais de idade, a Silmarillion cuja idade é
difícil de precisar, pois a encontramos já adulta, embora muito machucada,
magra e pequena, era adulta, conosco cresceu e se desenvolveu, terá mais de
três anos, certamente, e a Tai, que encontrei na rua em São Paulo, morrendo de
sede, uma gatinha de três ou quatro meses, e isso já faz mais de sete anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Fazendo uma
lista a gente “sabe” que são muitos, enquanto não faz, só sente cada um como
uma individualidade e não faz contas. Estou surpresa de considerar a idade da
Tai, ao escrever, é sempre como se ela fosse nossa bebê, especialmente meu
filha a trata assim, e a filha, inclusive, fez uma tatuagem no ombro com o
retrato dela, o irmão mais velho, que é tatuador<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é que a realizou e me impressiona a leveza do
traço e o belo desenho, é talvez a tatuagem mais bonita que já vi,
delicadíssima e significativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Minha antiga
professora de yoga está entre meus amigos no facebook, depois que deixamos de
ser vizinhas nos afastamos definitivamente em função de divergências políticas,
eu crítica ela pró situação no governo anterior, mas estivemos muito próximas
na fase em que morei com a família na Vila Madalena, e foram oito anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela tinha um
cãozinho maltês, o Jimmy, que chamávamos de Jimão, e ele e a Willou eram
namorados. Ele era um pouco mais jovem que ela, um pouco mais alto, também, Era
o filho único da minha mestre e vivia tosado ao capricho, sempre de pelo corto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Como ambas
tutoras são yogues, eu yogue ela mestre yoguine, os animaizinhos namoravam platonicamente,
já que a Willow tinha cios discretíssimos e de ano em ano, eles se alegravam em
se ver, corriam em círculos e sorriam e o entrevero ficava nisso, embora o
Jimão fizesse questão de afirmar sua masculinidade tentando impregnar a casa
com seus feromônios quando eles nos visitavam, urinando onde a bexiga
permitisse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Nós
conversávamos e eles brincavam de correr, é provável que se ficassem por uma
temporada juntos pudessem ter um romance de cão, efetivo, mas isso não se deu,
dizíamos um dia, é quem sabe, uma hora, e ficou nisso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Quando ela
sofreu um acidente que poderia tê-la matado ou aleijado, pensamos que não
andaria mais, foi internada, passou por uma cirurgia de grande monta e no
retorno para casa, realmente não andava. Assim que chegamos a coloquei no sofá
e a campainha tocou, a minha professora de yoga e amiga e o Jimão espiavam no
portão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ao entrarem
o Jimão ficou em pé ao lado do sofá para olhar para a Willow, acabrunhada e
deitada, então resolveu ir para a ronda de fazer xixí pela casa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Assim que o
perdeu de vista, a Willow pulou do sofá e foi atrás dele, e fizeram xixi juntos
em amor e paz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela não
ficou com qualquer sequela para andar, mas provavelmente seu organismo interno
foi afetado, já que sofreu deslocamento do fígado e rins, rompeu o diafragma e
teve o pulmão perfurado com deslocamento do quadril quando foi atropelada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Enfim,
retomamos a vida sem a necessidade de efetivar uma cadeira de rodas para a
parte posterior do seu corpo como eu estava construindo com meu carinho de
feira que desmontara enquanto ela estava internada e os prognósticos eram desoladores
se ela sobrevivesse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela veio
para casa ontem, é maltês e tem olhar humano, perdido no meio de imensa maciez
branca e suave, seu pelo liso com algumas ondulações em algumas parte como ao
longo da coluna<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nas<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>pontas,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>assim<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que fica<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>longo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ela tem uma mancha off
White no meio da alvura, fica do lado esquerdo, perto do rim.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Na segunda semana de vida conosco, foi
roubada,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todos os amigos dos meus filhos se
mobilizaram para buscar por ela no<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>pequeno bairro da pequena cidade,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com tal<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>alarde e intensidade que no final da tarde
quem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quer<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que a<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>tenha escondido a devolveu no<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>quintal<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da casa debaixo de
um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>balde no centro da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>calçada.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Foi um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>alívio tão grande que
nenhum questionamento foi feito.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Aceitamos a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>benção de reavê-la e
tratamos de nunca<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>perdermos de vista por
um minuto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nos mudamos para a capital e ela era presente
e cada uma e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todas as cenas
familiares.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eu<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não soube adestrar e é preciso reconhecer que
nunca<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pensei nela<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como um<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>cão, mas como um ente espiritual de ternura e sinal<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>merecimento
nosso,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>então<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>minha filha e meu filho pequenos
estipularam<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma rotina de ela
dormir<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma noite no quarto de cada<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um .<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Eles levavam a caminha mas eu os despertava com a cachorrinha<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nos braços deles,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>amassada e zonza assim que saltavam da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cama.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Eu havia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>proibido,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mas<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>faziam e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>achávamos graça<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>na expressão de humanidade<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dela ao<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>ser descoberta debaixo dos<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>edredons,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no amanhecer, chata de
calor<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e conforto.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Quando o
quarto do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>adolescente foi para o segundo
piso da edícula<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ele<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>passou a buscá-la<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no quarto<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>dos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>irmãos,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>negaceava esperando que adormecessem e
a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>levava consigo e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dizia que precisava encontrar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma profissão em<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>enriquecesse, para mandar cloná-la<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>antes que ela envelhecesse.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela morreu
hoje, 15 anos depois de nos acompanhar em três mudanças para duas cidades
diferentes donde ela nasceu, mas até os dez anos de idade, aproximadamente,
cismava que todo menino de dez anos acompanhado de uma senhora fosse o menino
do canil onde nasceu. Descobria uma dupla similar em cada lugar onde morávamos
e esperava o horário de passarem para ir para a janela ou sacada fazer alarido
inesgotável, para que a vissem ali; “Será que não lembravam de entrar onde ela
estava? Vai ver tinham esquecido do endereço”, todos os dias. Sempre foi
interessante ver a ideia do espírito humano geral à respeito do papel que um
cãozinho deve interpretar. Deve ser vigilante, então se lata está intimidando,
esquecem-se de que latir é a única forma dos cães dizerem algo em alto e bom
som para serem ouvidos e o latido pode representar muitas coisas, geralmente
representa uma cópia do discurso do tutor que o criou acrescida do temperamento
dele. Para a primeira dupla que ela esperou, no segundo endereço para onde
fomos, eu disse algumas vezes da hipótese que eu tinha de que fosse lembrança
do menino filho da juíza que me vendera ela, Era uma babá e um menino que ela
levava após ao almoço para a academia que havia do outro lado da rua, depois de
um tempo o menino<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se curvava e fazia um
chamego nela através da grade quando eu estava com ela na garagem. Isso
reforçou uma memória positiva nela, que depois que nos mudamos para o
apartamento da sacada do quinto andar cismava com mais alarido com duplas que
tinham qualquer semelhança com a dupla anterior, ou mesmo com o menino d juíza,
se é que é possível tão duradoura memória residual. Na época do apartamento, o
meu filho adolescente já crescera e fora morar com a namorada que “preferia
gatos”. Ele vinha nos visitar esporadicamente e no dia que avisava que viria,
extamente meia hora antes dele despontar na esquina ela ia para a sacada e
começa a apurar a orelha ou arfar em pé para o portão do condomínio. Quando ele
apontava lá em baixo, sem que déssemos mostra de que era ele, ela enlouquecia
de alegria e corria para a porta esperar e farejar pelo vão a chegada dele no
elevador. Eu desconfiava que ele vinha mais para vê-la do que a nós, mas no
final devia ser uma mistura de emoções. Tentou levá-la para passar alguns dias
consigo, uma vez que morava numa casa e nós permitíamos, pois nos afligi o
cárcere dela no apartamento, mas no final de alguns dias a trouxe e ficou bem
claro que a namorada seguia preferindo gatyos, uma vez que queixava-se muito
dela fazer xixí e ter que providenciar papéis como banheiro. No apartamente
também era mais perceptível que para ter um cão é preciso muita dedicação e uma
rotina de limpeza que na casa grande onde moráramos se diluía entre calçadas e
quintal que se limpava com mangueira duas vezes por semana. Se no apartamento
as obrigações de cuidar passo a passo do banheiro dela eram uma constante, ao
menos havia fartura de jornais descartados pelos vizinhos na lixeira do andar.
