26 junho 2015

Casamento Gay Não é Loucura, Loucura é a Promiscuidade, que Rebaixa Héteros e Homos

O que iremos viver após a legalização do casamento gay nos EUA, não se altera para os que não o são, uma vez que o medo que aflige as pessoas hétero, especialmente aos pais, referente à garantia do direito ao casamento gay, é o do reforço na atração que o novo tem sobre mentes em formação, é o de que os jovens passem a receber uma mensagem de obrigatoriedade, de que venham a ser mais assediados agressivamente por todo e qualquer um, especificamente pelos que deveriam manter-se em equilíbrio, deixando de fora a libido, em setores como os ligados a formação e educação.
Eu penso que o reconhecimento legal das uniões entre casais do mesmo sexo pode ser um mecanismo que traz ao patamar do corriqueiro, relações que, reconheça a Igreja ou a lei, ou não, existem e continuarão a existir.
É preciso manter a sensatez a qualquer custo, neste momento nevrálgico de pressão intensa social, a bem da paz.
Não altera a minha vida, que meu amigo seja casado com um homem que ele ama, que minha amiga tenha uma relação estável com uma mulher que ela ama. Eu não posso arbitrar o relacionamento do outro, que tem por motivação um amor que dificuldade nenhuma conseguiu acabar.
Eu não seria justa, se tivesse o poder de obrigar a duas pessoas que se amam a ponto de viver uma relação marital, a afastarem-se, porque eu quero que para os outros tudo seja como é para mim. Precisamos ter muito claro que até este ponto não há abuso moral, não há ética ferida, na união de duas pessoas que se amam e que querem reconhecer perante a lei sua união.
O ponto nevrálgico que faz com que a sociedade entre em ebulição quanto ao reconhecimento das uniões homossexuais está em confundir um ganho de maturidade com os programas experimentais e aberrantes que pretendem difundir que experimentar relações homossexuais deve ser uma passagem obrigatória para o ser que desabrocha para vida sexual, como acontece no Brasil, como acontece abertamente em uma das escolas em que meus filhos estudaram, em que se instituiu um dia em que os rapazes vão ´para escola vestidos de moça e fazem apresentações artísticas e as moças de rapazes e se apresentam para receber notas por isso. 
O problema está em nomear a um jovem gay em crise aberta contra o sistema, como orientador pedagógico de uma escola infantil. 
Mas nós convivemos com essa realidade e teremos que enfrentar esta fase alterada mantendo-nos sóbrios e sensatos, tanto como acontece quando uma professora hétero agride um pequenino por problemas psicológicos devido a ter sido diagnosticada como estéril. Neste caso, quando a professora ou monitora ataca uma criança, nosso filho, ou criança que esteja sob nossa proteção, levamos a causa até a justiça e lutamos por justiça. 
A justiça é para todos, inclusive a maior, que é feita por Deus, os Deuses, como ocorreu em Sodoma, depois de para lá terem sido enviados anjos para a casa de Ló, anjos que tiveram a integridade ameaçada pela turba que gritava da rua pedindo que Ló os fizesse sair para a rua porque os transeuntes que os viram, os cobiçaram por sua beleza e exigiam terem relações sexuais com eles, os anjos  conseguiram escapar carregando Ló e sua família para fora da cidade antes do massacre da mesma.
Quanto ao risco de sermos cobiçados, de nossos filhos serem cobiçados pelos homossexuais, será o mesmo que existe por parte dos héteros, e não importa o quanto estrebuchemos. 
Meu filho não sai de casa e se casa com uma libertina apavorante, porque é o padrão moral que ele aprendeu com minha educação presente que ele usa como critério para escolher sua esposa, e se apesar de ele ter um senso moral elevado, de eu insistir em conversar abertamente sobre o erro do programa de conteúdo homossexualizante da escola, de eu ser uma mãe católica, ele escolhe casar-se com um homem, é um sinal de que nada o demoveria de seguir o que seu espírito manda. Neste caso, o que é sugerido? Cura? Marginalização? 
Homossexualidade, não há o que temer, estamos vivos e cheios de graça, prontos a reagir, não estimulemos, mas não marginalizemos em nome de Deus. Pense se não é a promiscuidade que te apavora, e que confundes com homossexualidade, escolha que abriga tantos promíscuos, mas que não a definem. Os meus amigos homossexuais são bem resolvidos e não sofrem como Cristo sofreu, nem tampouco afrontam com heresias a fé alheia, mais antes são devotos e praticantes, tão entrosados nas religiões que escolheram praticar quanto qualquer hétero.
Com a recente decisão americana, os promíscuos estão desnudos: Sodoma! Depois não diga que não avisei!

Foto: De uma noite em que temi pelo destino da maioria

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