04 abril 2017

As ações paramilitares em protestos contra a ditadura no Brasil

Sob o título "A Esquerda Mostra suas Armas", a revista Aventuras na História, de março de 2005 publicou um quadro negro com episódios emblemáticos das ações que trouxeram a elite do PT ao poder. sendo que a presidente recém impeachmentada Dilma Rousseff, protagonizou alguns destes.
Vejamos a síntese:
*Outubro de 1968
Militares do grupo chamado apenas de Organização, que mais tarde se tornaria o VPR, executam a tiros o capitão do Exército americano Charles Rodney Chandler, em São Paulo, na frente de sua esposa e de seus três filhos. Veterano da guerra do Vietnã, o militar foi acusado de ser agente da CIA.
*Agosto de 1969
Bombas da ALN destroem as vitrines do Mappin e do edifício da Light, no centro de São Paulo, que expunham arranjos comemorativos ao 7 de Setembro. Nesse ano, mais de 100 assaltos e explosões abalaram o país.
Quinze guardas e policiais e quatro cidadãos comuns foram mortos nessas ações.
*Setembro de 1969
O sequestro do embaixador americano Charles Burke Ellbrick, feito no Rio de Janeiro por um consórcio entre membros da ALN e o MR-8 deixaram os militares e o país perplexos.  Conseguem  a libertação de 15 presos além da veiculação de um manifesto pelas principais emissoras e jornais.
*Janeiro de 1970
Uma aeronave Caravevelle da Cruzeiro do Sul é sequestrada por seis militares da Var-Palmares armados de pistolas e metralhadoras, logo após decolar do aeroporto de Montevidéu, no Uruguai. Depois de ameaças e negociações para que o avião entrasse no Brasil, o avião foi desviado para Havana, Cuba.
*Junho de 1970
Para botar em prática o plano de sequestrar o cônsul norte-americano no Recife, membros do PCBR, precisam de um veículo. Durante a tentativa de roubar um fusca branco na cidade, um tenente da aeronáutica, Mateus Levino dos Santos, reage e recebe dois tiros. O militar morreu nove meses depois.
*Fevereiro de 1972
Oito integrantes de três organizações de esquerda(ALN, VAR-Palmares, PCBR) metralham e matam o marinheiro inglês, David Cuthberg, da Força Tarefa da Real Marinha Inglesa, no Rio de Janeiro. Sobre o corpo são lançados panfletos condenando o massacre de irlandeses pelos ingleses.
*Março de 1973
O consórcio entre ALN e PCBR e VAR -Palmares ataca novamente.
Cinco terroristas surpreendem, perseguem e executam o delegado de polícia Octávio Gonçalves moreira Júnior, acusado de tortura. Moreira Júnior era o chefe de seção de busca e apreensão do DOI/COD de São Paulo.
A reportagem é encerrada com a representação de um cartaz com fotos, divulgado naquela época:

"Terroristas Procurados!
 Assaltaram-Roubaram-Mataram
    Pais de Família"

Para mais detalhes, clique no link segura abaixo:


A Tercerização do Trabalho, ou o cenário do filme Elysium!

É a versão moderna da cafetinagem; o novo plano de terceirização do trabalho desenvolvido a jato e sancionado imediatamente pelo governo Temer, é o caso mais ilustrativo de quanto falta de politização ao povo brasileiro que praticamente perdeu todas as garantias e nem percebeu, o trabalhador, que de cônjuge do patrão, passou a ser garoto(a) de programa sem ser consultado e sem ter tempo de entender em que implica a mudança de status.
É tão somente isso. Agora o empregado será vinculado legalmente apenas a um intermediário, ele será contratado por um cafetão que poderá empregar técnicas de terror similares as desse agente e irá desempenhar os seus serviços junto ao cliente que o cafetão achar melhor.
A única coisa que faltou explicitarem é que quem não quiser ou puder pelo simples direito a não concordar com princípios ou falta deles, quem não concordar com  trabalhar para quem o cafetão escolheu, apanha, digo, será desprezado e despedido daquela agência tendo suas chances de reencontrar trabalho muito diminuídas, já que a tendência é que grandes e polarizadoras empresas se estabeleçam neste novo modus operandi. Talvez mesmo uma só. 

Mas através de uma classe política que tem direitos superiores aos reis e príncipes na monarquia, e historicamente através do governo do vice de Dilma, Temer que subiu de função no nosso entendimento para completar o tempo até a próxima eleição para manter a estabilidade depois do impeachment da sua presidente, a prostituição do trabalhador é além de merecida, desejável. 
A medida eliminou a chance do diálogo entre a empresa e o empregado. Agora você será avisado por um telefonema que não trabalha mais naquele endereço e não será necessário que lhe dê qualquer explicação. 
Desumaniza, esmaga e humilha. Em São Paulo eu conversei com pessoas que trabalhavam em tele-marketing que já viviam neste sistema regido por catracas eletrônicas, onde jamais o funcionário vinha a saber para quem estava trabalhando, nem via o rosto de qualquer superior, apenas o treinador e fiscal.