Tínhamos então a gatinha Tai e a Willow e minha filha substituiu o carinho que
a Willow recebia do filhos casado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Depois que
deixei ela passar aqueles dias com o casal passei a me colocar no lugar dela um
dia dois dias três, as noites...numa casa onde a senhora preferia uma dupla de
gatos e tratava a cachorrinha preferida do marido como um estorvo e senti
arrepios. E ela passou uma semana lá. Não gosto de imaginar ela pelos cantos
ouvindo baboseiras de uma mulher que sempre considerei esquisita e que não
chegamos a conhecer para apreciar ou dizer qualquer coisa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Como é
complicada a questão da entrada de uma nova pessoa na família, não é? O quanto
mexe com o núcleo, quanto a cultura em que foi criada importa para a paz do
grupo em que se insere!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Era uma fase
complicada de choque com a nova realidade econômica da família. Eu havia me
separado e não havia nada que não houvesse tentado para tornar-me
autossustentável, contatos, exposições investimentos em material para
exposições, na montagem de mostras que pareciam não poder ser infrutíferos, mas
tudo foi. Ansiava por um pouco de apoio e desafogo mas não veio e não houve,
aconteceu, porém de eu sofrer uma violência médica em um posto de saúde ao
passar por exames anuais de controle de câncer de útero e receber sobre isso, o
resultado de um falso positivo de câncer e ser encaminhada de forma célere a um
tratamento quimioterápico em um hospital especializado, que eu sabia com todas
minhas forças, não ser real.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">E todos nós
da família fomos afetados por isso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A Willow não
ficaria de fora, e embarcou conosco numa jornada de retorno ao meu Estado
natal, morar em uma pequena casa que meus pais mantinha para invernadas, e que
diane do diagnóstico de câncer que comuniquei a eles, eles disponibilizaram
para nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Com apoio de
uma amiga de longa data, uma empresária que custeou as despesas de mudança,
chegamos ao interior do Estado, numa zona rural e comecei a organizar e
reformar de forma emergencial a casa que não oferecia condições de
habitabilidade constante, que servi para o fim a que era usada antigamente,
somente temporadas de recreio descontraído. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Nos
primeiros meses a minha filha moça foi viver com a tia e primos solteiros em
uma casa numa cidade de grande porte próximo à capital, diante dos quadros
alérgicos que a Willow começou a apresentar, vimos por be que ela fosse
experimentar uma temporada com a sua tutora preferida de abrações e beijos. As
reformas em que mexíamos com objetos velhos acumulados, paredes apodrecidas e a
liberação constante de mofo e se4rragem no ambiente, a chegada do inverno mais
frio da vida dela e a umidade circundante na casa, faziam com que eu pensasse
nos inúmeros pontos positivos dela estar com minha filha na cidade, mas eu
n~çao elvei em conta que a moça permanecia o dia o todo fora no trabalho em um
shopping, que a liberava somente no meio da noite para o retorno à casa. Um dia
o primo me ligou para contar de uma quase tragédia ocorrida na noite anterior,
em que minha filha chegou cansada e colocou óleo para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>preparar batata-frita e deitou-se para
esperar que aquecesse e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>adormeceu.
Despertou com as lamúrias da Willow, que arranhava a porta do quarto e grunhia.
A menina acordou-se sonolenta e ato contínuo despejou as batatas na panela
fervente que entrou em ebulição atingindo o teto que era constituído de uma
forração plástica que imita tabuas de lambri. Por ser à prova de fogo, o
material ao ser atingido pela bola de fogo, derreteu e despencou enquanto a
menina debelava as chamas como podia. O teto desceu até meia parede e Deus
colocou a mão para que não atingisse a menina nem a cachorrinha, que não
sofreram qualquer queimadura. No dia seguinte me dirigindo para lá fiquei
estarrecida pela monta do dano material e pela sorte que tivemos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Meu tio
providenciou a mão de obra, adquiriu o material e o conserto foi feito antes de
eu chegar, fiquei com as despesas que forma as mais alegres que já honrei em
minha vida e informada da aparência horrenda do acidente através de fotografias
que dão conta de um verdadeiro milagre e do ato heroico da menina e sua babá
canina. Cada vez que me recordo do episódio e vejo a linda e saudável aparência
da minha filha, é impossível não render gratidão a Willow, que longe de ser um
cachorro, sempre foi um ser místico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A missão
dela naquela casa já havia sido comprida e a trouxe de volta comigo e começou
nossa luta com suas alergias que os brutos daqui chamavam de sarna. Começou a
longa fase de sete anos de altos e baixos na saúde dela, em que desenvolveu
tumores, foi operada e teve o útero removido e entre alergias e dores de
ouvido, desenvolveu um grande tumor na axila e vários nódulos na barriga que
vieram a coloca-la em metástase num quadro de tentativas de mutilações em que
se arranhav até tirar sangue. Ela foi colocada para dormir na última
quinta-feira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Enquanto meu
filho e eu preparamos sua sepultura a velamos no hall de entrada até hoje,
domingo, quando a sepultamos na sua caminha em formato de berço, envolta na
coberta que ela mais amava, uma colcha branca aveludada com grandes rosas
vermelhas estampadas . O seu corpo repousa no seco, a terra que causou tanta
alergia nela e à qual ela não conseguiu desenvolver anti-corpus, não a tocará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que há a dizer sobre a Willow, sobre sua
exposição às duras condições que nos afetaram nestes últimos anos, em que vimos
a porta do compartimento do compressor que trazia a água do poço e a máquina
serem sabotadas por duas vezes, e que além disso não tivemos como honrar mais
consertos, o que há a dizer sobre termos que consumir e usar para higiene uma
água que ficava lamacenta nos invernos, que eu fervia mas não perdia a cor
alaranjada, o que há para dizer, além de que eu pensei em enviá-la para cada
uma das pessoas que conheço para livrá-la disso e que sabia que ela sofreria
ainda mais longe de nós, pois ninguém conhecia suas rotinas, ninguém sabia
fazê-la mais feliz do que nós, com nosso simples presença e cuidados?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Posso dizer
que desde algum tempo estava tão conectada as rotinas dela que vou ter que me
conhecer novamente, agora sozinha. Desde que minha filha saiu de casa ela
passou a dormir no meu quarto para que eu a controlasse durante as crises de
arranhões, de vômitos em função dos medicamentos. Desde que ficou doente toda a
roupinha eu fiz para agasalha-la no inverno ou enfeitá-la no verão, ela
arranhava até rasga-la, após um ou dois dias de uso. Tenho aventado a
possibilidade de dar-lhe descanso, de dar-me liberação, há anos. Sempre que a
encontrei sangrando e ferida, sempre que se escondei quando eu a perdia de
vista por minutos, para se mutilar, eu sabia que isso não era vida, mas ao
consultar veterinários e meus filhos, eles nunca autorizaram, pois ela
caminhava bem,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e sempre para receber
visitas ela esperava de banho tomado e roupa nova cobrindo os nódulos e chagas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ultimamente
há três meses aproximadamente, ela estava atacando a própria t4esta, com as
unhas das patas traseiras coçava até arrancar a pele entre os olhos. Da
primeira vez que fez isso,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ferio ujm
olho e descobrir estes ferimentos me deixava em estado de pânico, era comose
fosse em mim mesma, eu chorava, ficava perdida, zangada, desconsolada com a
situação, dava um banho e por 24 horas ela permaneci bem, muito normal, dava
aquela esperança de que fosse longe até a próxima crise, mas cada vez foi dando
mais forte e o banho com dois tipos de shapoos ao mesmo tempo já não resolvia,
shampoos caros que eu não ouso adquirir para o meu cabelo. Nos últimos anos
foram apenas algumas noites de sono contínuo, desenvolvi a rotina de dormir ao
amanhecer, quando apago de canseira e sono e ela também. Devido as sabotagens
nas máquinas de lavar roupa, também lavo a mão nossa roupa e os panos enorme
quantidade de panos para cuidar dela, entre toalhas, esfregões e roupas... Nos
últimos dias, quinze dias aproximadamente ela passou a dormir mais, com o
inverno mais rigoroso passei a fazer fogo todos os dias porque ela praticamente
ia a falência, ficava acinzentada e transpirar um suor viscoso se não havia
fogo, ela não tinha mais calor próprio, e não importava o quanto a envolvesse
em cobertas. Depois que passei a fazer fogo todos os dias e colocar sua cama ao
lado do fogão ela passou a dormir mais de vinte horas por dia, mas as crises
eram mais cruéis e ela sangrava mais facilmente, agora atacando a testa
constantemente, nos últimos dias aparentemente não sabia se localizar, mas
sempre, todos os dias tinha o mesmo apetite de quando era bebê. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Todos os
dias caminhou, até o último dia, o essencial ara fazer xixi e defecar onde
desejava e voltar para cama, e depois para me acompanhar ao quarto quando eu ia
me deitar. Então, sentava-se na sua caminha e eu a cobria com cobertores bons e
novos que destaquei para seu conforto do que era certo serem seus últimos
tempos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A velamos no
hall, com uma vela de sete dias de nossa Senhora Aparecida e incenso de dus
qualidades. Quando removemos seu berço fúnebre, havia se estabelecido uma
corrente de elos em formato de losango entre onde ela repousou e o banquinho
onde colocáramos a vela e os incensos. Marcou a tábua do chão como<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se tivesse sido formada naturalmente assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela nunca
foi um animal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">O seu papel
nesta família ela cumpriu com amor, louvor e honra. Sinto-me culpada
insuficiente e incapaz de prover melhores condições de vida a ela, de ter
chamado a veterinária para coloc-lá para dormir, apesar der saber que fiz o
melhor que estava ao meu alcance fazer, assim como me questiono se este meu
sentimento de incapacidade de tomar esta decisão antes não foi uma pena a amais
para ela. Não estou certa de nada, baseio-me nas conclusões do meu filho que
