Vejamos a síntese:
*Outubro de 1968
Militares do grupo chamado apenas de Organização, que mais tarde se tornaria o VPR, executam a tiros o capitão do Exército americano Charles Rodney Chandler, em São Paulo, na frente de sua esposa e de seus três filhos. Veterano da guerra do Vietnã, o militar foi acusado de ser agente da CIA.
*Agosto de 1969
Bombas da ALN destroem as vitrines do Mappin e do edifício da Light, no centro de São Paulo, que expunham arranjos comemorativos ao 7 de Setembro. Nesse ano, mais de 100 assaltos e explosões abalaram o país.
Quinze guardas e policiais e quatro cidadãos comuns foram mortos nessas ações.
*Setembro de 1969
O sequestro do embaixador americano Charles Burke Ellbrick, feito no Rio de Janeiro por um consórcio entre membros da ALN e o MR-8 deixaram os militares e o país perplexos. Conseguem a libertação de 15 presos além da veiculação de um manifesto pelas principais emissoras e jornais.
*Janeiro de 1970
Uma aeronave Caravevelle da Cruzeiro do Sul é sequestrada por seis militares da Var-Palmares armados de pistolas e metralhadoras, logo após decolar do aeroporto de Montevidéu, no Uruguai. Depois de ameaças e negociações para que o avião entrasse no Brasil, o avião foi desviado para Havana, Cuba.
*Junho de 1970
Para botar em prática o plano de sequestrar o cônsul norte-americano no Recife, membros do PCBR, precisam de um veículo. Durante a tentativa de roubar um fusca branco na cidade, um tenente da aeronáutica, Mateus Levino dos Santos, reage e recebe dois tiros. O militar morreu nove meses depois.
*Fevereiro de 1972
Oito integrantes de três organizações de esquerda(ALN, VAR-Palmares, PCBR) metralham e matam o marinheiro inglês, David Cuthberg, da Força Tarefa da Real Marinha Inglesa, no Rio de Janeiro. Sobre o corpo são lançados panfletos condenando o massacre de irlandeses pelos ingleses.
*Março de 1973
O consórcio entre ALN e PCBR e VAR -Palmares ataca novamente.
Cinco terroristas surpreendem, perseguem e executam o delegado de polícia Octávio Gonçalves moreira Júnior, acusado de tortura. Moreira Júnior era o chefe de seção de busca e apreensão do DOI/COD de São Paulo.
A reportagem é encerrada com a representação de um cartaz com fotos, divulgado naquela época:
"Terroristas Procurados!
Assaltaram-Roubaram-Mataram
Pais de Família"
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