cresceu com ela que chorou sentidamente sua morte, que tomou a frente na
conclusão do seu funeral, que diz que não havia outro jeito, e no fato dela ter
deixado um desenho tão bonito no chão quando subiu pela coluna de incenso e luz
da vela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A vocação
para o correto e bom sempre é bela, mesmo que não seja a mais fácil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela recebeu
o nome de Willow para homenagear a vovó sábia de Pocahontas. Em 2010 foi atropelada
e praticamente morreu, mas devido aos bons cuidados dos médicos da clínica
Rebouças, ela foi operada e sobreviveu razoavelmente sem sequelas. Tive que
vender um carro Toyota muito bonito, o único bem material que ficou comigo na
separação, para custear tratamento e cuidados. Fiz sem titubear porque ela era
da família, mas contra os danos das doenças que ela amortizou para que não nos
pegassem, agora que estava tão velhinha, não haveria argumento salvador, e
vê-la perder a razão de dor era horrendo e insuportável. Há meses eu tinha a
sensação de que estava com um problema cardíaco, pois a opressão no centro do
peito era contínua e com taquicardias esporádicas, eu estava conectada a ela e
esperando sempre pela próxima crise, em que só minhas mãos resolveriam fazendo
curativos, dando banhos ou massagens, Eu estava em pânico e refém de uma
condição que não sabia mais como administrar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Na manhã da
última quinta, a dra. Marlise veio e a colocou para dormir. Ela estava com
cinco nódulos na barriga e um tumor gigante perto da axila. Estava se mutilando
a lambedura e mordidas nos últimos anos, e precisava de cuidados o tempo todo,
ser vigiada para não entrar em crise e se machucar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eu fiz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Minha mente
estava conectada 24 horas por dia nos cuidados para com ela, admoesta-la nas
crises. Eu a tocava e ela parava. Quinta a dra. Marlise finalmente veio,
finalmente concedeu-lhe o repouso derradeiro de forma digna e sem dor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Morreu nos
meus braços, eu não sei, estava nos meus braços e de repente não estava, eu não
sei!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eu a perdi e
ela ganhou a paz e o descanso que já há anos devia ter sido concedido. Eu fui
tentando, tentando, esperando que com esse ou aquele tratamento, esse ou aquele
medicamento ela reagisse e voltasse a pular e correr e latir e gargalhar, e
demorei demais a entender que estava cada vez pior para ela e para mim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Para mim tem
sido horrível, imagine para ela. Enrolada na sua manta, Deitada na sua cama foi
sepultada, com suas coisinhas em um lugar onde os pássaros e borboletas
costumam frequentar, em um túmulo coberto pelo azul infinito da abóbada
celeste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A Willow
morreu, a Willow viveu, a Willow foi amada por todos e agora sinto o que o que
antes só intuía. Mas desde que a dra. Marilize veio, o meu coração começou a
melhorar e hoje a dor continua é uma lembrança de dor, ela foi substituída pelo
sentimento de perda que uma hora será substituído só pelas boas lembranças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">SEGUNDA
PARTE <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A QUE TRATA
DOS AMORES DA WILLOW<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Hoje são dez
dias da passagem da Willow. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Onde a sepultamos já desabrocharam algumas pequenas
flores carmim, que não sei especificar o nome e algumas cor de rosa pink, que
chamamos beijo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A vela de
sete dias que ascendemos no seu velório terminou de queimar quatro dias depois
sob uma redoma de garrafa pet que fiz para deixar sob um arbusto ao lado da
sepultura que também fica próximo a um caquizeiro que há três dias começou a
brotar, embora eu tenha tido muito receio que tivesse secado e morrido como a
bergamoteira que produzia frutos que eu amava e admirava tanto. É algo tão
insólito e estranho, saber que a Willow morreu mas sentir que agora está mais
viva do que em todo esse tempo de crises. Eu me aproximo donde ela jaz e sinto
o enigma da vida, forte, pressionando todo meu ser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ainda não
sei o que vou esculturar para colocar no lugar do seu descanso, Na noite passada imaginei um carrossel em forma de cata-vento com várias Willows recortadas em
prateado correndo. Quando ela ainda não estava doente e corria, seu pelo longo e
sedoso criava a impressão que ela não estava ligada ao chão, era uma mancha
branca de pura alegria se movendo em tal velocidade que sua cara toda ficava
descoberta e dava para ver o sorrisão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Estou
deslocada com sua ausência, mas aproveitando para colocar ordem em todos os
lugares que eu não sentia vontade, sabendo que teria que dar mais um passo e
tocar nos seus ferimentos, e sempre aquela limpeza dos seus pelos, ou encontrar
suas roupas rasgadas, o eterno lavar de panos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">O eterno lavar de panos e o medo
de pegar a doença dela, o cuidado que tinha que ter com minhas mãos e meus
olhos de córneas transplantadas, o medo, a pressão, a angústia. Agora faço coisas que estavam paradas há anos, esquecida de que ela morreu, sindo que foi para o hospital, está na
clínica e depois de sã vai voltar. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">É difícil criar o conceito de Willow
concluída, acabada e finita. Somente quando paro e medito no assunto, quando
vou até onde está sepultada que sei, com todo o peso do significado de saber, que isso tudo aconteceu, ela está morta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Lido com a
constatação de que todos desejavam que ela morresse naturalmente, não
importando seu sofrimento, nem muito menos o meu, a não ser o meu filho caçula
nenhuma outra pessoa parece entender, mas ao contrário, aparentemente todos
sentiam prazer de saber que sofríamos e se sentiram frustrados que o sofrimento
não tenha sido ainda maior e mais longo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">É o que sinto, ao menos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">E disso eu
entendo, dos sentimentos humanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Estou feliz
em pensar em fazer um retrato da Willow, o que me inspirou a pensar uma galeria
dos bichinhos da família. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Temos o coelho, o Passão, que é o Passo Largo, cinza,
lido e fofo, com seus cinco anos ou mais de idade, a Silmarillion cuja idade é
difícil de precisar, pois a encontramos já adulta, embora muito machucada,
magra e pequena, era adulta, conosco cresceu e se desenvolveu, terá mais de
três anos, certamente, e a Tai, que encontrei na rua em São Paulo, morrendo de
sede, uma gatinha de três ou quatro meses, e isso já faz mais de sete anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Fazendo uma
lista a gente “sabe” que são muitos, enquanto não faz, só sente cada um como
uma individualidade e não faz cálculos. Estou surpresa de considerar a idade da
Tai ao escrever, é sempre como se ela fosse nossa bebê, especialmente meu
filha a trata assim, ela, inclusive, fez uma tatuagem com o
retrato dela, o irmão mais velho, que é tatuador<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é que a realizou e me impressiona a leveza do
traço e o belo desenho, é a tatuagem mais bonita que já vi,
delicadíssima e significativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Minha antiga
professora de yoga está entre meus amigos no facebook, depois que deixamos de
ser vizinhas nos afastamos definitivamente em função de divergências políticas, e de eu mudar-me para uma região distante, eu era crítica, ela pró situação no governo anterior, mas estivemos muito próximas
na fase em que morei com a família na Vila Madalena, e foram oito anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela tinha um
cãozinho maltês, o Jimmy, que chamávamos de Jimão, e ele e a Willou eram
namorados. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ele era um pouco mais jovem que ela, um pouco mais alto, também, Era
o filho único da minha mestre e vivia tosado ao capricho, sempre de pelo curto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Como ambas
tutoras eram e são yogues, eu yogue ela mestre yoguine, os animaizinhos namoravam platonicamente,
já que a Willow tinha cios discretíssimos provavelmente de ano em ano e só na fase em que ela e o Jimmy estiveram próximos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Eles se alegravam em
se ver, corriam em círculos e sorriam e o entrevero ficava nisso. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Embora o
Jimão fizesse questão de afirmar sua masculinidade tentando impregnar a casa
com seus feromônios quando eles nos visitavam, urinando onde a bexiga
permitisse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Nós
conversávamos e eles brincavam de correr, é provável que se ficassem por uma
temporada na mesma casa pudessem ter um romance de cão, efetivo, mas isso não se deu,
dizíamos um dia, é quem sabe, uma hora, e ficou nisso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Quando ela
sofreu um acidente que poderia tê-la matado ou aleijado, pensamos que não
andaria mais, foi internada, passou por uma cirurgia de grande monta e no
retorno para casa, realmente não andava. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Assim que chegamos a coloquei no sofá
e a campainha tocou, a minha professora de yoga e amiga e o Jimão espiavam no
portão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ao entrarem
o Jimão ficou em pé ao lado do sofá para olhar para a Willow, acabrunhada e
deitada, então ele resolveu ir para a ronda de fazer xixí pela casa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Assim que o
perdeu de vista, a Willow pulou do sofá e foi atrás dele, e fizeram xixi juntos
em amor e paz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ela não
ficou com qualquer sequela para andar, mas provavelmente seu organismo interno
foi afetado, já que sofreu deslocamento do fígado e rins, rompeu o diafragma e
teve o pulmão perfurado com deslocamento do quadril quando foi atropelada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Enfim,
retomamos a vida sem a necessidade de efetivar uma cadeira de rodas para a
parte posterior do seu corpo como eu estava construindo com meu carinho de
feira que desmontara enquanto ela estava internada e os prognósticos eram desoladores
se ela sobrevivesse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A Willow morreu e estou vivenciando esta passagem e avaliando o que fazer com tudo que parou nos últimos tempos.</span></div>
<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-18300853816106308272019-11-11T13:23:00.002-03:002019-11-11T13:24:25.328-03:00Os dinossauros foram extintos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYNZlc8S8pv2MJmef0m_Uus-02uyHuNX28YwwQPmV2CCTlowTRti-jStvCWPZL6BlBi_Lg9rLLn-iBB9ngVliLUidw-rdH_II5erVgqV3EjpBNisE5CuYUnqZiOaRqfiK1DsIfrNDOJuf9/s1600/75442878_2851554274878500_8279519056202039296_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYNZlc8S8pv2MJmef0m_Uus-02uyHuNX28YwwQPmV2CCTlowTRti-jStvCWPZL6BlBi_Lg9rLLn-iBB9ngVliLUidw-rdH_II5erVgqV3EjpBNisE5CuYUnqZiOaRqfiK1DsIfrNDOJuf9/s400/75442878_2851554274878500_8279519056202039296_o.jpg" width="400" height="400" data-original-width="1433" data-original-height="1433" /></a></div><br />
Alguns recebem tributos e os administram, outros plantam muito e colhem muito fazendo a economia girar, outros não sabem plantar mas comercializam, outros só comem o que plantam e não podem adquirir, o que não sabe plantar nem comercializar talvez saiba fabricar e há as pulgas.<br />
As pulgas incomodam a todos e se não derrubam monarquias, ao menos derrubaram o rei, diz uma música muito antiga e proibida.<br />
Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-40926007392367463512019-09-01T03:54:00.004-03:002021-01-16T14:16:19.862-03:00Se não eu, quem? Se não agora, quando?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/CT9-CF3Wpmo/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/CT9-CF3Wpmo?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-14726645284874834092018-11-23T14:35:00.002-02:002018-11-23T14:40:45.032-02:00Aula Magna - Juiz e futuro Ministro, Sergio Moro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/3dmlLJ1YP6w/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/3dmlLJ1YP6w?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-68780907509192570252018-11-12T19:43:00.004-02:002018-11-12T19:43:36.617-02:00Dança Macabra<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Nova etapa, saí Joesley Batista da cadeia, talvez entre algum outro figurão</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Importante salientar que Joesley, é o poderoso chefão da JBS, e que tinha porta exclusiva e discreta para entrar no gabinete presidencial durante o governo de Dilma, ele é casado com uma moça integrante da família Villas Bôas.</span><br />
<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-53181810258375469772018-11-02T14:12:00.000-03:002018-11-02T14:41:42.217-03:00Educação Moral e Cívica, Bolsonaro e Benício Del Toro<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Bem vindo, presidente Bolsonaro!</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Bem vinda escola sem partido!</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Bem vindo possível retorno da Educação Moral e Cívica a grade curricular das escolas.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Apesar de muita gente que não sabe o que isso significa, ou saber e desejar que jamais seja praticado, a situação geral pede e os resultados positivos serão sentidos nas primeiras aulas e fundamentais para o norte sensato do país ao longo dos anos.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Educação moral. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Diz o dicionário que a moral de um povo é estabelecida coletivamente por cada cultura ou cada sociedade à partir da consciência individual - se a escola tem o dever de educar, ela estudará os eixos morais da cultura nacional -, a moral distingue o bem do mal ou a violência dos atos de paz e harmonia. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Não temamos o estudo, afinal como qualquer outra matéria Educação Moral será a disponibilização do conhecimento para o livre uso de cada estudante.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">No ensino da Educação Moral aprenderemos sobre "conceitos básicos como a honestidade, a bondade e o respeito a virtude, e etc, que determinam o sentido moral de cada indivíduo. São valores universais que regem a conduta humana e as relações saudáveis e harmoniosas." </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Não confundamos o ensino moral com o ético, toda proposta tem que trazer bem clara a diferenciação entre moral e ética nas escolas pois a tal ponto chegamos que qualquer estudante nos atacará aos berros se propusermos o ensino da ética nas escolas. Eles levantarão e de dedo em riste dirão aos professores que derem a entender que é a ética e não a moral que ensinará: A ética de quem? A minha é diferente da sua e não vou aceitar que me ensine como devo julgar as coisas! Esse é um direito meu!</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Dirá ele, defendendo a flata de direitos alheios que os métodos de ensinam pregaram durante a era PT.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Portanto, " a moral orienta o comportamento dos homens diante das normas instituídas pela sociedade ou por determinado grupo social.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Diferencia-se da ética no sentido de que esta tende a julgar o comportamento moral de cada indivíduo no seu meio, no entanto ambas buscam o bem estar social."</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Trata-se, presidente Bolsonaro, de reassumir as regras morais para dar condições aos estudantes de fazerem escolhas éticas.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Quanto ao ensino Cívico, este é o fortalecimento da concreta coluna vertebral nacional.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">A grosso modo, a priori o estudantado pode se inteirar de que ensino cívico é a disponibilização de um conjunto de regras de leis que se liga emocionalmente à pessoa bem disposta em ajudar na evolução do seu povo como as regras básicas de etiqueta no lar dizem que é comer dentro do prato e não lamber a comida no chão, alegra a mãe e fará um bem danado para a ida social do vivente quando deseje um dia namorar. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Lidaremos, obviamente com uma indisposição generalizada para tal nova matéria curricular, pois treze anos de doutrinação contrária mais o tempo que antecedeu o estabelecimento de tal doutrinação, que foi o do plantio, não se apagam apenas com o resultado de uma eleição democrática.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Com tempo, amor e paciência.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Ao PT, infelizmente foi dada uma chance magnifica de poder fazer algo legal, mas como Estado ele agiu como a mãe morta do filme Mama, dirigido por Benício Del Toro, em que uma mãe morta alimenta as filhas bebês que se desenvolvem só com o apoio do fantasma nunca cabana abandonada.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">O senhor herdou estes jovens que nada querem com regras porque não lhes foram expostas, o foram com má vontade e de forma tendenciosa.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">O senhor, presidente Bolsonaro, é o tio que não se conformou com o desaparecimento dos jovens e agora entra porta adentro na cabana no mato e encontra estas crianças enlouquecidas pela educação fantasmagórica. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/G-ngqwc7gmI/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/G-ngqwc7gmI?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">É somente enxergando o quadro desta maneira que poderá administrar tal exército sem machucá-los vítimas que são, reunificando o país polarizado que encontra.</span>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-71961512445628380592018-11-02T13:31:00.001-03:002018-11-03T18:42:35.497-03:00Milicianos Larguem as Armas, o Brasil Chegou!<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">A última eleição de 2018 nos trouxe um presidente que promete rever questões básicas tais como por que, se vemos nas ruas civis mascarados pelas camisetas erguidas, portanto armas de fogo de calibre militar, há uma campanha negativa tão forte quanto ao porte de arma do cidadão contribuinte e normal? As mesmas pessoas não deveriam frisar o problema das milícias: Porque se tornou tabú falar sobre pessoas no centro de São Paulo ou nos morros do Rio carregando fuzis patrulhando território de gangues para quem quiser ver? </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Quem não quer ver também vê e nós brasileiros deixamos de falar sobre isso porque as autoridades deixaram de coibir isso.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Desde que trataram de punir os policiais que alvejam e matam bandidos.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Eu não defendo a liberação do porte de arma, acho que isso não muda nada sobre o mais alarmante dos estados de ruína policial, jamais os cidadãos armados poderão ocupar e desempenhar o papel das formas armadas em situação que não seja de guerra,</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">mas não há campanha alguma contra algumas pessoas usarem armas à luz do dia mesmo entre uma maioria de meninos e meninas que conseguem dizer que não querem usá-las. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Por que e desde quando passamos a nos mobilizar para criar dispositivos de proteção só para uma modalidade de Brasil, sendo que aos policiais que cumprem as leis constitucionais as consequências são nefastas, se num confronto armado ele opta por sobreviver ao bandido. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Por que um policial deve ser exposto a isso, e seu assassinato tido já como normal, porque a vida de um oficial vale menos do que a de um bandido?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Se a reação armada a presença policial, que descamba em óbito do meliante é tida como inadmissível e gera comoção geral mundial mobilizada por facções muito bem estruturadas, ou ramificadas dentro de instituições que - de novo - não se abalam quando um soldado estadual ou federal é liquidado, que mentalidade estamos imprimindo nas gerações?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Está liberado o uso de armamentos pesados para leigos- deflagrador da única reação possível da autoridade ante uma pessoa não autorizada empunhando uma metralhadora ou fuzil no bairro ou ruas centrais das grandes cidades? Isso visa a estimular o confronto mortal entre autoridade militar e bandidos?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Vem sendo reforçado popularmente que o meliante tem mais direitos e não pode ser contrariado pela autoridade. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Que a polícia deve se deixar abater antes de agir perante ameaça real inadmissível inconstitucional que representa uma pessoa que não tem autorização para andar em meio público armada como se fosse treinada e contratada pelo Estado, único poder capaz legalmente de liberar e portar tais aparatos, e admitida como atiradora, portando arma de origem criminosa e ditando lei e regra comunitária, ditando toque de recolher e tendo a autoridade oficial como inimiga, ao invés de a única lei vigente ser a da Constituição Federal.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Ao presidente Bolsonaro, boas vindas ao poder de encontrar soluções para questionamentos nacionais como este!</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Não é uma lei "de abate" que vem sendo proposta, é apenas o <b>cumprimento da lei.</b></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Designar como "lei do abate", o cumprimento de uma lei que é a culminância do cumprimento da lei de</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"> que ninguém pode portar arma em vias públicas, se não quer ser visto como ameaça a ordem e segurança pública é uma forma de indispor o cidadão contra a força oficial pública, pois eis que gente não é gado para ser abatido.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Embora quem portar arma de forma ostensiva assume a chancela de que está pronto a usar e com certeza deve ser neutralizado de forma a preservar a vida do agente público. Não é lei do abate, é a lei.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-56835701853278113262018-10-21T23:55:00.002-03:002018-10-21T23:55:58.826-03:00O Piloto do Brasil Sumiu - Raul Jngmann<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Wg3i6VeE_EE/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/Wg3i6VeE_EE?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-22945762595749081932018-08-08T19:01:00.002-03:002018-08-08T19:08:01.870-03:00Legalização do Aborto é um Direito Feminino<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Avaliamos neste momento no Senado brasileiro a legalização dos direitos humanos também para as mulheres, nas tratativas da legalização do aborto, que vem a ser a mesma coisa. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Em primeiro lugar, porque passar por uma aborto é perigoso e oferece riscos à saúde, em segundo lugar porque toda mulher só chega a conclusão de que não pode ser mãe após fazer uma profunda reflexão que envolve inúmeros âmbitos de sua vida futura.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Em terceiro lugar, porque quando uma mulher chega a conclusão de que o aborto é a solução menos terrível, rotineiramente o macho co-responsável nunca vai até a clínica agarrado as suas pernas arrastando-se, em lágrimas, pedindo que ela repense e não faça porque ele está disposto a mudar toda sua vida para ser pai.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Solicito aos prezados senhores políticos e religiosos que acatem e reconheçam este direito das moças e mulheres como forma de respeitar sua dignidade e garantir sua segurança.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Os dados estão em suas mãos e são estarrecedores; há a prática ilegal a aniquilar famílias levando moças e mulheres que poderiam mais tarde em momento adequado virem a ser as melhores mães do mundo.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Nós, mulheres precisamos deste seu apoio, deste seu voto de confiança, através da concessão deste direito da mesma forma que garantimos que jamais recorreremos a ele de maneira fútil e com a legalização haverá o meio de controlar também a possibilidade de que pessoas que não estão em seu juízo perfeito não incorram na utilização deste mecanismo inúmeras vezes.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Venho por meio desta solicitar a vossas senhorias que legalizem a aplicação deste mecanismo até a décima segunda semana após a fecundação e que cada mulher livremente possa determinar a melhor hora para conceber. Acredito que dentro deste novo patamar de legislação podemos traçar regras de avaliação da aplicação de métodos contraceptivos e sua real eficácia, pois a seriedade do assunto vem apresentando dados mascarados em face ao número de mulheres que recorrem as perigosas soluções caseiras ou inúmeras clínicas clandestinas é muito diferente do que a maioria das autoridades que têm hoje o poder de mudar os fatos, quer crer.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Um alarmante quadro representativo da aberrante situação atual é o do deputado que na sessão desta segunda-feira declarou que em toda sua vida só soube do caso de uma mulher que praticou aborto.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Ou este político está brincando, ou está louco, ou não vive a realidade e prefere desconhecê-la, neste caso deve ser marcado para que mulher alguma vote nele na próxima eleição.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Nem todas a mulheres são a favor do aborto, eu não sou, declarar-se à favor é uma temeridade, sendo uma solução última a qual recorremos por não enxergar futuro digno ao aglomerado de células quando ele começa a tornar-se gente em nossos ventres. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Negar o direito da livre escolha a mulher sozinha e pobre é o investimento que uma legislação faz aos depósitos de crianças que são um negócio rentável, mas que não contam com o apoio geral e irrestrito da sociedade. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Alguém pode ganhar dinheiro com a pobreza gerando filhos e não podendo cuidar deles, às mulheres só a dor e o abandono e os rótulos nefastos.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">É deste mercado, além da dor de saber da morte de meninas com um futuro bonito e produtivo pela frente, que queremos deixar de participar, queremos que isso acabe, e a única forma é que vossas senhorias reconheçam a gravidade de negar às mulheres a alforria sobre seus corpos.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Dói-me demais levantar esta bandeira que causa-me nefastos resultados, como receber fotos e vídeos de bebês maravilhosos e a legenda subliminar de que é contra estas vidas que estamos atentando, quando na verdade, para que estes bebês maravilhosos, bem vestidos e nutridos apareçam lindos nas fotos, suas mães abriram mão de muito e tiveram o apoio de uma legião de pessoas, denominadas amigos, família e profissionais competentes. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">sozinhas, mulheres paupérrimas recorrem a ajuda de homens que não são pais de seus filhos como apoio e assim se dão fatos horrendos como os de monstros sub humanos que ficam com a mães já pedindo as filhas quando crescerem, e pasmem os senhores, estes acordos são feitos e as menininhas aos quatro ou cinco anos já servem sexualmente aos seus padrastos. é a serviço destes homens que os senhores estão proibindo mulheres pobres e incapacitadas de criar filhos, realmente filhos, não frutos do seu ventre?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">temos que adquirir a maioridade racional, caros representantes políticos também das mulheres e ouvir o lamento pungente que nos chega das penitenciárias, dos xilindrós super-lotados:</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">"Eu não queria ter nascido, eu não pedi para viver!" gritam os torturados meninos pardos, e negros em sua maioria, ao serem confrontados com o resultado das suas ações na criminalidade em que são paridos e para ela educados.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Que a mãe que tenha um filho, possa declarar que teve porque o queria, porque estava disposta a lutar por ele, mesmo sozinha.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Os senhores serão cobrados, pois o resultado de sua negação é o que sofre e lamenta todos os dias condenado a vidas de martírio e tortura psicológica que é uma das condições da miséria do que sabe que nasceu para ser aquele bebê lindo e bem cuidado que andam mostrando nas redes sociais, mas que ao invés disso cresce entre ratos e come restos.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Que cada menina moça ou mulher que recorrer ao aborto, cuidará de sua própria consciência, e o estado providenciará para mitigar psicologicamente suas dores, que dele é a obrigação enquanto recebe os impostos dos cidadãos, homens e mulheres para providenciar seu bem estar.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Quanto ao tema proibição do aborto, tem favorecido a inconsequência masculina e penalizado a fertilidade feminina da forma que só um Estado animal e irracional o pode manter,</span><br />
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<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-52872779227759697962018-01-02T14:54:00.001-02:002018-01-03T14:53:01.358-02:00YMA SUMAC, Chuncho - Gal Costa, Vapor Barato<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/1KprLT-JxPY" width="459"></iframe><br />
Tudo o que poderia ter sido<br />
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pode ser deixado como...</div>
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O ano passado, a vida que podia ser experimentada</div>
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de alma leve, tudo o que poderia ter sido, não o foi </div>
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por eu ser covarde -</div>
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Muito antes pelo contrário!</div>
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Venha 2018</div>
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<br /></div>
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Escuto o CD MaXXimum da Gal Costa que reúne seus sucesso históricos</span></div>
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">que começa arrebentando os bretes com a belíssima Vaca Profana, vai para Onde Está o Dinheiro, e ternuriza com o hino Todo Amor que Houver Nessa Vida, congrega e conclama com 70 Neles, e deita e rola na potência da voz em Lua de Mel e vai bricar em Cabelo, daí...daí cai em Alguém Me Disse, uma letra de sofrimento, de falta de entendimento: alguém perdeu um amor e ama sofrer as novidades do novo relacionamento do outro. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Tudo bem, segue para Nuvem Negra e é mais dor de amor, então joga tudo para lá e determina em Alcohol que seja só para desinfetar as feridas. Odara, é aquele novo amor, e chegamos a Vapor Barato, que é a música pela qua resolvi comentar. Em Vapor Barato ela faz uma parceria com Zeca Baleiro, que é uma das mais encantadores vozes masculinas brasileira e diz que anda à flor da pele, está cansada, mas ainda tem disposição ao menos para despedir-se e daí a letra torna-se menos importante, a voz é o show, e Zeca Baleiro assume e embala a preciosa obra musical. Simplesmente refinada apesar de sofrimento de amor.</span></div>
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Gosto da Gal, você já percebeu que onde quer que ela toque, capta nossa atenção?</span></div>
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">É que ela é dotada no timbre. Ela nasceu, cresceu e formou-se para nossos ouvidos, em Flor da Pele </span></div>
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">ela experimenta os acordes de Yma Sumac.</span></div>
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Universalidade viaja no comercial, mas os dotados podem mais,</span></div>
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">podem na expressão do melhor acorde. </span></div>
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Do tipo que alinha células neurais para a potência, isso quando o artista escolhe letras que não nos enfraquecem induzindo-nos à sofrência. </span></div>
</div>
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<iframe width="854" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/liYTqyujRzE" frameborder="0" gesture="media" allow="encrypted-media" allowfullscreen></iframe><br />
<a name='more'></a></div>
Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-10907000350246709452017-12-22T11:42:00.001-02:002017-12-22T11:58:43.778-02:00Viva Roda, Maria Fattorelli - Para ver o vídeo e ajudar a transformar o país!<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">A PEC 55, já aprovada, trata do futuro das aplicações de verbas no país, é um embuste que usou como referênca um ano de crise, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">que foi o de 2016. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">"Toda a despesa primária dos Estados (Poderes Executivo, Legislativo, Judicíario, Ministério Público Federal - MPF, Saúde, Educação, Segurança, Previdência) ficará congelada por VINTE ANOS. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O que está fora do controle de despesas primárias e pode ser gasto livremente? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O pagamento de juros!!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">- A Pec 55 é a PEC dos banqueiros.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Para dar cumprimento a este teto rebaixado, tem que ter Reforma da Previdência, para cortar direitos, adiar a aposentadoria para o infinito. Tem que ter reforma trabalhista!"</span><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/aoioCF2Z9h8" width="480"></iframe>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-57384072865762941712017-11-22T20:09:00.004-02:002017-12-08T20:57:54.717-02:00A Reforma da Previdência é uma Fraude contra os Estados - Bem explicadinho pela Fattorelli<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/eQNEHKX9yE4/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/eQNEHKX9yE4?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Esquema de multiplicar a dívida dos Estados.</span>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-15393769549242458872017-11-20T16:46:00.001-02:002017-11-22T17:33:44.369-02:00Os violentos e criminosos impunes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIJvTw7-RyExpM6rQTOlpBdlj_7fMOPbitcNefl_vH83Vcu3xTsZrJh435BpqGN-fkOvCh8Mmk4oefjS9Do0Sq5DCCSR6368Z_TZBnjCNaMfU3_3g5YbWVPd5BtMWS-yatI1nqnC0QW08c/s1600/IMG_4702.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1574" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIJvTw7-RyExpM6rQTOlpBdlj_7fMOPbitcNefl_vH83Vcu3xTsZrJh435BpqGN-fkOvCh8Mmk4oefjS9Do0Sq5DCCSR6368Z_TZBnjCNaMfU3_3g5YbWVPd5BtMWS-yatI1nqnC0QW08c/s320/IMG_4702.JPG" width="314" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOG_video_class" contentid="UPLOADING" height="266" id="BLOG_video-UPLOADING-0" width="320"></object><object class="BLOG_video_class" contentid="UPLOADING" height="266" id="BLOG_video-UPLOADING-1" width="320"></object></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Temos muitos direitos garantidos por lei. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">No estágio atual, poucos são assegurados, muitos, nem tanto, e vamos fazendo como seja possível. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Ir e vir é um dos direitos fundamentais, dele depende o desenvolvimento de um povo.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Quando o direito de ir e vir pode ser praticado segundo critérios pessoais, sabemos que a segurança pública vai bem e outros direitos básicos estão saudáveis e sendo bem administrados. Quando morei com minha família durante dez anos em São Paulo, cuidava para permanecer indo e vindo minimamente, usufruindo deste direito somente quando julgasse essencial. Racionalizar o ir e vir significa economia de recursos e melhoria da qualidade de vida e emprego mais racional do tempo, se moramos na sexta maior cidade do mundo. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Eduquei meus filhos na observância destes fatores e conseguimos nos resguardar de muitos mais incômodos e riscos dos que naturalmente passávamos somente por existir numa babilônia assim. Com uma série de abstenções auto-impostas, algumas públicas e notórias, pudemos usufruir das benesses da grande cidade, tudo com moderação.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Um dos meus filhos perdeu o horário do metrô no retorno da casa da namorada. Teve que descer numa estação da Avenida Paulista porque era a hora do metrô fechar e à empresa não importa se a pessoa ainda está muito longe de casa.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">A cidade grande requer que você seja mestre em adminstração de tudo, desde de o toque na suspeita gota líquida no transporte público, o ar que pode estar indevidamente seco para respirar, o passo a mais na direção errada, tudo isso pode significar doença ou morte se não for analisado e não buscarmos soluções pessoais no enfrentamento. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Meu filho desceu do metrô e não tinha dinheiro para táxi, se largou a pé no meio da noite rumo a nossa casa na Vila Madalena, logo foi pego por um grupo de rapazes armado de facas e cachorros, agarrado, imobilizado e sopapado. No outro dia nos contou o ocorrido em casa. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">O que uma mãe diz é que "não pode, não pode filho, isso não pode, se te acontecesse algo? Não pode contar com a sorte à noite, com tanta menina perto foi arranjar uma tão longe, tem que ter uma reserva de dinheiro para emergência para o táxi. E especialmente tem que carregar celular, você podia ter ligado e eu dava um jeito de ir te buscar." Então o filho responde que se tivesse celular consigo, o teria perdido.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Uma mãe pode dizer: você sabe que não pode ir naquela região depois do anoitecer de jeito nenhum, mas se é a própria Avenida Paulista?! </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Ontem, pegaram um menino de madrugada ao lado do metrô Dom Pedro e encheram ele de laço, podia ter sido pior. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Mas, meu filho, o que te faz pensar que você pode andar naquela região àquelas horas? </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Que espécie de imunidade você pensa que tem, quando todos sabem que não podem privar desta liberdade? </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Liberdade de ir e vir é somente enquanto você estiver na multidão, e isso não é garantia efetiva, é apenas um placebo que te garantirá uma expressão corporal</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;"> mais segura e garantida, que até pode manter afastados os trombadinhas que conforme a modalidade de prática, até preferem a confusão do ir e vir da manada. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Meu filho, se os guardas das cercanias não saíram dos seus postos para te acudir, eu acho isso o fim da picada, mas eles são treinados para não cair em armadilhas assim, e sair de seus postos e terem suas empresas invadidas e assaltadas, eu não te disse que quando me perdi procurando o endereço onde a Camille e o Joseph estavam passando a noite, já que eles haviam ficado com a chave da casa e eu sem e eu ligava e eles me davam o endereço e eu não o encontrava à noite, pilotando minha moto amarela na região dos armazéns da Lapa e Pirituba e os únicos vivos naquela hora da noite eram os vigilantes nas guaritas, e nas em que eu parei para pedir informação eles me trataram mal e enxotaram achando que era golpe, uma loira de moto fingindo estar perdida e pedindo informação, à noite, por ali? Só podia ser golpe. E se eu estivesse pedindo ajuda por estar sendo perseguida, você pensa que eles me ajudariam? </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Não ajudariam.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Nem em sonho! Se os guardas sonhassem com isso encarariam como pesadelo, acordariam suados e contariam para a esposa ao lado que tiveram um pesadelo em que quase foram metralhados, ainda bem que reagiram conforme o treinamento, até no sonho.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Ontem um moço levou uma surubamba de pau ao lado da estação Dom Pedro, o noticiário diz que os vigilante viram e não fizeram nada a não ser chamar a polícia e fechar melhor suas travas. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">A única alternativa para que isso não aconteça mais era se os militares tomassem a administração do país, tinha que ser uns militares que não tivessem subido aos postos de comando máximo durante a era comunista da corrupção que o PT instalou, onde a segurança que temos é a que merecemos por ter deixado eles se reelegerem. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Estava contando a um amigo, dia destes, que na vila onde eu morava quando criança, durante o governo militar, houve uma fase em que os meninos fabricaram bodoques e saiam caçar passarinhos. Estavam avisados pelo rádio que não deviam fazer isso, mas faziam, sentindo-se alienados de qualquer represália, em um bairro que não possuia um telefone fixo, sequer.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Estavam jogando pedras com os bodoques a esmo, certa tarde, quando o fusquinha preto e branco da polícia estacionou ao lado deles, alguns conseguiram fugir, mas um deles o policial agarrou pelo braço e levou para o quartel, lá raspavam a cabeça do infrator como sinal, sem pedir a pai nem mãe nem conselho tutelar. O malandrinho que explicasse a falta da melena, com o aviso de que da próxima vez só o soltariam se o pai viesse buscá-lo no quartel.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Era bem diferente. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">E logo depois, naquela fase de governo militar, ainda, fiquei moça. Qualquer um andava livremente pelas ruas na hora que quisesse, se não estivesse malandreando, não corria risco. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Ah, não havia drogas! Meus colegas da escola noturna chamavam "boleta" às drogas que ouviram dizer que fulano usava. A grande maioria de nós só conhecia droga de ouvir dizer e sob esta nomenclatura.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Eu andava sozinha à noite como podia andar de dia se ocorresse de perder a carona ou a hora. Não havia horário nem território proibido. Estou contando somente porque meus filhos não viveram isso.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">A Tai, minha gatinha saiu gauderear, tomar sol no telhado, se achegar ronronando em alguém pedindo carinho ao meio-dia e levou um tiro na cabeça de pessoas adultas que prendem passarinhos, há alguns meses. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Graças a bons médicos, perdeu somente os dentes e um lado da mandíbula. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">No tempo militar, jovem do bem não apanhava de noite dos outros, que se ocorresse de aparecer uma miliciazinha agia somente uma vez e teria que se mudar para outro país.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">No tempo do governo militar, bicho caçava e vivia solto e pessoas não podiam cultivar tanto o banditismo como agora. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Daí fomos entregar o governo aos que os militares chamavam de guerrilheiros e bandidos.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Agora os jovens apanham ao lado das estações de metrô e os vigilantes se pelam de medo de ser armadilha e deixam. Agora os gatos estão proibidos de circular, os pássaros vivem em gaiolas e, bem, todo o resto. Corrupção e impunidade. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;">Na semana passada entraram no meu quintal, quebraram as costas da minha coelha e a penetraram sexualmente.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: x-large;"><br /></span>
<span style="color: #20124d; font-family: verdana, sans-serif; font-size: large;">foto: Este sapo vive por ai, insistindo em entrar dentro de casa e viver embaixo da escada. Quando o vi nas primeiras vezes fiz um alarde, meus filhos o empurraram para fora com a vassoura, depois que vi que não faz mal, que as cadelas não se importam com ele, acho divertido vê-lo passar rumo ao seu quartinho, ou pedir para sair, parado ao lado da porta. Batizei-o de Harry Potter- pelo quartinho sob a escada - e a foto foi de um momento natural, no jornal que ganho no mercado para a Wyllow fazer xixí, estava parada lá o Harry, "lendo", a Wyllow, se vê a câmera, vem.</span>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-49792870885758825292017-11-20T15:47:00.002-02:002017-11-22T17:11:20.155-02:00Reacionários: os que foram favorecidos pela ditadura do PT<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh50d2o1cIHWSX7aUiG3Nev4P2cjZ0DlfUhvmEFgafP_bG8lh8wEO9kdaDc755doPn5-wt-ZZdbzRGBRFaHnQFfMZVWh7Qd-xVGjtjGDQWaMAWwZf3bN9RiFl-lO7kyPFjmifhNlPQHCSlk/s1600/IMG_4612.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh50d2o1cIHWSX7aUiG3Nev4P2cjZ0DlfUhvmEFgafP_bG8lh8wEO9kdaDc755doPn5-wt-ZZdbzRGBRFaHnQFfMZVWh7Qd-xVGjtjGDQWaMAWwZf3bN9RiFl-lO7kyPFjmifhNlPQHCSlk/s640/IMG_4612.JPG" width="480" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Temos nossos direitos assegurados por lei. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Um deles é a liberdade de expressão. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Falar sobre nossos medos, sobre nossos sonhos, sobre os outros; tudo garantido pela lei, mas temos que estar conscientes que toda ação é sujeita a reações e interações. Na lei, é diálogo, é contra-resposta respeitosa.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">É claro que é bem diferente quando somos ditadores de alguma região, área ou país e temos uma máquina de repressão habilitada para calar aos que discordam e desejam redarguir também publicamente. Não é mesmo, partidários do PT assentados em cadeiras de mando?</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Numa ditadura, quando se estabelece o que se pode dizer e quem diz diferente pode ser calado a força, e se não é preso é para não tornar-se mito, sofre consequências que limitam sua mobilidade, vida profissional e social, as nulidades costumam proliferar e ascendem ao estrelato atores que interpretam intelectuais, pois intelectuais, pensadores autênticos tornam-se combatidos e são massacrados moralmente e economicamente.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Na ditaduras nunca importou se o que se manifesta contrário aos seus ditames está certo, importa é estabelecer uma verdade que favoreça os apoiantes da ditadura e não importa que ela seja fraca ou nada tenha a ver com a realidade. E sempre que uma ditadura assim cai, seus apoiantes que privaram das regalias de ser-se conivente com os desmandos e a super-corrupção praticada pelos ditadores, vão sofrer o choque de sentirem-se descobertos se pretenderem que as regalias da ditadura não se ausentem da sua vida. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Chama-se a este estágio de "o rei está nu". </span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-72585628772424356942017-11-12T19:43:00.001-02:002017-11-12T19:43:25.614-02:00Perícia da PF comprova propina para o grupo de Temer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/c7XVmwgpOKo/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/c7XVmwgpOKo?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-57048514161483117032017-11-12T16:28:00.001-02:002017-11-12T16:28:49.168-02:00Do Regime Militar ao Mensalão - livro sobre o legado político do Senador Pedro Simon<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3TfWznsEicBwOYkBj97f4rpoKkZjEue4-q5gtgyyN6GHB20qCTAOAnHiQTlVhsCnQsnF1u8iruLX83XYOfXwHTvnEpyZesdpX7xe865n-vmr58KW7Aq7FxARz4f7bsRBWDjbI2Lm4_Kwr/s1600/debates-credibilidade-politicos-pedro-simon.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="560" height="489" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3TfWznsEicBwOYkBj97f4rpoKkZjEue4-q5gtgyyN6GHB20qCTAOAnHiQTlVhsCnQsnF1u8iruLX83XYOfXwHTvnEpyZesdpX7xe865n-vmr58KW7Aq7FxARz4f7bsRBWDjbI2Lm4_Kwr/s640/debates-credibilidade-politicos-pedro-simon.png" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Do Regime Militar ao Mensalão, um livro compilação que entre Projetos, Pareceres e Requerimentos, relaciona momentos de destaque do trabalho do Senador Pedro Simon ao longo de toda sua vida política. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Ativo na tribuna do Senado, nas Comissões, um articulador político forte e respeitado, talvez o maior democrata da contemporaneidade brasileira, o Senador exerceu plenamente as prerrogativas de suas funções quando no período do governo militar foi a oposição, e, sendo, estabeleceu as condições essenciais para o início da Abertura. Exigente e contundente quando necessário, mas nunca um extremista, por isso, ouvido e respeitado por todos, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">o Senador Pedro Simon </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">foi um personagem obrigatório nos noticiários diários desde os anos setenta até quando houve a possibilidade de se fazer política a moda franciscana, como é definido o seu estilo de trabalho pelo povo. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Até 2006 produziu 2.500 peças legislativas: </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">-198 emendas de projetos</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">-42 emendas à Constituição</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">-483 requerimentos de informação</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">-379 pareceres sobre matéria em tramitação pelas comissões do Senado</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">-4 projetos de decretos legislativos</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">-37 projetos de resolução</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Perfazendo 1.389 iniciativas legislativas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Vinte anos depois de deixar o cargo de Governador do Rio Grande do sul, ainda não havia requerido aposentadoria especial para governadores. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Até maio de 2006, 24 anos de Senado Federal Pedro Simon fez 1.148 pronunciamentos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Ele declara que sai da política pobre, e não é contestado. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Em maio de 1995, Pedro Simon reclama do sucateamento do setor agrícola no Rio Grande do Sul:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">"Perdoe-me o Senhor Fernando Henrique Cardoso. Tenho muito carinho por sua Excelência, dei-lhe o meu voto, é meu amigo, mas não entendo um sociólogo sentado na cadeira da Presidência da República que não tenha como primeira meta resolver o problema dos trinta milhões de brasileiros que passam fome. Atender esses trinta milhões de brasileiros que passam fome para mim é mais urgente que o problema da Petrobrás, que é importante, mas não tão urgente, ou do que o problema da privatização da telefonia, que é importante, mas não tão mais urgente.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">eu vi, nesses seis meses, muita ação da esposa do Presidente. Mas é aquilo que eu disse, parece que o Presidente dividiu - o social fica com a mulher dele e o resto fica com ele."</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Eis que o Senador correto e sensato não pode ser responsabilizado pelas administrações que vieram depois que o governo militar promoveu a tão sonhada Abertura política e passou o mando aos presidentes civis, sendo ele um crítico do governo militar, sendo correto e sensato segue sendo crítico, em agosto de 2016, em uma entrevista, ele declarou que o presidente Temer, sendo Dilma afastada, não poderia sequer sonhar em mexer na operação Lava Jato e que não poderia manter em seu governo ministros investigados pela operação. Que ficha limpa é essencial.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Logo depois comprovou-se que o próprio Temer recebia malas semanais de dinheiro da JBS...</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Voltando ao seu livro, ainda estou comentando a introdução, assinada por Jorge Schelb e Lourenço Cazarré, onde grifei alguns trechos:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">"A impunidade é a regra. O caso mais escandaloso que se tem notícia é a absolvição do ex-Presidente Fernando Collor pelo supremo Tribunal Federal.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">No caso do 'Vampiros' do Ministério da Saúde, o funcionário encarregado de controlar as licitações sabia da investigação que acabou por levá-lo à prisão. Mesmo assim, manteve o esquema de propinas. Afinal, um lobista que atuava na área desde os tempos de PC Farias chegou a ser denunciado e nada aconteceu. é o manto da impunidade, garantindo que, no máximo, os corruptos passem uns poucos dias de cadeia. Nunca precisarão devolver o dinheiro que roubaram e o patrimônio acumulado ilegalmente, à custa do trabalho e do sacrifício do povo. assim é o Brasil.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Em outros países também se rouba. Recentemente grandes corporações norte-americanas foram apanhadas fraudando balanços e enganando acionistas e o Fisco. a diferença é que lá, os responsáveis são punidos. Não existe impunidade como aqui."</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-20599127969733054252017-08-14T15:34:00.003-03:002017-11-12T21:50:58.823-02:00Jesus Ensina a Parábola do Joio e do Trigo<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/dTXKAHe2lXE" width="480"></iframe><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Os justos resplandecerão como o sol e o mundo deixa de ser como nós conhecemos </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">o mundo do plantio e da colheita.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Nós assim o faremos, o mundo da consciência e da vida plena</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">que se alcança na distribuição irrestrita do conhecimento.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">O portal do Conhecimento está aberto, vinde e bebei.</span>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-76470267977957282102017-08-14T15:34:00.001-03:002017-08-14T15:34:26.463-03:00Jesus Ensina a Parábola do Joio e do Trigo<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/dTXKAHe2lXE" width="480"></iframe><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Os justos resplandecerão como o sol e o mundo deixa de ser como nó conhecemos, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">o mundo do plantio e da colheita.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Nós assim o faremos, o mundo da consciência e da vida plena</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">que se alcança na distribuição irrestrita do conhecimento.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O portal do Conhecimento está aberto, vinde e bebei.</span>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-31497200861224161812017-07-10T23:10:00.003-03:002017-07-10T23:10:43.543-03:00Fraude nas urnas eletrônicas brasileiras<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/EgxpkUzYpVk/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/EgxpkUzYpVk?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-32758024310232938422017-07-10T12:47:00.004-03:002017-07-10T12:47:40.685-03:00Eleições para Presidente do Brasil - Um ano a mais e tudo mudará?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvHv0CSIw8JTH1v40asMZMrl1RFeHgFPgYv8kJAbzEpYcXpgaT2SIakRNdO6fQmX0MrajPulJLgYj0XHEyTQ1biTJFj0DFt2CjV_bsFrqWWB-iQhpn9UP1fnpyH1Xdjmsmt1ikqdfPjSds/s1600/19554849_691683844373069_8750112566572683222_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="388" data-original-width="645" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvHv0CSIw8JTH1v40asMZMrl1RFeHgFPgYv8kJAbzEpYcXpgaT2SIakRNdO6fQmX0MrajPulJLgYj0XHEyTQ1biTJFj0DFt2CjV_bsFrqWWB-iQhpn9UP1fnpyH1Xdjmsmt1ikqdfPjSds/s640/19554849_691683844373069_8750112566572683222_n.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Dentro em pouco teremos eleições presidenciais no Brasil. Devido a importância do momento de crise política histórica, um ano de prazo para o surgimento de um candidato e sua aprovação popular nas urnas é um período insuficiente.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Tendo-se em mente que a permanência de Temer em seus arroubos reformistas é insustentável o quadro é de uma complicação inaudita.</span></span><br />
<span style="color: #1d2129; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white; white-space: pre-wrap;">Devemos ter em mente que vivemos uma situação de aparente democracia, de casos comprovados de eleições por urnas fraudadas e descalabro e corrupção entranhados profundamente na estrutura de assentar presidentes. Se o próximo presidente for eleito no próximo ano, nas circuntâncias atuais, teremos uma destas eleições que são meros processos de validação da classe política, que novamente empossará o seu representante, que governará através dela e para ela.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-76790861568137476742017-07-04T14:32:00.003-03:002017-07-04T14:32:59.831-03:00Temer o Mau Conselho<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O mundo está preocupado com o derretimento das calotas polares devido ao aquecimento do planeta, os países com área costeira determinados a proteger a parte que lhe toca nos oceanos, mas Temer assumiu após o impeachment de Dilma e resolveu encampar uma batalha contra os aposentados e os trabalhadores em projetos que desejam jogar a aposentadoria para anos mais tarde do que o que está previsto em lei e um em que o trabalhador perde imensas garantias e estabilidade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Parece, após a pressão das bases, ter engavetado o projeto de prejuízo aos aposentandos, mas persiste na ideia de que firmará seu nome na história através da aprovação da alteração na lei trabalhista.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Oh, sim, passará para a história e terá seu nome pronunciado como um azar do povo, que depois de uma má escolha nas urnas, em que a presidente reeleita vem incapaz, tendo o vice como sucessor, recebe um inimigo como presidente, cujo método de aprovação dos projetos é a compra aberta e deliberada dos opositores - e dê-lhe verba para sindicatos se protestam, liberação de fundo de garantia em ocasião sui generis para maquiar o humor do povo e ameaças aos políticos que declaram oposição em futuras votações. Ele é um chefe, quando deveria ser um presidente e como chefe de quadrinhos pretende que os trabalhadores tornem-se caricaturas manipuladas ao bel prazer de seus contratantes. Já é um relacionamento difícil dadas as circuntâncias econômicas que chegamos após tanta imperícia administrativa federal...</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Os desastrosos governos de Lula e Dilma apeados, a posse de Temer em curto período tinha necessariamente que proporcionar uma transição administrativa segura para o presidente que será eleito em 2018. Mas Temer mostra com o desequilíbrio que estava plenamente integrado àquele governo descontrolado do PT. É como penso, legenda é uma parede, mas o poder é a casa. Ao entrar porta adentro o que se faz e decide nela é alheio aos anseios dos que estão fora. Se lá dentro existem repartições, isso não altera as soluções encontradas pela casa. Não para o povo. Nem para eles, como tão bem demosntram as atitudes de Temer.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Eu sei porque ao invés de Temer sair defendendo aguerridamente a proteção de nossa extensão territorial marítma, por exemplo, um projeto bom e bonito, conectado e imprescindível, está agindo como está. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">É porque o segundo escalão permanece, é porque o conselho é o mesmo. É porque a figura central, perdida no tiroteio se agarra às bases e se vê que o resultado não é bom e tem tempo de mudar, muda,mas se não há e o mau conselheiro está tão incrustrado que já não se distingue do líder, passa o líder a ser um mamolengo e quanto mais destemido e habil no papel for, menos perceptível será a presença do titereteiro.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/_iEB1EtTFEI/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/_iEB1EtTFEI?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">É uma pena, mas há Loures, há um costume, há conivência, há político no Congresso Nacional há quarenta anos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3276549037258530776.post-84556575301583941262017-06-24T15:48:00.000-03:002017-06-24T15:48:08.009-03:00Terceira edição do livro Problemas dos Queijos, de Mucio Furtado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Tppfti36N55se9SStMeFWNZDJduvsASitXukxFEuMmuoaYl4twDPOkraHWYyqgCmzR6wQ8tNkvhyphenhyphenR4YsMaNrCEX0Ly-h7lsuDK0Rp-cCY5qi_DYfx3Au5rWdhpaqlgv-AcnGdOWdRJEu/s1600/19399813_10213423152071455_8443428028345312489_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="696" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Tppfti36N55se9SStMeFWNZDJduvsASitXukxFEuMmuoaYl4twDPOkraHWYyqgCmzR6wQ8tNkvhyphenhyphenR4YsMaNrCEX0Ly-h7lsuDK0Rp-cCY5qi_DYfx3Au5rWdhpaqlgv-AcnGdOWdRJEu/s640/19399813_10213423152071455_8443428028345312489_n.jpg" width="464" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O conceituado internacionalmente, especilista em queijos, Mucio Furtado, acaba de lançar seu livro que está na terceira edição, "Principais Problemas dos Queijos: Causas e Prenvenções, que nesta edição vem patrocinado pela igualmente celebrada empresa, a Fermentech.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">A primeira edição do livro ocorreu em 1999, a segunda em 2005, e o lançamento da terceira, se deu em Juíz de Fora, na Minas Láctea. O local privilegiado por Mucio para esta celebração foi o stad da Fermentech, e ocorreu no início da noite do dia 19 de julho, último.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Profissionais expoentes da produção queijeira nacional e internacional se fizeram presentes ao evento que contou com a presença vocal da cantora Lorena Fernandes interpretando canções selecionadas do seu repertório MPB.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O valor apurado durante o lançamento em que o autor autografou sua obra, foi revertido ao fundo dos estudantes da renomada Academia Cândido Tostes.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Adquira seu exemplar acessando o site da </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Revista Industrial de Laticínios:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"> <a href="http://www.revistalaticinios.com.br/livros"> http://www.revistalaticinios.com.br/livros</a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Giane Cor de Rosahttp://www.blogger.com/profile/14747959924391115438noreply@blogger.com0